terça-feira, 28 de abril de 2015

Vídeo sobre os primeiros seres humanos e sua chegada à América

Em 2011, procurando na web material a respeito da evolução da nossa espécie, acabei encontrando, no YouTube, uma série do Discovery Channel que trata desde como viviam os primeiros seres humanos até a chegada deles à América: "Homem pré-histórico: Vivendo entre as feras". Como os alunos desde então gostaram bastante, postarei novamente para vocês. Veja a sinopse: 
    
 "Prepare-se para uma viagem na era da pré-história. Entre 12 e 40 mil anos atrás, o homem moderno já havia se estabelecido em todos os continentes, com exceção da Antártica. Ele convivia com tigres dentes-de-sabre, mamutes e ursos gigantes. Aqui [neste documentário], foram usados os mais modernos recursos tecnológicos e científicos para que se vejam nossos ancestrais vivendo entre as feras e lutando pela sobrevivência da forma mais realista possível."  (Sinopse  junto ao vídeo, no YouTube)





    Se achar o documentário muito longo, assista-o aos poucos. Mas assista... Muito do que estamos estudando está lá. Ele vem dividido em cinco partes e todas são muito boas!


   De acordo com um trecho do final, aqui transcrito e adaptado, você verá como se deu o triunfo da espécie humana, graças à sua inteligencia, ao domínio da linguagem e da comunicação e à sua habilidade em se adaptar a qualquer desafio - qualidades estas que levaram a nossa espécie a todos os cantos do planeta... e além. Enfim, você verá que Homo sapiens sapiens não apenas vivia entre as feras como também as dominou. 



As cinco partes vêm abaixo. 





Site da imagem: blockbusteronline.com.br

Para a 602, que ainda não tem o livro...









Fonte: DOMINGUES, Joelza Ester. História em documento: imagem e texto. São Paulo: FTD, 2006. 


sexta-feira, 17 de abril de 2015

A qualquer momento, podem surgir "novidades do passado": "Família italiana descobre tesouro arqueológico durante reforma de banheiro"

"Ao consertar o encanamento e a fossa em sua casa em Lecce, Luciano Faggiano e seus filhos se depararam com vestígios de civilização pré-romana." 
(no G1 Mundo, por Alejandro Millán Valencia, da BBC Mundo)

  Ah, essa matéria me fez lembrar de um dos meus sonhos de infância... Quantas e quantas vezes, com a cabeça virada de tanto ler Monteiro Lobato, procurei coisas legais assim pelo quintal lá de casa... Até petróleo, por causa de O Poço do Visconde, e engarrafar saci em dia de vendaval! Tudo em vão.. 
  Imagina, então, não procurar, mas encontrar, um tesouro arqueológico desses??? Seria o máximo!!! 

Quer saber o que essa família italiana encontrou, e como encontrou, assim, do nada? Basta clicar AQUI!

E clicando AQUI, você irá até a página do TripAdvisor com muitas fotos do Museo Faggiano Lecce.

E tem mais! Para ter uma visão panorâmica desse museu, como se você estivesse lá, é só clicar AQUI.   


Site da imagem: g1.globo.com

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Os povos nômades: ontem e hoje, dentro e fora do Brasil - imagens

Pastores nômades acampando perto de Namtso em 2005. 
Aproximadamente 40% da população do Tibete são nômades ou semi-nômades.
(Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Nomadismo)



Família Sami da Noruega, por volta de 1900. 
Renas têm sido criadas por povos nômades árticos e subárticos há séculos.
(Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Nomadismo)



Litografia de 1848 mostrando nômades Ghilzai no Afeganistão.
(Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Nomadismo)



Grupo contemporâneo de nômades do Afeganistão
(fonte:www.brasilescola.com) 



Saharauis - cultura secular, de tradições e língua comum: o Hassania
(Fonte: aapsocidental.blogspot.com)



Iurta: tenda dos tsaatan - criadores de renas que vivem isolados na fronteira com a Rússia, entre a taiga e as montanhas.
Não há um bairro de iurtas, como na maioria das cidades da Mongólia. As iurtas – ou gers, em mongol – são tendas circulares, com estrutura de hastes de madeira, cobertas por uma camada de feltro no interior, outra intermediária de tecido impermeável ou plástico e por último uma lona branca, que funcionam como isolantes no calor ou no frio. Mantêm o frescor no verão de trinta graus e o calor no inverno de menos trinta.
(Fonte: odeporica.blogspot.com)



Povo cigano ou "romani"
(Fonte: eudirancarneiro.quinarionline.com)



Ciganos em Planaltina - DF
(Fonte: memoria.ebc.com)

O nomadismo hoje - 3ª edição adaptada

    Nas aulas desta semana, quando estudamos sobre como viviam os primeiros seres humanos, vimos que era exclusivamente através da caça, da pesca e da coleta que esses nossos ancestrais obtinham o que precisavam para sobreviver. Sua dependência em relação à natureza era total. Sendo assim, quando a caça e a pesca estavam escassas e não havia mais o que coletar, esses homens eram obrigados a sair à procura de locais onde houvesse mais possibilidades de sobrevivência. Eram nômades, portanto.

    Vimos, então, que o nomadismo é o modo de vida dos grupos humanos que não têm moradia fixa e vivem se deslocando em busca de alimentos ou de melhores condições de vida. 

   Entre os grupos paleolíticos, o nomadismo estava relacionado à vida totalmente dependente da natureza, ou seja, de sobreviver apenas da caça, da pesca e da coleta. 


    Conforme conversamos em aula, ainda hoje há populações que, por questões culturais, têm vida nômade, como é o caso do povo beduíno e de alguns mongóis
Como exemplos, utilizarei relatos de duas 
crianças de famílias de tradição nômade:
Erdene Sabahque aparecem no livro Crianças como Você, da editora Ática - cuja capa aparece aqui à esquerda.


Vamos, então, conhecer um pouco  da vida dessas crianças?






 Erdene:


"Erdene tem dez anos e vem da Mongólia, na Ásia central. Ele mora em Tsaluu, uma localidade remota onde sua família cria cavalos, vacas, ovelhas e cabras. Erdene, os pais e Oyon Erdene, a mais nova de suas irmãs, passam os dias úteis em uma aldeia a 9 km de Tsaluu, para que as duas crianças frequentem a escola. Só voltam a Tsaluu nos fins de semana e nas férias escolares."
    
Eles vivem em tendas!

    "A casa de Erdene em Tsaluu é uma grande tenda circular, do tipo ger. Os gers foram desenvolvidos há séculos para se adequarem à vida nômade dos mongóis. São fáceis de desmontar e transportar. Embora muitos mongóis não sejam mais nômades, os gers ainda constituem a habitação mais popular." 


Sabah:
  

      "Sabah Khleifat tem nove anos e mora na Jordânia. Ela pertence ao povo beduíno, que vive nos desertos do norte da África e do Oriente Médio. Os beduínos são nômades, ou seja, vão de um lugar a outro em busca de novas pastagens. Muitos, incluindo a família de Sabah, estão se estabelecendo em cidades e aldeias. Mas, nos meses quentes do verão, a família fica numa tenda beduína tradicional."

Durante o inverno...

    "A residência de inverno da família são duas casas de pedra, uma para os homens, outra para as mulheres. Para Sabah, a melhor parte da residência é o salão, onde recebem as visitas. Esse amplo cômodo tem almofadas junto às paredes, para as pessoas se sentarem. Os beduínos são muito hospitaleiros: é tradição não negar abrigo a ninguém." 

Frescor no verão...

    "No verão, quando as temperaturas chegam a mais de 40ºC durante o dia, a família de Sabah fica numa grande tenda. O chão é coberto com tapetes e almofadas e há colchões para dormir. A família levanta os lados da tenda para deixar a brisa entrar. Em geral, as tendas beduínas são feitas de lã de cabra, e seu nome árabe significa 'casa de pelo'." 

(Crianças como Você - Barnabas e Anabel Kindersley)



E aí, o que achou??? 


    Bom, todo o livro Cianças como Você é muito, muito interessante... Assim como Erdene e Sabah, outras crianças, de várias regiões do planeta, têm o seu cotidiano mostrado lá. Muitas delas com uma vida bastante diferente da sua, porém TODAS CRIANÇAS COMO VOCÊ.

    Quem vem do Pedrinho, já conhece algumas dessas histórias, não é? De repente, até tem o livro em casa!


    E para quem não conhece, fica a dica...  


Para entender melhor a Evolução das Espécies

Este vídeo de animação sobre a Evolução explora como surgiu toda a diversidade de seres vivos a partir de um antepassado comum. Apresenta a árvore da vida, em que todos os seres vivos são aparentados, e explica o aparecimento de novas espécies. Trata, ainda, da contribuição dos estudos sobre evolução para outras áreas científicas e para a sociedade. 

"Nós, os fantásticos seres vivos: uma breve história da evolução" é uma co-produção do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) e do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB), em Portugal.


É MUITO BOM! VALE A PENA ASSISTIR!





Folha de São Paulo: "Cientista que sequenciou genoma neandertal conta como descoberta abalou a antropologia"

Folha de São Paulo: 07 de março de 2014 - C6 (versão impressa)


   Svante Pääbo: das suas revelações, "aquela que chamou mais a atenção, sem dúvida, foi a de que Homo sapiens e Homo neanderthalensis legaram ao planeta os frutos de uma inusitada história de amor. Pessoas de etnias europeias ainda carregam no DNA cerca de 3% de ancestralidade neandertal."

           
   Para alguns cientistas, o Homo sapiens (a nossa espécie) teria contribuído para a extinção do Homo neanderthalensis. E essa espécie serviu de tema para uma matéria da Folha de São Paulo no ano passado presente no título dessa postagem: "Cientista que sequenciou genoma neandertal conta como descoberta abalou a antropologia".  A matéria é de Rafael Garcia e trata do novo livro do geneticista sueco Svante Pääbo sobre a importância das pesquisas que têm como base a análise do DNA. 
   

Abaixo, seguem algumas das principais realizações desse cientista, assim como outras informações acadêmicas a seu respeito.

Folha de São Paulo: 07 de março de 2014 (versão digital)


E, para ler a matéria completa, basta clicar AQUI.
  
BOA LEITURA!

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Para a 602, que, até o momento, ainda não recebeu o livro de História...

Para o caso de os livros não chegarem, nem nesta semana, aí vão as cópias das páginas que trabalharemos nas próximas aulas.





Fonte: DOMINGUES, Joelza Ester. História em documento: imagem e texto. São Paulo: FTD, 2006. 

A evolução do homem - e ainda o conceito de CULTURA, por Darcy Ribeiro

   Nas nossas próximas aulas, estudaremos sobre os primeiros grupos humanos e veremos que, atualmente, há apenas uma espécie de ser humano habitando o planeta: a nossaHomo sapiensMas já houve outras, algumas que até podem ter convivido entre si (inclusive com a nossa), porém todas já extintas, exceto a nossa, claro. 

   Além do Homo sapiens, existiram outros hominídeos (primatas semelhantes ao ser humano). O primeiro hominídeo bípede conhecido é o Australopithecus (surgiu há cerca de 5,5 milhões de anos). Depois deles surgiram hominídeos do gênero Homo, isto é, com capacidade para fabricar utensílios e  articular uma linguagem e se comunicar

   Podemos dizer, então, que com essas espécies começa a História: 
  • Homo habilis (há cerca de 2,4 milhões de anos); 
  • Homo erectus (há cerca de 1,6 milhão de anos); 
  • Homo neanderthalensis - ou Homo sapiens neanderthalensis...  (há cerca de 200 mil anos) e 
  • Homo sapiens - ou Homo sapiens sapiens... (há cerca de 120 mil anos). 
   É importante reforçar, mais uma vez, que não há prova de evolução direta entre essas espécies. Portanto, uma espécie de Homo não gerou a outra, mas, ao contrário, há evidências de que diferentes espécies de Homo existiram na mesma época, como já disse acima e na folha desta semana.  

   Além disso, desde o momento em que passaram a confeccionar instrumentos e a desenvolver uma linguagem articulada, as espécies dentro do gênero Homo se distinguiram das demais e criaram o mundo da cultura. Principalmente quanto à nossa espécie, Homo sapiens, transformar a natureza e a si próprio por meio do trabalho passou a ser a sua principal característica. A partir de então, a evolução biológica ocorre simultaneamente à evolução cultural. E a nossa capacidade de produzir cultura se deve tanto às características físicas que adquirimos com a evolução biológica quanto às próprias heranças culturais que recebemos de nossos antepassados.

   Bom, já que estamos falando de cultura, que tal entender melhor esse conceito? Para isso, nada melhor que um texto do antropólogo Darcy Ribeiro feito especialmente para pessoas da sua idade. Que tal?


     CULTURA 

   Além dos seres vivos e da matéria cósmica, existem, também, coisas culturais, muitíssimo mais complicadas. Chama-se cultura tudo o que é feito pelos homens, ou resulta do trabalho deles e de seus pensamentos. Por exemplo, uma cadeira está na cara que é cultural porque foi feita por alguém. Mesmo o banquinho mais vagabundo, que mal se põe em pé, é uma coisa cultural. É cultura, também, porque feita pelos homens, uma galinha. Sem a intervenção humana, que criou os bichos domésticos, as galinhas, as vacas, os porcos, os cabritos e as cabras não existiriam. Só haveria animais selvagens. 
   A minhoca criada para produzir humo é cultural, eu compreendo. Mas a lombriga que você tem na barriga é apenas um ser biológico. Ou será, ela também, um ser cultural? Cultural não é, porque ninguém cria lombrigas. Elas é que se criam e se reproduzem nas suas tripas. 
   Uma casa qualquer, ainda que material, é claramente um produto cultural, porque é feita pelos homens. A mesma coisa se pode dizer de um prato de sopa, de um picolé ou de um diário. Mas essas são coisas de cultura material, que se pode ver, medir, pesar. 
   Há, também, para complicar, as coisas da cultura imaterial, impropriamente chamadas de espiritual – muitíssimo mais complicadas. 
   A fala, por exemplo, que se revela quando a gente conversa, e que existe independentemente de qualquer boca falante, é criação cultural. Aliás, a mais importante. Sem a fala, os homens seriam uns macacos, porque não poderiam se entender uns com os outros, para acumular conhecimento e mudar o mundo como temos mudado. A fala está aí, onde existe gente, para qualquer um aprender. Aprende-se, geralmente, a da mãe. Se ela é uma índia, aprende-se a falar a fala dos índios, dos Xavantes, por exemplo. Se ela é uma carioca, professora, moradora da Tijuca, a gente aprende aquele português lá dos tijucanos. Mas, se você trocar a filhinha da índia pela filhinha da professora e criá-la, bem ali, na praça Saens Peña, ela vai crescer como uma menina qualquer, tijucana, dali mesmo. E vice-versa, o mesmo ocorre se a filha da professora for levada para a aldeia Xavante: ela vai crescer lá, como uma xavantinha perfeita – falando a língua dos Xavantes e xavanteando muito bem, sem nem saber que há tijucanos. 
   Além da fala, temos as crenças, as artes, que são criações culturais, porque inventadas pelos homens e transmitidas uns aos outros através das gerações. Elas se tornam visíveis, se manifestam, através de criações artísticas, ou de ritos e práticas – o batizado, o casamento, a missa – em que a gente vê os conceitos e as ideias religiosas ou artísticas se realizarem. Essa separação, de coisas cósmicas, coisas vivas, coisas culturais, ajuda a gente de alguma forma? Sei não. Se não ajuda, diverte. É melhor que decorar um dicionário, ou aprender datas. Você não acha? 

(RIBEIRO, Darcy. Noções de coisas. São Paulo: FTD, 2000. p. 34.)

Darcy Ribeiro (1922-1997) 
Antropólogo, escritor e político brasileiro, 
conhecido por seu foco em relação aos índios e à educação no país


Imagem: revistaforum.com.br 

sábado, 11 de abril de 2015

Para a 602, que ainda não recebeu o livro de História

   Enquanto o livro não chega, aí vão as páginas que a gente trabalhou nas últimas aulas:







Fonte: DOMINGUES, Joelza Ester. História em documento: imagem e texto. São Paulo: FTD, 2006. 

Mais informações sobre o Trabalho em Grupo do dia 25 de abril



    Conforme combinamos nas últimas aulas, no próximo S1, dia 25 de abril, teremos a nossa primeira avaliação, cujo tema será  "Introdução ao estudo da História". Mesmo sendo uma atividade em dupla, estude como se fosse para uma prova. Prepare-se! Não deixe o(a) seu(a) amigo(a) "na mão"...


   Para ajudá-lo(a) nos estudos, abaixo estão listados, resumidamente, os pontos que serão avaliados no trabalho:
  • fontes históricas;
  • a reconstituição histórica a partir de documentos escritos e não-escritos;
  • aspectos do conhecimento histórico;
  • mudanças e permanências; 
  • memória;
  • tempo histórico.

   Você deve estudar o primeiro capítulo do nosso livro didático (páginas 14 e 15, 16 e 17, 20 e 21), além das folhas "Introdução ao estudo da história: memória e fontes históricas" e "A história e o historiador"

E não esqueça das postagens aqui do blog...Emoticon winkmm
    
    Lembre também que esta avaliação valerá 3 pontos preciosos... Aproveite o feriadão e capriche nos estudos!

Site da imagem: mosaico.com.br

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Um achado da Ellen (602): como exemplo de algo que muda lentamente, pois ainda há resistência por parte da sociedade, veja um caso de utilização de mão de obra em condições análogas à escrava nos dias atuais

Renner está envolvida com trabalho escravo

Varejista recebeu 30 autuações e será multada em até R$ 2 mi; 37 funcionários bolivianos que viviam em condições degradantes e trabalhavam jornadas exaustivas foram resgatados
por Samantha Maia — publicado 28/11/2014 11:58, última modificação 28/11/2014 12:18

Bolivianos viviam em condições degradantes e trabalhavam mais de 16 horas por dia

   Nas aulas desta semana, quando falávamos das mudanças e permanências na História, um dos exemplos citados sobre mudanças lentas (que levam muito tempo para ser aceitas por uma sociedade) foi a respeito da substituição do trabalho escravo pelo assalariado. Um caso, em especial, foi mencionado -- por se tratar de uma empresa conhecida por todos nós e por ter ocorrido há pouco tempo: o envolvimento da Renner com a utilização de trabalhadores em regime análogo ao escravo. Pois, então, a Ellen, da 602, se interessou pelo assunto, foi pesquisar a respeito e encontrou uma matéria publicada pela Carta Capital que traz muitas informações sobre o caso. 

   Para ir até a publicação, basta clicar AQUI.

Muito obrigada, Ellen!  Emoticon wink

Imagem: cartacapital.com.br

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Ainda a "memória"...

     Em outubro de 2011, quando a maioria de vocês estava no 2º ano, visitei a "2ª Mostra Cultural e Científica" do Pedrinho do Engenho Novo e vi muitos trabalhos bastante interessantes e que tinham muito em comum com o que estudamos agora no 6º ano. Havia várias linhas de tempo sobre a vida das crianças, exposições de objetos de tempos antigos, painéis com a história do campus (em 2011, o CENI completou 25 anos: era um ano de muitas comemorações), caixas de memória... Enfim, muita coisa legal! Bom, como fotografei as exposições, logo no final desta postagem, colocarei as fotos, inclusive as das caixas de memória. E talvez alguns alunos tenham uma surpresinha... Emoticon wink

      E você, tem alguma ideia do que seja uma caixa de memória???

   Logo abaixo, segue um poema muito bonito e que nos faz lembrar algumas coisas que falamos em nossas aulas, como memória e fontes históricasÉ também sobre tempo, que estamos estudando nesta semana. Seu título é "Caixa de saudade". Mas, será que tem a ver com o que vi no Pedrinho? E com as tais caixas de memória?  Depois de ler o poema e de ver as fotos, me conta o que achou, tá?  

      Então, aí vai o poema:

Caixa de saudade
Desde menina
guardo,
na minha sala de memória,
numa caixa de saudade,
velhas cartas, fotografias e
objetos coloridos
de encantos e desencantos.
Lá estão
o bigode áspero de meu pai,
o dedal paciente de minha mãe
a trança despenteada da minha irmã,
duas bolas de gude quebradas
que roubei de meus irmãos;
na fita da primeira comunhão,
a medalhinha de Santo Antônio
que a minha tia-madrinha
e casamenteira me deu;
o primeiro cartão postal
do vizinho João,
com o cadeado do diário que perdi
quando fiz quinze anos.
A carta, marcada com o meu batom,
amarrada numa outra,
cuidadosamente desamassada,
que ainda leio;
[...]
Todos os meus coloridos
encantos e desencantos
estão protegidos do tempo.
Num instante, num dia,
muito tempo atrás,
nesse relógio parado, sem corda,
que junto deles
deixei.”
FALCONE, Sandra. Notícias de mim. São Paulo: Lemos Editorial, 2000


     Agora, as fotos:

Linhas de tempo sobre a vida dos alunos:





Painéis com a história do Pedrinho do Engenho:



Objetos de tempos antigos:





E, enfim, as caixas de memória:






E aí, o que achou? Se você foi aluno do Pedrinho, certamente participou desta mostra! Será que fotografei algum trabalho seu? Ou, quem sabe, de um amigo?

Imagens: arquivo pessoal