sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Curiosidades... Como eram, quando foram construídas, o que hoje são apenas ruínas do que restou do antigo Império Romano?

  No vídeo abaixo, você verá algumas ruínas do Império Romano – como se encontram hoje – e uma simulação de como eram há dois mil anos.


É muito legal: vale a pena assistir!




Na imagem abaixo estão os créditos.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Roteiro de estudo para as avaliações de 11/12: PI do 7º ano (7 pontos) e prova da CAIS 1 (4 pontos)

Bom, agora, isso só depende de você...

Segue a lista, bem detalhada, de todos os pontos que estarão na avaliação:

1. Idade Média europeia
- Baixa Idade Média → Texto 7 (CAIS 1 
→ Texto 9)
- revigoramento das cidades e do comércio
- crise do feudalismo

 2. Islã, Reconquista e formação de Portugal → Texto 9 
(CAIS 1 → Texto 10)
- o recém-nascido reino de Portugal: como ficou a situação do rei, da nobreza, da burguesia e dos trabalhadores do campo e das cidades
- a crescente importância do comércio como atividade econômica e o monopólio comercial de Gênova e Veneza sobre o Mediterrâneo

3. Expansão marítima europeia e o pioneirismo português → Textos 10 e 11 
(CAIS 1 → Texto 11 e 12)
- os produtos mais valorizados na Europa e o monopólio de Gênova e Veneza sobre a sua comercialização
 - a chegada a um continente até então desconhecido – a América
- as consequências da descoberta de um novo caminho para as Índias
- Ásia, África e América integradas ao sistema comercial europeu
- o etnocentrismo europeu

4. Formação dos Estados Nacionais → Textos 13, 14 e 15 
(CAIS 1, idem → Textos 13, 14 e 15) 
- a política 
- a sociedade 
- a economia – a nova concepção de riqueza 

5. Colonização da América Portuguesa → Textos 14, 15, 17 e 18 
(CAIS 1, idem → Texto 14, 15, 17 e 18) 
- a colonização do Brasil no contexto da economia europeia – as práticas mercantilistas:
 → o MERCANTILISMO:  a política econômica do absolutismo
 → o protecionismo e a intervenção do governo na economia
 → o metalismo
 → a balança comercial favorável
 → o colonialismo: a exploração de colônias; o pacto colonial (o monopólio da metrópole sobre o comércio colonial); os conceitos de metrópole e colônia
- o período anterior à colonização de fato (1500-1530)
 → os indígenas e a chegada dos primeiros europeus
 → o comércio do pau-brasil 
- a implantação da lavoura canavieira: o início da colonização

 → características – quanto ao tipo de cultura, à extensão de terra, à mão de obra e ao mercado consumidor 
 → o Brasil Colonial – Brasil e África enriquecem Portugal
 → o pacto colonial  – o monopólio comercial da metrópole sobre a colônia
 → a montagem de um engenho de açúcar
 → a escravização dos indígenas
 → a introdução da mão de obra escrava africana – e os altíssimos lucros dos traficantes de escravos
 → a pecuária, a agricultura do tabaco, a produção de gêneros de subsistência e as trocas entre colonos e indígenas

6. África e a introdução do trabalho escravo no Brasil → Texto 16 
(CAIS 1, idem → Texto 16) (sem se preocupar com os detalhes, porém constatando a pluralidade do continente africano, assim como seus principais reinos e a respectiva ligação com a nossa história: os reinos de Gana, Mali, Ioruba, Benin e Congo) + 18 (verso) e 19 (CAIS 1, idem → + verso da 18  e 19) 
- a África: a diversidade cultural (língua, religiões, costumes etc) e o escravismo africano
- a África e o comércio de escravos
- a vida do escravo no Brasil - o processo de despersonalização, de objetificação de seres humanos
- as formas de resistência dos africanos e afrodescendentes à escravidão

7.  Mineração → Texto 20
 (CAIS 1, idem → Texto 20)
- a descoberta do ouro e o o início da mineração 
- a “corrida do ouro” e a questionável ideia de crescimento demográfico 


NÃO SE ESQUEÇA DE ESTUDAR TAMBÉM PELAS ANOTAÇÕES NO CADERNO!


BOM ESTUDO E, CONSEQUENTEMENTE...
BOA PROVA!



quinta-feira, 22 de novembro de 2018

"Amistad" + "Navio Negreiro" -- sobre a parte mais vergonhosa da nossa história

   
Cena do filme Amistad, de Steven Spielberg, de 1997
(www.mariapreta.org)

    Há algumas aulas, e também nas seguintes, estudamos como se deu a colonização do Brasil por Portugal. Já vimos que a "nossa metrópole" estava disposta a gastar quase nada e a lucrar o máximo possível e sabemos que, infelizmente, isso se deu às custas do sofrimento brutal de milhões de pessoas ao longo de cerca de três séculos. E, se pusermos como foco a  escravidão de pessoas trazidas da África para servirem de mão de obra, veremos que esse sofrimento extrapola o tempo em que a compra e venda, a total objetificação de seres humanos, ocorria perfeitamente dentro da lei, uma vez que suas mazelas se arrastam até o presente sobre seus descendentes. Enfim, estamos falando sobre a parte mais vergonhosa da nossa história e que, pasmem, em pleno século XXI, muitos ainda teimam em minimizar -- e até negar (!!!).

(Ah, e vale o registro de que as atrocidades cometidas contra os indígenas são outro "capítulo" das aberrações da história deste país.)

   Na época em que a professora Carolina, hoje Diretora Geral e ex-coordenadora de História do nosso campus, tinha um blog para o sétimo ano, ela sempre postava o vídeo abaixo para seus alunos. São cenas duras, isso é certo e, mesmo extraídas de uma obra de ficção, saiba que a realidade foi -- e, lamentavelmente, ainda é, em MUITOS casos --  ainda mais absurdamente cruel.

   Abaixo segue o texto da Carol:

   "Todo ano, faço questão de mostrar aos alunos o vídeo abaixo. Extraído do filme 'Amistad' feito em 1997 por Steven Spielberg, o trecho mostra o processo doloroso do comércio de gente promovido durante séculos por africanos, europeus e americanos. Nele temos, de uma forma didática, toda a dor e desumanização de uma parcela de africanos que eram capturados por tribos e reinos rivais, ainda em África, e depois vendidos e revendidos várias vezes até que chegavam para o trabalho árduo aqui na América. 
   Para enriquecer mais ainda as imagens, temos ao fundo a leitura majestosa feita por Paulo Autran, um dos maiores atores brasileiros, do poema 'Navio Negreiro', escrito em 1869 [quando a escravidão ainda ocorria dentro da lei por aqui, portanto] por Castro Alves -- o que torna esta montagem realmente emocionante.  
   As cenas são fortes, porém necessárias. Porque mais forte ainda foi a realidade... Não tenha a menor dúvida disso." (Trecho adaptado de Blog de Historia do 7º ano) 

O vídeo segue abaixo.

Procure ficar atento às imagens do filme Amistad, de Steven Spielberge à brilhante narração do poema Navio Negreiro, de Castro Alves, feita pelo falecido ator (um profissional extraordinário) Paulo Autran.

(E lembre-se que, apesar de o filme ser uma obra de ficção, essas e muitas outras atrocidades realmente aconteceram com os africanos trazidos à América.)





terça-feira, 30 de outubro de 2018

Sobre a história da moeda no Brasil e no mundo

   Imagem: culturabancodobrasil.com.br

   Durante nossas últimas aulas, quando falamos sobre a efervescência das atividades mercantis na Europa Ocidental a partir, principalmente, dos séculos XVI e XVII, quando a riqueza era determinada pelo acúmulo de metais preciosos (e não mais pela posse da terra), o chamado "metalismo", muitos alunos mostraram interesse em saber mais sobre a história da criação do "dinheiro", ou "moeda" ou ainda "papel-moeda". Pois então... Você sabia que no CCBB aqui do Rio de Janeiro, de 1 a 31 de dezembro deste ano, haverá uma mostra sobre o assunto? 
  Sabendo disso com mais de um mês de antecedência, já dá para ir combinando uma visita com a família e os amigos, o que acha? Aproveite que a entrada será gratuita!

Galeria de Valores
"Exposição de longa duração que mostra a trajetória da moeda no Brasil e no mundo, com cerca de 2 mil peças do acervo numismático do Banco do Brasil.
Na coleção, destacam-se raros exemplares como moedas obsidionais cunhadas pelos holandeses no século XVII e a moeda de ouro lançada para comemorar a coroação de D. Pedro I."
Para mais informações, basta clicar AQUI.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Super análise do quadro de Luís XIV, o "Rei Sol", do artista Hyacinthe Rigaud

   

   Da mesma autora da maioria dos textos que utilizamos nas aulas, Joelza Ester Domingues, o blog "Ensinar História" traz uma análise super detalhada do quadro de Luís XIV, de 1701 (do artista Hyacinthe Rigaud - 1659-1743) -- que também analisamos em sala, só que sem tantos detalhes e cores... --,  no qual o rei francês, considerado o símbolo máximo do absolutismo monárquico, aparece nos trajes de sua coroação e em meio a vários símbolos do seu poder absoluto.

Para ir ao blog "Ensinar História", basta clicar AQUI.


Site da imagem: Wikipédia

Versailles + "Marie-Antoinette", filme de Sofia Coppola

Le Château de Versailles:
700 cômodos, 67 escadarias, 352 chaminés, 1250 lareiras, 2153 janelas e... 9 banheiros

   "Maior e mais célebre palácio da França, Versalhes é o retrato ao mesmo tempo dos exageros delirantes e do requinte extremo da nobreza que mandou no país durante séculos. Também personifica o tamanho do ego de Luís XIV (sim, ele mesmo, o tal "Rei Sol" que vimos nas últimas aulas: o que dizia "L'État c'est moi!" - "O Estado sou eu!"), que em 1682 instalou lá o governo e uma corte de aproximadamente 6 mil pessoas. Louco por luxo, contratou os melhores profissionais de cada área – entre eles o paisagista André Lê Nôtre, responsável pelos imbatíveis jardins do lugar – para que o palácio representasse não só a melhor estética clássica da França, mas também toda a sofisticação de seus mandatários." (viajeaqui.abril.com.br)

Para mais fotos de Versailles, clique AQUI.

Para ir ao site oficial de Versailles (disponível em francês, inglês, espanhol e outras línguas -- menos a nossa), clique AQUI.

Para saber ainda mais sobre Versailles, clique AQUI



AGORA, O FILME!!!


   Quer assistir a um filme (muito bom!) cuja principal locação fora o próprio Palácio de Versailles e mostra todo o luxo e ostentação da corte de Luís XVI? Sabe que filme é esse? Marie-Antoinette, de Sofia Coppola (classificação: 14 anos - como disse nas aulas, fale a respeito com sua família). Veja a sinopse, retirada do AdoroCinema:

 "A princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luis XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versailles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir." 

Mesmo que não assista ao filme, não perca o trailer... Veja toda a (completamente excessiva) vida de luxo e ostentação da corte francesa em Versailles!

É só clicar aqui embaixo, aumentar a tela e o som!





(Ah, apesar de que nunca aluguei filmes pelo YouTube e nem sei como funciona, ao buscar o vídeo para postar aqui, vi que está disponível para aluguel por a a partir de R$3,90) 


segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Para os que faltaram no sábado: roteiro de estudo para a prova de amanhã


Imagem: historiazine.com

EUROPA OCIDENTAL
1. Baixa Idade Média 
 - período de expansão:
Atenção para o crescimento populacional e o aperfeiçoamento das técnicas de cultivo:
a charrua;
a coleira acolchoada;
o uso de cavalos como tração;
o sistema de rotação trienal de culturas etc.
- o período de depressão:
as Cruzadas;
o esgotamento do sistema feudal;
a crise agrícola e a fome;
as epidemias – destaque para a peste negra: suas consequências para a população e para a produção agrícola;
guerras internas.

2. Islã 
- o domínio da Península Ibérica pelos muçulmanos – a partir do século VIII

3. Reconquista e formação de Portugal 
- os mouros na Península Ibérica (século VIII ao XV);
- o que foi o movimento da Reconquista;
- de feudo a reino: a formação de Portugal;
- o recém-nascido reino de Portugal: como ficou a situação do rei, da nobreza, da burguesia e a dos trabalhadores do campo e das cidades;
- a crescente importância do comércio como atividade econômica e o monopólio comercial de Gênova e Veneza sobre o Mediterrâneo.

4. Expansão Marítima Europeia (ou Grandes Navegações) 
- os produtos mais valorizados na Europa e o monopólio de Gênova e Veneza sobre a sua comercialização;
- o conhecimento de mundo dos europeus no início do século XV;
- o porquê da expansão marítima;
- o projeto português de caminho marítimo para chegar às Índias – e seus financiadores;
- o porquê do pioneirismo português nas navegações oceânicas – questões geográficas, tecnológicas (destaque para a utilização das caravelas) e políticas;
- o projeto de caminho marítimo para chegar às Índias patrocinado pelos reis espanhóis – quem foi o seu mentor;
- o caminho que atingiu o objetivo (1498);
- a chegada a um continente até então desconhecido (1492);
- o Tratado de Tordesilhas (1494);
- as consequências da descoberta de um novo caminho para as Índias.

ESTUDAR PELOS TEXTOS 6 (segunda parte), 7, 8, 9, 10 e 11.

BOM ESTUDO E BOA PROVA!

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

A diferença entre burca, niqab, hijab, xador, al-amira, khimar e shaila







Do hijab...





à burca...

   No mundo ocidental, o termo burca se popularizou como uma expressão genérica para se referir às vestes femininas islâmicas que cobrem todo o corpo da mulher. Há, porém, vários tipos dessas vestimentas, dependendo do país ou região. A ampla variedade dificulta a diferenciação, mas alguns termos se consolidaram.

  A burca propriamente dita, em algumas regiões também conhecida como chadri, é uma veste que cobre todo o corpo, com uma rede diante dos olhos para permitir a visão. No Afeganistão era de uso obrigatório durante o regime do grupo extremista Talibã. Hoje não é mais obrigatória, mas ainda usada por mulheres que temem pela sua segurança caso não o façam, principalmente em áreas rurais. A burca também é muito comum no Paquistão, principalmente em territórios da etnia pachto.

  Já o niqab é muito usado na Arábia Saudita, no Iêmen, no Omã e nos Emirados Árabes Unidos. Ele é um véu propriamente dito, cobrindo o rosto e o pescoço, com apenas uma abertura diante dos olhos. O niqab costuma ser usado sobre uma outra vestimenta de corpo inteiro, daí a confusão com a burca.

  O xador cobre todo o corpo, assim como a burca, mas ao contrário desta deixa o rosto descoberto. É uma espécie de capa para ser usada sobre a roupa, como a palavra persa - que significa tenda - indica. O xador é usado no Irã, apesar de não ser obrigatório, e seu uso está caindo entre as jovens. Nos tempos do xá, ou antes da Revolução Islâmica de 1979, chegou a ser proibido e não era visto com bons olhos pelo governo, que tentava modernizar o país, aproximando-o dos hábitos do Ocidente.

  Muitas mulheres muçulmanas usam, porém, apenas véus. O mais comum no Ocidente é o hijab, que significa justamente véu ou cobertura. Ele cobre a cabeça e o pescoço, deixando o rosto livre. Hijabs existem nas mais variadas cores e estampas.

  Já o al-amira é uma variação do hijab, composta de duas partes. A primeira é uma espécie de touca, que cobre a cabeça de forma bem justa, e a segunda é um véu que veste sobre a primeira, cobrindo também o pescoço e frequentemente chegando até os ombros. O khimar é semelhante ao al-amira, porém mais longo, chegando até a cintura, e é às vezes usado com um niqab, que cobre o rosto e deixa apenas os olhos livres. Por fim, a shaila é muito popular na região do Golfo Pérsico. É um véu longo e retangular, às vezes transparente, e que é envolto ao redor da cabeça e preso na região dos ombros com alfinetes.

  O termo hijab também é frequentemente usado como uma designação genérica para todos os tipos de véus. Hijabs devem ser usados em público ou diante de homens estranhos, e seu uso remete à interpretação de um trecho do Alcorão.

Clique AQUI, vá ao site de onde copiei esse texto e veja outras imagens além da burca e do hijab, como a do niqab, do xador (ou chador), do al-amira, do khimar e da shaila (ou shayla). Ah, e ainda do burquíni.

Imagens: http://www.dw.com/pt-br/zeitgeist

SUPERINTERESSANTE: "Maomé – a face oculta do criador do Islã"


"Ele criou uma nação fundamentada em direitos trabalhistas, juros baixos e livre concorrência de mercado. Tinha uma esposa que ganhava mais do que ele e emancipou as mulheres quando assumiu o poder. Conheça a face realmente oculta do criador do islamismo.
(Por Alexandre Versignassi, SUPERINTERESSANTE, editora Abril)

A maior dor de cabeça dos árabes que controlavam Meca, a cidade sagrada, era um certo Muhammad ibn Abdallah – Maomé, em português. O plano era acabar com ele de uma vez. Aquele “poeta insano”, como eles diziam, tinha virado uma ameaça. Ele vinha angariando partidários fervorosos. Agora era questão de tempo até que o poeta, que se dizia profeta, assumisse o poder na cidade. “Maomé deve morrer” era a ordem. [...]
[Porém, o plano de assassiná-lo] não deu certo, claro, se não este texto não estaria sendo escrito. E não só porque se trata de um artigo sobre a vida dele. Mas porque, sem a religião que ele criou, o mundo seria um lugar bem diferente. E bem pior, como vamos ver mais adiante. Por outro lado, é óbvio: o que motivou este texto foi a violência dos extremistas islâmicos, uma MINORIA estridente que comete crimes em nome de sua religião, sem saber [ou até sabendo...] que outro grande delito que está perpetrando é contra o próprio islamismo e, mais ainda, contra a imagem de Maomé, um homem que trabalhou pela civilização, NÃO pela barbárie. Vamos conhecê-lo melhor agora."


Para isso, basta clicar aqui.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Para quem já quiser entrar no clima das próximas aulas... Filme: "1492 - A Conquista do Paraíso", de Ridley Scott

(Imagem: camminus.com)

   Tudo começa com a grande luta que o navegador Cristóvão Colombo teve que empreender para conseguir o apoio necessário para realizar sua viagem, sofrendo restrições por parte dos religiosos, enfrentando o desdém dos políticos e a indiferença dos comerciantes. Somente com o apoio de um banqueiro e da rainha Isabel da Espanha foi possível reverter sua perspectiva e permitir que ele viesse a escrever seu nome na eternidade.

   O grande mérito do filme reside em nos colocar lado a lado com a trajetória de Cristóvão Colombo, acompanhando-o nas embarcações, sofrendo com ele os reveses de uma viagem longa e desgastante e triunfando com o desembarque em terras americanas em 1492. A sequência da chegada é deslumbrante, os homens se jogando ao chão, os passos de Colombo, as cores das bandeiras e os sons que acompanham esse momento permitem-nos entender como foi grandioso esse acontecimento. (Trecho adaptado do site Planeta Educação)



Trechos que requerem uma atenção especial:
porém com algumas alterações minhas nos textos.)

  • Fé e ciência: um monge informa que a universidade de Salamanca cederá a Colombo uma audiência para que ele tente aprovar sua viagem para Oeste, em busca das Índias (que ficam a Leste). Nessa conversa, fica claro que, embora seja um homem de fé na Igreja Católica, suas convicções científicas diferem das afirmações defendidas pelos clérigos.
  • Negociação: Colombo procura convencer os intelectuais da universidade de Salamanca a aprovarem sua jornada rumo às Índias.
  • Financiamento: Colombo conhece uma pessoa que poderá conseguir uma audiência com a rainha Isabel, da Espanha, e viabilizar sua expedição. Neste trecho, é interessante observar o papel dos banqueiros no contexto das Grandes Navegações.
  • Colombo inicia a viagem: Colombo dá início a sua jornada, em direção ao ocidente, rumo ao extremo oriente, com a nau Santa Maria e as caravelas Pinta e Nina. Durante o trajeto, explica como utiliza as estrelas como guia. Nessa passagem lembre da influência da cultura árabe na península Ibérica que estudamos com a “Reconquista”.
  • América: Colombo e sua frota avistam terra firme e entram em contato com um grupo de nativos. A partir desse recorte, observe como se dá a chegada dos europeus ao “Novo Mundo”.
  • Contato com os nativos: Colombo narra sua percepção do novo mundo com bastante otimismo, ao mesmo tempo em que percebe os perigos desse paraíso na Terra. Pouco tempo depois de sua chegada, consegue estabelecer contato com os nativos, sendo recebido com desconfiança por alguns deles.


1492: Conquest of Paradise 
Drama - França/Espanha/EUA/Inglaterra, 1992 - 155 min 
Direção: Ridley Scott

O filme inteiro, e dublado, encontra-se no YouTube
Basta clicar aqui embaixo e ampliar a tela:




BOM FILME!

sábado, 16 de junho de 2018

ATENÇÃO, 7º ANO!!! Roteiro de estudo para a prova do dia 23/06


  

Castelo de Dunluce - Irlanda do Norte


Idade Média

A Alta Idade Média: período de transformações no Ocidente europeu quando se deu  a formação do feudalismo
A Europa Ocidental feudal:

·      quanto à política
   
os laços de suserania e vassalagem
   
a descentralização do poder político: o poder dos senhores feudais e o enfraquecimento do poder político do rei
   
a atuação da Igreja Católica

·       quanto à sociedade
   
a ruralização da sociedade
   
a posse da terra e a posição social dos indivíduos
   
a sociedade estamental: as três ordens e suas respectivas funções na sociedade
   
a servidão feudal: as obrigações impostas aos camponeses
   
as relações entre os nobres: suserania e vassalagem
   
a atuação do clero na manutenção das desigualdades sociais

·      quanto à economia
   
baseada na agricultura (de baixa produtividade)
   
autossuficiente e voltada para o próprio feudo.

·       quanto à mentalidade
   
orientada por valores religiosos e guerreiros e a aceitação das desigualdades sociais e de todos os acontecimentos como vontade divina.
  → uma sociedade de clérigos (sacerdotes da Igreja) e leigos (nobres e camponeses)
  → destaque para a importância da Igreja na formação do pensamento medieval

·      as permanências de elementos medievais na mundo atual