segunda-feira, 29 de setembro de 2014

E mais uma vez, atendendo a muitos pedidos, mais informações sobre a CIRCUNCISÃO - ou "berit milá" - 4ª edição


Material utilizado em uma cerimônia de berit milá 
exibido no museu da cidade de Göttingen (Alemanha)
(site da imagem: wikipedia.org)

E disse Deus a Abraão: “Eu te farei pai de um grande povo e te abençoarei. O meu pacto eterno contigo será: que eu seja o teu Deus e o da tua descendência. E eu te darei a terra de Canaã. Em sinal dessa aliança, todos os homens entre vós serão circuncidados.”
Bíblia, Antigo Testamento, Gênesis, 17

     Muitos alunos quiseram mais informações a respeito da cerimônia religiosa judaica da circuncisão, ou "berit milá", na qual o recém nascido junta-se ao povo judeu.  É nesta cerimônia, símbolo da aliança entre Deus e o povo de Israel, que o menino recebe seu nome. 

       Então, aí vai o link:


Fonte: chabad.org.br

Agora, os SOBRENOMES JUDAICOS... - 3ª edição

Schwartz                 Blat                        Weiss
                
Berg              Kupfer              Gross            Schneider    
  
 Fischer                 Rosenberg                  Bloch

    
   Podem estar relacionados a cores, metais, pedras preciosas, características físicas, ofícios, enfim...

   Quer conhecer o significado (e até um pouquinho da história) destes e de outros sobrenomes judaicos? É só clicar AQUI .



Ah, dê uma olhada nesse trecho da matéria (copiado e colado abaixo) e depois me diga o que achou! 

  Existem muitas histórias de mudanças dos sobrenomes. Durante as conversões forçadas na Espanha e em Portugal, muitos judeus se converteram, adotando novos sobrenomes, que as paróquias escolhiam para os "cristãos novos", como, Salvador ou Santa Cruz


  Mais tarde, ao fugir para a Holanda, América ou ao Império turco, voltaram à religião judaica, sem perder seu novo sobrenome. Assim apareceram sobrenomes como Diaz ou Dias, Errera ou Herrera, Rocas ou Rocha, Marias ou Maria, Fernandez ou Fernandes, Silva, Gallero ou Galheiro, Mendes, Lopez ou Lopes, Fonseca, Ramalho, Pereira e toda uma série de denominações de árvores frutíferas (Macieira, Laranjeira, Amoreira, Oliveira e Pinheiro). Ou ainda de animais como CarneiroBezerra, Lobo, Leão, Gato, Coelho, Pinto e Pombo.


  Outra mudança de sobrenomes foi causada pelas guerras. As pessoas perderam ou quiseram perder seus documentos e se "conseguia" um passaporte com sobrenome que não denunciava sua origem, para cruzar a salvo uma fronteira. Nos fins do século XIX, o Czar da Rússia exigia 25 anos de serviço militar obrigatório, especialmente dos judeus. Muitos imigrantes fugiram da Rússia e da Ucrânia com passaportes mudados para evitar uma vida dedicada ao exército do Czar.

  Outra questão é que somos filhos de imigrantes, e muitos sobrenomes se desfiguraram com a mudança de país e de idioma. Às vezes eram os funcionários da Alfândega ou da Imigração, outras o próprio imigrante que não sabia espanhol, ou escrevia mal. Por isso, muitos integrantes da mesma família têm sobrenomes similares em som, mas escritos com grafia diferente.


E aí, encontrou o sobrenome de alguém que você conheça?

Fonte: chabad.org.br

OS NOMES JUDAICOS


Gabriel        Tamarah        Adelle        Ariel        Zac           

     Samuel        Rafael        Phineas        Nathan     

Deborah           Daniella, Daniela, Danielle             

David        Jennifer        Ruth        Jonathan         Joel      

Hannah            Daniel           Alex, Alexandre   

      Rachel            Gabriela, Gabriella, Gabrielle         Caleb


    Para os judeus, nomear um recém-nascido é algo sagrado. E meninos recebem o seu nome em ocasião diferente das meninas
      A escolha do nome pode ser uma homenagem a um parente e a sua repetição ao longo das gerações, uma garantia de que não seja esquecido. 
      Os nomes podem ser bíblicos, remeter à natureza, ser nome de anjos, enfim.

     Clique AQUI e saiba mais sobre como se dá a escolha de um nome judaico.

     E, logo no final do texto, você encontrará outros links para sugestões (e signifiacado) de nomes judaicos masculinos femininos.  

        De repente, até o seu está lá...



(O site utilizado nessa postagem foi um achado da Diovana - ex 602/2011, atual 902. Mais uma vez, obrigada, Diovana!)


             Fonte: site da  Associação Israelita de Beneficência Beit Chabad do Brasil  

A religião monoteísta mais antiga: o judaísmo - 2ª edição

Site da imagem: http://comjudaicabh.wordpress.com/simbolos-judaicos/
"Torá, ou a Bíblia hebraica, que é chamada pelos cristãos de Velho Testamento, reúne especialmente os cinco primeiros livros da Bíblia,[...] o chamado Pentateuco. Pelo menos uma cópia da Torá, em hebraico, é guardada em cada sinagoga em forma de pergaminho."

   "O judaísmo é a mais antiga das quatro religiões monoteístas do mundo e a que tem o menor número de fiéis. Ao todo são cerca de 12 a 15 milhões de seguidores. Segundo analistas, se não houvesse o Holocausto - matança em massa de judeus, ocorrida entre as décadas de 30 e 40 no século XX -, o número de judeus seria de 25 a 35 milhões em todo o mundo. E muitos  deles viveriam na Europa."

    "Os judeus vivem sob um pacto com Deus, segundo eles, não para benefício  próprio, mas para o benefício de todo o mundo. O grande estudioso do judaísmo Hillel (que viveu entre 70 a.C e 10d.C) resumiu assim o significado da religião: Não faça a seu próximo aquilo que não gostaria que fosse feito a você. Esse é o centro da lei judaica, o resto são meras observações."

    "O judaísmo é uma religião da família. Os judeus se consideram parte de uma comunidade global com laços estreitos com outros judeus. Grande parte da fé judaica é baseada nos ensinamentos recebidos no lar e nas atividades em família."

Princípios dos judeus em relação a Deus:


  • Judeus devem adorar somente um Deus e não outros deuses.

  • Deus é transcendental, está acima de qualquer coisa.

  • Deus não tem um corpo, ou seja não é masculino, nem feminino.

  • Ele criou o universo sem ajuda.

  • Deus é onipresente e onipotente.

  • Deus é atemporal. Sempre existiu e sempre vai existir.

  • Deus é justo, mas também é misericordioso.

  • Ele é um Deus pessoal e acessível. Deus se interessa por cada um  

  • individualmente, ouve a todos individualmente e fala com as 
    pessoas das


    mais diferentes e surpreendentes formas.

    Para ler a matéria completa, é só clicar AQUI .

    Fonte: noticias.terra.com.br

    quinta-feira, 11 de setembro de 2014

    Roteiro de estudo para a prova do dia 20 de setembro



    ·     Final do Neolítico – nascimento das cidades – Cap. 4

    A agricultura e a criação de gado: *
     - o homem como um produtor, em vez do mero predador de antes;
     - a criação de utensílios e técnicas e o aumento da produtividade;
     - a produção do excedente  e o surgimento do comércio;
     - a importância da metalurgia.

    O processo de sedentarização: *
     - o pleno desenvolvimento da agricultura e da domesticação de animais;
     - a especialização do trabalho;
     - a diferenciação social;
     - o poder político centralizado;
     - o exército profissional;
     - a arquitetura sólida;
     - enfim, a vida sedentária;
      ou seja, os elementos que definem uma cidade.



    ·     Mesopotâmia – Cap. 5 *

    Os poderes do rei antigo:

     - a Babilônia de Hamurábi e seu código de leis (a sociedade; a lei de talião) *

    A servidão coletiva *

    O politeísmo *

    As monarquias teocráticas *

    Obs.: A escravidão - existia, mas os escravos eram poucos.



    ·     Antigo Egito – Cap. 6 *

    Uma dádiva do Nilo e trabalho coletivo*

     - as técnicas de controle do meio ambiente (a abertura de canais de irrigação e a construção de diques, por exemplo)

    O faraó como governante supremo, o poder central

    A sociedade egípcia, diferenciada e hierarquizada:
     - as poucas chances de ascensão social: o ofício de escriba

    O porquê da mumificação *

    O significado do trabalho para os egípcios antigos

    A crença na vida após a morte influências na vida ANTES da morte *

    A servidão coletiva

    O politeísmo * 

    A teocracia *

    Obs.: A escravidão - existia, mas os escravos eram poucos.

    ATENÇÃO: Estudar pelo livro, pelo caderno e aqui pelo blog, principalmente onde houver a marcação * (Cada asterisco é um link para uma postagem correspondente ao assunto, basta clicar nele!). 


    BOM ESTUDO E BOA PROVA!

    Imagens: arquivo pessoal


    Vídeo: "O Egito Antigo" / 3ª edição

       Essa postagem serve como um reforço nos estudos sobre o Egito Antigo para a avaliação deste 2º trimestre. Trata-se de um vídeo, hospedado no YouTube, dividido em duas partes, do programa "Novo Telecurso - Ensino Médio", da Rede Globo. Há algumas (poucas) partes que nós não vimos nas aulas (como detalhes sobre a unificação dos nomos e os períodos do Império e do Baixo Império - são apenas curiosidades e, claro, não serão abordadas nas provas). Ah, e o mito de Osíris também está diferente: como  já conversamos, quando se trata de mitos e lendas, há sempre várias versões... Mas, no geral, está tudo muito bom. Então, aproveite! 

    Primeira parte:



    Segunda parte:



    Fonte: Rede Globo / YouTube

    terça-feira, 9 de setembro de 2014

    Para quem quiser ainda mais detalhes sobre a mumificação... - 4ª edição

    Vasos canopos (ou canópicos)
    Neles eram guardados, respectivamente, 
    os intestinos, o estômago, os pulmões e o fígado do morto

    Site da imagem: asb.rio.nom.br 

         E aí, quer mais detalhes sobre a mumificação? Clique no link Aventuras na História e conheça os seis passos do processo que podia levar até setenta dias para ser concluído. 

    "Anatomia de uma múmia" (5ª edição adaptada) - com o INTERATIVO em que você conduzirá o embalsamamento de um corpo, tal como ocorria no Egito Antigo

    Anúbis 
    (deus com cabeça de chacal protetor das múmias)
    Site da imagem: hist7alfandega.blogspot.com (10/09/10)

        Nas aulas de hoje (para as turmas 601 e 602 - com as demais turmas, será na quinta-feira, dia 11), vimos que nas tumbas dos egípcios antigos (os das camadas mais privilegiadas), poderiam estar guardados objetos do dia-a-dia, bebida e comida, roupas, armas, joias, mobília, além dos papiros funerários, hoje conhecidos como "Livro dos Mortos". Tudo isso nos revela muitas informações sobre como era a vida no Egito Antigo e constitui importantíssimos documentos desta época

       Já as pessoas comuns, que não faziam parte dos privilegiados, poderiam ser mumificadas desde que pudessem pagar por isso, só que todo o processo seria bem mais simples. A maioria da população, contudo, era sepultada em covas rasas cavadas no deserto.  

       Nesta postagem você encontrará um material interessantíssimo, produzido pelo Discovery Brasil, que trata da reconstituição de uma tumba, com seus possíveis conteúdos originais. Como modelo, foi escolhida a de Menna - um oficial que viveu durante o reinado de Tutmés IV (1400 - 1390 a.C.) ou de seu sucessor, Amenhotep III -, localizada na margem  ocidental do rio Nilo, em Luxor.

    Mas atenção ao acessar o link, pois, para que você aproveite todo o conteúdo, deverá observar que há três etapas: - capela, a tumba e a múmia:   

    • Ao clicar nas paredes da "capela", você aprenderá sobre as crenças dos egípcios antigos
    • Ao entrar na "tumba"verá como e com quais objetos eram enterrados os mortos
    • Finalmente, ao chegar na "múmia"participará do processo de embalsamamento. ATENÇÃO! Conforme falei na aula, é neste momento que você conduzirá o embalsamamentoatravés do interativo que descreve todo o processo. 

       Observe atentamente toda a variedade de itens que deveriam acompanhar este homem em sua morte ou, como acreditavam, em sua vida eterna...


    PARA IR ATÉ "ANATOMIA DE UMA MÚMIA", BASTA CLICAR AQUI.


    Vamos lá, aproveite!
    (E depois me conte como foi...)

    quinta-feira, 4 de setembro de 2014

    "A Maldição de Tutankamon" - Discovery Channel / 4ª edição


        Conforme prometi para a 603 no sábado e para a 606 na aula de hoje, logo abaixo está o documentário do Discovery Channel"A Maldição de Tutankamon".

        Sei que vocês tendem a se interessar mais pelo lado da "maldição" (eu sei, eu sei, já tive a idade de vocês e também gostava destas coisas...), mas procurem aproveitar também para acompanhar como foi (e o que foi) a incrível descoberta do túmulo deste faraó - o ÚNICO encontrado praticamente intacto.
       
        Ah, e depois de assistir, não esqueça de me contar o que achou...


    Essa é especialmente para que gosta de ler: "O DNA do faraó Tutankhamon" - 3ª edição


     "Quaisquer que fossem os defeitos de Tut, a imagem que nos legou é de uma perfeição resplandecente - acima, a sua emblemática máscara funerária feita de ouro, metal considerado pelos antigos egípcios como a carne dos deuses."

     

    Exames de DNA revelam a verdade sobre os pais do faraó-menino e novas pistas de sua morte prematura

     

       "Um ataúde de ouro sólido, pesando cerca de 110 quilos, abriga os restos mortais mumificados do faraó Tutankhamon."

        "Filho de uma união entre irmãos, o faraó sofria de uma má-formação congênita no pé e de uma doença óssea que lhe dificultavam a locomoção. O casamento endogâmico pode ter causado a deformidade e até mesmo impedido que tivesse herdeiros com a esposa." 
     (Por Zahi Hawass - autoridade mundial em Egiptologia)


    Para ler toda a matéria, acesse: National Geographic Brasil


    UM POUCO MAIS SOBRE O REI TUT:


    Perspectiva da tumba
    Site da imagem: aleidaatracao.blogspot.com.br


    Sarcófagos - estes são réplicas  
    Os originais têm mais de 100 kg em ouro maciço.
    Havia, ao todo, três em sua tumba - do menor para o maior, um dentro do outro. A múmia ficava, claro, dentro do menor deles. Sobre a cabeça da múmia estava a máscara mortuária.
    (clique na imagem para vê-la com mais detalhes)
    Site da imagem: panoramio.com 



    A belíssima máscara mortuária - vista lateral
    Site da imagem: historiadaarte2009

    O mito que fortalecia a teocracia egípcia - 4ª edição atualizada

    O Tribunal de Osíris
    (Analisado nas aulas desta semana...)
    Site da imagem: palavreado.com.br

       Para entender a antiga civilização egípcia, vimos que é necessário, antes de tudo, conhecer um pouco da mentalidade do povo que a construiu e, para tal, nada melhor que conhecer a sua mitologia

        Nas aulas do sábado passado, analisamos o mito de Osíris, simbolicamente associado às cheias anuais do Nilo, que fertilizam o solo do Egito: ele representa o retorno da vida após o período da seca. Da mesma forma, a gravidez de Ísis, fecundada pelo marido morto, remete à ideia da morte dando origem à vida. Na dualidade "bem X mal", em oposição ao bom e sábio Osíris, temos o seu irmão mau e invejoso Set, associado ao deserto e à ausência de vida. Por fim, Hórus, o filho póstumo de Osíris e Ísis, concebido para vingar a morte de seu pai e proteger a humanidade das maldades de Set, toma posse do trono dos vivos, encarnado na pessoa do faraó. 

         Política e religião se fundem: o faraó era o deus vivo, substituto do pai no governo dos homens na Terra. Protetor do povo das maldades de Set, deveria ser amado e respeitado. Eis a teocracia egípcia.

        Bom, mas todo este papo de deuses deixou em muitos alunos um "gostinho de quero mais"...
        Atendendo a pedidos, o link abaixo trata destes e alguns outros deuses egípcios: