sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Questões para pensar...

Matar em nome de Deus? Fazer mal ao próximo em nome de Deus? 
Tudo isso tem algum sentido?  Não!!!

A humanidade não seria muito mais feliz se seguisse esses ensinamentos, 
por exemplo?
"Amai-vos uns aos outros como eu vos amei."
"Não façais aos outros o que não quereis que vos façam."

  Em uma das aulas deste trimestre analisamos um trecho do poema "Canto Cósmico", do nicaraguense Ernesto Cardenal, que mostra a sua visão sobre os motivos da violência religiosa. 

"Cuzco quer dizer 'umbigo'. 
Em Bali o vulcão Gunug Agung (o mais alto) 
é o umbigo do mundo. 
Babilônia era o umbigo do mundo 
e seu templo o centro do cosmos. 
Egito se sentia o umbigo do mundo. 
E China, o Império Médio, centro do mundo. 
Delfos era o centro da terra 
e tinha no templo um ônfalos, pedra umbilical. 
Igual o templo de Quezaltepeque na Guatemala. 
A ilha de Páscoa se chamava Te Pito Te Henua, 
o umbigo do mundo. 
Jerusalém também foi um ônfalos. 
Mas a Samaritana perguntou a Jesus se era 
Jerusalém ou Samaria 
e ele disse que seria toda a terra. 
O planeta inteiro o umbigo que nos una com o céu."

    Ao longo da história milhões de assassinatos ocorreram em nome de algum deus, ou de Deus. Atualmente, infelizmente, sempre temos notícias de conflitos "em nome de Deus" que levam à morte milhares de pessoas inocentes... Aqui mesmo em nossa cidade, cotidianamente, ficamos sabendo de inúmeros atos de violência movidos por intolerância religiosa. Qual deus ficaria satisfeito com isso? Deus tem esse propósito? Ou seria exatamente o oposto? Deus é AMOR!

   O poema de Cardenal termina falando de Jerusalém, ou a "Terra Santa", a "Terra da Promessa", ou "Canaã" -- enfim, um lugar sagrado. E sagrado para as três maiores religiões monoteístas do planeta: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Não era para ser um local onde reinasse a paz entre os povos? Onde os seres humanos espalhassem, entre si, o amor de Deus? Bom, mas é exatamente o oposto a isso que acontece... Que triste, não é?

Para nos fazer pensar ainda mais sobre tudo isso, segue um vídeo que ilustra o que acontece, há milênios (e o pior, é tudo verdade), nesse local sagrado. 


   (O vídeo, hospedado no YouTube, é um curta-metragem de animação de 2012, criado a partir da música "This Land is Mine", composta especialmente para o filme Êxodus, da déada de 60 do século passado.)




     

Roteiro de estudo para a 2ª certificação de História


Brincadeiras à parte (é claro que ninguém vai chorar...), é legal que você estude antes para estar bem confiante na hora de fazer a prova, concorda?

1. Baixa Idade Média como já houve avaliações que abordaram este assunto (revigoramento das cidades e do comércio, crise do feudalismo, peste negra etc), alguns de seus aspectos, incluindo as Cruzadas, estarão diluídos nas questões sobre o item 3.

2. Islã também será avaliado nas questões relacionadas ao item 3.

3. Reconquista e formação de Portugal atenção aos pontos:
- os mouros na Península Ibérica (século VIII ao XV);
- o que foi o movimento da Reconquista;
- de feudo a reino: a formação de Portugal;
- o recém-nascido reino de Portugal: como ficou a situação do rei, da nobreza, da burguesia e dos trabalhadores do campo e das cidades;
- a crescente importância do comércio como atividade econômica e o monopólio comercial de Gênova e Veneza sobre o Mediterrâneo.

4. Expansão Marítima Europeia (ou Grandes Navegações) → atenção aos pontos:
- os produtos mais valorizados na Europa e o monopólio de Gênova e Veneza sobre a sua comercialização;
- o conhecimento de mundo dos europeus no início do século XV;
- o projeto português de caminho marítimo para chegar às Índias e seus financiadores;
- o porquê do pioneirismo português nas navegações oceânicas questões geográficas, tecnológicas e políticas;
- o projeto de caminho marítimo para chegar às Índias patrocinado pelos reis espanhóis quem foi o seu mentor;
- o caminho que atingiu o objetivo (1498);
- a chegada a um continente até então desconhecido (1492);
- o Tratado de Tordesilhas (1494);
- as consequências da descoberta de um novo caminho para as Índias.

Estudar pelas folhas 5, 6 e, principalmente, 7, 8, 9 e 10 e pelo caderno.


BOM ESTUDO E...

BOA PROVA!

Imagem: "meme" da Internet de autor desconhecido

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Filme: "1492 - A Conquista do Paraíso", de Ridley Scott

(Imagem: camminus.com)

   Tudo começa com a grande luta que o navegador Cristóvão Colombo teve que empreender para conseguir o apoio necessário para realizar sua viagem, sofrendo restrições por parte dos religiosos, enfrentando o desdém dos políticos e a indiferença dos comerciantes. Somente com o apoio de um banqueiro e da rainha Isabel da Espanha foi possível reverter sua perspectiva e permitir que ele viesse a escrever seu nome na eternidade.

   O grande mérito do filme reside em nos colocar lado a lado com a trajetória de Cristóvão Colombo, acompanhando-o nas embarcações, sofrendo com ele os reveses de uma viagem longa e desgastante e triunfando com o desembarque em terras americanas em 1492. A sequência da chegada é deslumbrante, os homens se jogando ao chão, os passos de Colombo, as cores das bandeiras e os sons que acompanham esse momento permitem-nos entender como foi grandioso esse acontecimento. (Trecho adaptado do site Planeta Educação)

1492: Conquest of Paradise 
Drama, França/Espanha/EUA/Inglaterra, 1992, 155 min - Direção: Ridley Scott


O filme inteiro, e dublado, encontra-se no YouTube
Basta clicar aqui embaixo e ampliar a tela:




BOM FILME!


Trechos que requerem uma atenção especial:

porém com algumas alterações minhas nos textos.)

  • Fé e ciência: um monge informa que a universidade de Salamanca cederá a Colombo uma audiência para que ele tente aprovar sua viagem para Oeste, em busca das Índias (que ficam a Leste). Nessa conversa, fica claro que, embora seja um homem de fé na Igreja Católica, suas convicções científicas diferem das afirmações defendidas pelos clérigos.
  • Negociação: Colombo procura convencer os intelectuais da universidade de Salamanca a aprovarem sua jornada rumo às Índias.
  • Financiamento: Colombo conhece uma pessoa que poderá conseguir uma audiência com a rainha Isabel, da Espanha, e viabilizar sua expedição. Neste trecho, é interessante observar o papel dos banqueiros no contexto das Grandes Navegações.
  • Colombo inicia a viagem: Colombo dá início a sua jornada, em direção ao ocidente, rumo ao extremo oriente, com a nau Santa Maria e as caravelas Pinta e Nina. Durante o trajeto, explica como utiliza as estrelas como guia. Nessa passagem lembre da influência da cultura árabe na península Ibérica que estudamos com a “Reconquista”.
  • América: Colombo e sua frota avistam terra firme e entram em contato com um grupo de nativos. A partir desse recorte, observe como se dá a chegada dos europeus ao “Novo Mundo”.
  • Contato com os nativos: Colombo narra sua percepção do novo mundo com bastante otimismo, ao mesmo tempo em que percebe os perigos desse paraíso na Terra. Pouco tempo depois de sua chegada, consegue estabelecer contato com os nativos, sendo recebido com desconfiança por alguns deles.

Perguntas sobre o texto 9

Conforme o combinado, eis as perguntas sobre o texto 9: 

A RECONQUISTA E A FORMAÇÃO DE PORTUGAL
1. O que foi a Reconquista?
2. Podemos dizer que a formação do reino de Portugal se deu com o descumprimento dos laços feudais? Por quê?
3. Vimos que o “recém-nascido” reino português já tinha dois inimigos poderosos: os muçulmanos e o rei de Leão e Castela. O que ocorreu, então, em decorrência disso?
4. E em relação à economia, como estava Portugal?
5. E qual a situação da nobreza portuguesa?
6. E a dos trabalhadores rurais?
7. E a da burguesia?