sexta-feira, 24 de junho de 2016

Filme: "1492 - A Conquista do Paraíso", de Ridley Scott

(Imagem: camminus.com)

   Tudo começa com a grande luta que o navegador Cristóvão Colombo teve que empreender para conseguir o apoio necessário para realizar sua viagem, sofrendo restrições por parte dos religiosos, enfrentando o desdém dos políticos e a indiferença dos comerciantes. Somente com o apoio de um banqueiro e da rainha Isabel da Espanha foi possível reverter sua perspectiva e permitir que ele viesse a escrever seu nome na eternidade.

   O grande mérito do filme reside em nos colocar lado a lado com a trajetória de Cristóvão Colombo, acompanhando-o nas embarcações, sofrendo com ele os reveses de uma viagem longa e desgastante e triunfando com o desembarque em terras americanas em 1492. A sequência da chegada é deslumbrante, os homens se jogando ao chão, os passos de Colombo, as cores das bandeiras e os sons que acompanham esse momento permitem-nos entender como foi grandioso esse acontecimento. (Trecho adaptado do site Planeta Educação)

1492: Conquest of Paradise - Drama, França/Espanha/EUA/Inglaterra, 1992, 155 min - Direção: Ridley Scott


O filme inteiro, e dublado, encontra-se no YouTube:



A Rachel, da 706, também encontrou o filme AQUI.


BOM FILME!



Trechos do filme que requerem uma atenção especial:

porém com algumas alterações nos textos.)

  • Fé e ciência: um monge informa que a universidade de Salamanca cederá a Colombo uma audiência para que ele tente aprovar sua viagem para Oeste, em busca das Índias (que ficam a Leste). Nessa conversa, fica claro que, embora seja um homem de fé na Igreja Católica, suas convicções científicas diferem das afirmações defendidas pelos clérigos.
  • Negociação: Colombo procura convencer os intelectuais da universidade de Salamanca a aprovarem sua jornada rumo às Índias.
  • Financiamento: Colombo conhece uma pessoa que poderá conseguir uma audiência com a rainha Isabel, da Espanha, e viabilizar sua expedição. Neste trecho, é interessante observar o papel dos banqueiros no contexto das Grandes Navegações.
  • Colombo inicia a viagem: Colombo dá início a sua jornada, em direção ao ocidente, rumo ao extremo oriente, com a nau Santa Maria e as caravelas Pinta e Nina. Durante o trajeto, explica como utiliza as estrelas como guia. Nessa passagem lembre da influência da cultura árabe na península Ibérica que estudamos com a “Reconquista”.
  • América: Colombo e sua frota avistam terra firme e entram em contato com um grupo de nativos. A partir desse recorte, observe como se dá a chegada dos europeus ao “Novo Mundo”.
  • Contato com os nativos: Colombo narra sua percepção do novo mundo com bastante otimismo, ao mesmo tempo em que percebe os perigos desse paraíso na Terra. Pouco tempo depois de sua chegada, consegue estabelecer contato com os nativos, sendo recebido com desconfiança por alguns deles.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

A ocupação muçulmana da Península Ibérica: o Castelo dos Mouros

   Postagem um tanto atrasada (em relação ao ponto da matéria em que estamos), mas acreditando no "antes tarde do que nunca", eis o que prometi sobre o Castelo dos Mouros em Sintra, Portugal.

Mas antes das fotos, vai um pouquinho da história desta construção...

As origens do Castelo dos Mouros – um castelo em ruínas compreendido entre as florestas exuberantes da Serra de Sintra – datam do séc. VIII e da invasão a Península Ibérica pelos muçulmanos do norte de África. Sua construção e localização forneciam uma visão vantajosa sobre o Rio Tejo e oferecia proteção para a cidade de Sintra. Crônicas árabes caracterizaram a região de Sintra como muito rica em campos de cultivo e o Castelo dos Mouros foi um dos mais importantes nesta região, ainda mais que o Castelo de Lisboa.
Uma Cruzada Cristã inicial, liderada pelo Rei Afonso VI de Castela, conseguiu capturar dos mouros o castelo em 1093, mas o pequeno exército foi expulso nos anos seguintes. O castelo prosperou entre a primeira cruzada e a seguinte, tendo suas muralhas reforçadas, mas tal melhoria não foi o bastante para deter a Segunda Cruzada, bem mais forte, em 1147.
Apesar de os primeiros reis portugueses fortalecerem o Castelo dos Mouros e as suas defesas, a corte real se estabeleceu em Lisboa. A importância desse castelo de Sintra foi sendo reduzida ao longo dos séculos, até que no XV os seus únicos habitantes eram colonos judeus. Quando os estes foram expulsos de Portugal em meados do séc. XV, o castelo ficou completamente abandonado. Em 1636 um raio causou um fogo massivo que destruiu a Torre de Menagem (torre central), enquanto que, em 1755, um devastador tremor de terra desmoronou suas paredes e muralhas. (Adaptado de Sintra-Portugal.com)

Seguem as fotos do que restou do Castelo dos Mouros.
























Para saber mais, acesse Parques de Sintra.