segunda-feira, 25 de abril de 2016

O Blog indica... "Kingdom of Heaven", de Ridley Scott (no Brasil, "Cruzada")



Sinopse do filme no site "Omelete": 

   Balian (Orlando Bloom) é um jovem ferreiro francês, que guarda luto pela morte de sua esposa e filho. Ele recebe a visita de Godfrey de Ibelin (Liam Neeson), seu pai, que é também um conceituado barão do rei de Jerusalém e dedica sua vida a manter a paz na Terra Santa. Balian decide se dedicar também à esta meta, mas após a morte de Godfrey ele herda terras e um título de nobreza em Jerusalém. Determinado a manter seu juramento, Balian decide permanecer no local e servir a um rei amaldiçoado como cavaleiro. Paralelamente ele se apaixona pela princesa Sibylla (Eva Green), a irmã do rei.

Abaixo, alguns trechos da crítica de Érico Borgo, também do site Omelete, em 05/05/2005.
(Para ler a crítica na íntegra, basta clicar AQUI.)

   O cineasta trata o assunto com a cautela que ele exige. "Eu não quero que o filme seja sobre cavaleiros de armadura se atacando enquanto cortam cabeças com suas espadas. O filme deve ser uma discussão fundamental sobre as duas religiões", comentou há alguns anos o diretor.
   Cruzada cumpre a promessa e Scott e o roteirista estreante William Monahan são incrivelmente bem-sucedidos nesse ponto. Os muçulmanos não são os vilões da história, nem mesmo os cristãos. Os antagonistas são meramente aqueles que deixam a ganância e o desejo por sangue obscurecerem a idéia de uma convivência pacífica. 
  O roteiro de Monahan começa apresentando um simples ferreiro, Balian (Orlando Bloom). Temente a Deus e viúvo recente, ele se surpreende com a revelação de que é filho de um nobre, Godfrey de Ibelin (Liam Neeson, no milésimo papel desse tipo em sua carreira). Levado à Terra Santa - e após alguns percalços -, Balian chega às terras de seu pai, onde é apresentado à nobreza local e começa a fazer inimigos, dentre eles o poderoso Guy de Lusignan (Marton Csokas), provável sucessor do Rei Balduíno IV (Edward Norton, sempre mascarado). Balian rapidamente ascende (mesmo que a contragosto) na corte e um feito de bravura o coloca diretamente nas graças do rei e seu conselheiro Tiberias (Jeremy Irons), mas sua inabalável ética o impede de subir ainda mais. Sua decisão custará o próprio Reino do Paraíso aos cruzados.
   De qualquer forma, apesar de cumprir a tabela do gênero, Cruzada merece uma recomendação. A bem redigida mensagem crítica sobre o mundo e as relações no Oriente Médio justifica cada um dos clichês. E que esta seja uma cruzada para ajudar a acabar com todas as outras.
Não deixe de assistir ao trailer!


Ah, e a quem interessar, o filme está disponível na Netflix. 


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