segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O que faz um historiador?

 Site da imagem: historiadoensino.blogspot.com

"O historiador é um profissional que constrói compreensões sobre a vida dos homens no tempo, acreditando que a experiência por eles vivida é valiosa para que possamos compreender o mundo que nos cerca e para que possamos nos posicionar diante dele. O profissional da História busca textos, objetos, fotografias, mapas, tudo o que possa ser vestígio de uma experiência humana e interpreta tais vestígios observando os sentidos particulares que a experiência no tempo e no espaço lhe definiram." 

Para  saber mais, leia o restante do texto clicando no link abaixo:
PUC-Rio: História

Não existem verdades absolutas em História

    Em "Introdução ao estudo da História", vimos que podem existir versões diferentes para um mesmo fato. E que o historiador, como não sabe exatamente o que aconteceu, precisa reunir o maior número possível de documentos que irão ajudá-lo a reconstituir os fatos e a construir a sua versão sobre o assunto estudado. A história é, então, a interpretação do historiador sobre o passado e a sua relação com o presente. 

Vimos também que o conhecimento é cumulativo e sempre deve ser reavaliado, pois é possível fazer novas descobertas até quando investigamos um fato bem estudado do passado, uma vez que novos documentos podem ser encontrados, e estes podem levar a uma outra versão deste fato. Um dos exemplos dados sobre o assunto, e que mais despertou o interesse dos alunos de algumas turmas, foi a respeito dos exames feitos na múmia do faraó Tutancâmon, há cerca de cino anos, e que trouxeram vários dados novos sobre essa pessoa que viveu há mais de três milênios...

Tomografias computadorizadas e exames de DNA mudaram muito do que se sabia sobre esse famoso faraó: surgiram novidades a respeito da causa da sua morte,  assim como sobre quem seria a sua mãe e até em relação à existência de malária (uma doença infecciosa transmitida pela picada de um mosquito, assim como a dengue) no Antigo Egito! Algumas teorias chegaram a ser “levadas à tumba”, ou seja, foram descartadas...

Abaixo, temos parte de uma matéria de jornal (intitulada "Malária matou Tutancâmon - Dono de uma saúde frágil, faraó teve a infecção agravada por uma fratura na perna"), de fevereiro de 2010, sobre os resultados destas pesquisas. Veja só quantas novidades trouxeram:


Fonte: O GLOBO - 17/02/2010

  E aí, ficou curioso(a)? Quer saber mais sobre este assunto? Então clique AQUI e vá até uma postagem antiga do blog que traz mais detalhes a respeito da vida (e da morte) do rei Tut!



"Um ataúde de ouro sólido, pesando cerca de 110 quilos, abriga os restos mortais mumificados do faraó Tutankhamon."



Fonte da imagem: viajeaqui.com.br

sábado, 15 de fevereiro de 2014

O GLOBO de hoje: A genética como ferramenta para contar histórias do nosso passado

Todos juntos e misturados

Ilustração mostra o exército de Gengis Kahn atacando uma fortaleza: expansão do Império Mongol introduziu o DNA mongolês em populações espalhadas por milhares de quilômetros entre o Nordeste da Ásia até a Turquia

Atlas da miscigenação global mostra como eventos históricos moldaram o perfil genético de populações ao redor do mundo

   "Ao longo dos últimos 4 mil anos, impérios surgiram e caíram, com guerras e invasões provocando migrações em massa, enquanto rotas de comércio transportavam ouro, seda, especiarias e escravos. Tudo isso envolveu a movimentação de milhões de pessoas, em processos que moldaram o perfil genético de populações ao redor do planeta. Até recentemente, tais efeitos não podiam ser detectados, cenário que mudou com o avanço das tecnologias de pesquisa do DNA. E foi unindo o poder do genoma com novas abordagens estatísticas que uma equipe internacional de cientistas produziu o primeiro atlas da miscigenação global. Com base apenas em dados genéticos, os pesquisadores foram capazes não só de relacionar o DNA de diversos grupos humanos atuais a eventos históricos conhecidos — como as conquistas de Alexandre, o Grande; a expansão do Império Mongol; o tráfico de escravos pelos árabes e a colonização das Américas, entre outros — como revelar a possível existência de outros ainda desconhecidos pelos historiadores."

Leia mais sobre esse assunto em O GLOBO 


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O BLOG NA MÍDIA...

Nosso blog na Revista de História da Biblioteca Nacional - edição de fevereiro/2012:



Antes e depois do 'blog'

Professoras provam que a Internet nem sempre afasta os alunos da boa leitura. Pelo contrário: na web eles se tornam curiosos coautores

Para ler o artigo, escrito por mim e pela professora Carolina Medeiros, basta clicar na imagem ao lado. 








Nosso blog no Globo Educação 
- matéria de 18/outubro/2013:


Fonte: Globo Educação

Segue o link, no site do Globo Educação, para matéria sobre o nosso blog:


Fonte: Globo Educação

Imagens: Alessandra de Paula

SEJA BEM-VINDO AO 6º ANO!


Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.

(Rubem Alves)