segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Agora, os nomes judaicos...

Gabriel        Stella        Adelle        Ariel        Zac           

     Isaac        Rafael        Phineas        Nathan     

Deborah           Daniella, Daniela, Danielle             

David        Jennifer        Rebeca        Jonathan         Sarah      

Hannah            Daniel           Alex, Alexandre   

      Rachel            Gabriela, Gabriella, Gabrielle         


    Para os judeus, nomear um recém-nascido é algo sagrado. E meninos recebem o seu nome em ocasião diferente das meninas
      A escolha do nome pode ser uma homenagem a um parente e a sua repetição ao longo das gerações, uma garantia de que não seja esquecido. 
      Os nomes podem ser bíblicos, remeter à natureza, ser nome de anjos, enfim.

     Clique AQUI e saiba mais sobre como se dá a escolha de um nome judaico.

     E, logo no final do texto, você encontrará outros links para sugestões (e signifiacado) de nomes judaicos masculinos femininos.  

        De repente, até o seu está lá...


(O site utilizado nessa postagem foi um achado da Diovana - ex 602/2011, atualmente no Ensino Médio. Mais uma vez, obrigada, Diovana!)


             Fonte: site da  Associação Israelita de Beneficência Beit Chabad do Brasil  

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Versailles + "Marie-Antoinette", filme de Sofia Coppola

Le Château de Versailles:
700 cômodos, 67 escadarias, 352 chaminés, 1250 lareiras, 2153 janelas e... 9 banheiros

   "Maior e mais célebre palácio da França, Versalhes é o retrato ao mesmo tempo dos exageros delirantes e do requinte extremo da nobreza que mandou no país durante séculos. Também personifica o tamanho do ego de Luís XIV, que em 1682 instalou lá o governo e uma corte de aproximadamente 6 mil pessoas. Louco por luxo, contratou os melhores profissionais de cada área – entre eles o paisagista André Lê Nôtre, responsável pelos imbatíveis jardins do lugar – para que o palácio representasse não só a melhor estética clássica da França, mas também toda a sofisticação de seus mandatários." (viajeaqui.abril.com.br)

Para mais fotos de Versailles, clique AQUI.

Para ir ao site oficial de Versailles (disponível em francês, inglês, espanhol e outras línguas -- menos a nossa), clique AQUI.

Para saber ainda mais sobre Versailles, clique AQUI



AGORA, O FILME!!!


   Quer assistir a um filme (muito bom!) cuja principal locação fora o próprio Palácio de Versailles e mostra todo o luxo e ostentação da corte de Luís XVI? Sabe que filme é esse? Marie-Antoinette, de Sofia Coppola (classificação: 14 anos - fale a respeito com sua família). Veja a sinopse, retirada do AdoroCinema:

 "A princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luis XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versailles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir." 

Mesmo que não assista ao filme, não perca o trailer... Veja toda a (completamente excessiva) vida de luxo e ostentação da corte francesa em Versailles!

É só clicar aqui embaixo, aumentar a tela e o som!





Sobre os "cristãos novos" e os sobrenomes judaicos...

No desenho ‘Caminhada dos prisioneiros para o auto de fé’, 
de A. Shoonebeck:
um retrato da perseguição aos judeus 
    
   Nas aulas de ontem -- que as turmas 702 e 704 só terão na terça-feira que vem --, quando falávamos sobre a intolerância religiosa e as violentas perseguições a quem se opunha à religião do rei, muitíssimo constantes no regime absolutista, principalmente em monarquias como Portugal, Espanha e França, acabamos por cair na questão da perseguição aos judeus, que chegavam a ser obrigados a se converter ao cristianismo, abandonando (ou não) a sua fé: e daí vem a expressão "cristãos-novos". Vimos também que muitos desses vieram parar aqui no Brasil na época da colonização -- que coincide com o auge do absolutismo. 

   A historiadora da USP Anita Novinsky em sua dissertação 'O mito dos sobrenomes marranos' ["marrano" era outra forma, na época, de se referir a um judeu convertido ao cristianismo], exemplifica o dilema dos cristãos-novos brasileiros, nos primeiros séculos do país, como mostra a matéria de O Globo "O mito sobre a origem dos judeus convertidos", de Daniela Kresch (18/06/2012), cujo trecho copio e colo a seguir: 

"Expor ou não o sobrenome da família fora de casa, sob risco de ser identificado pela Inquisição e acusado do crime inafiançável de 'judaísmo'? O temor e a delicadeza do tema fizeram com que a genealogia dos descendentes de judeus portugueses no Brasil fosse envolta, por séculos, numa bruma de mitos e ignorância. Nos últimos anos, no entanto, pesquisadores têm revelado surpresas sobre os sobrenomes marranos no Brasil. [...]

Até recentemente, acreditava-se que esses judeus conversos abandonaram seus sobrenomes 'infiéis' para adotar novos 'inventados' baseados exclusivamente em nomes de plantas, árvores, frutas, animais e acidentes geográficos. Assim, seria fácil. Todos os portugueses com os sobrenomes Pinheiro, Carvalho, Pereira, Raposo, Serra, Monte ou Rios, entre outros, que imigraram para o Brasil após 1500 devem ter sido marranos, certo? Errado.

 — Em minhas investigações, não encontrei prova documental de que nomes de árvores, animais, plantas ou acidentes geográficos tenham pertencido apenas ou quase sempre a marranos — afirma Anita Novisnky, uma das maiores autoridades no assunto.

O que causa confusão, segundo Novinsky, é o fato de que os sobrenomes adotados pelos cristãos-novos eram os mesmos usados por cristãos-velhos, alguns por nostalgia, outros por medo de perseguições. Afinal, no Brasil, os marranos foram perseguidos por 285 anos pela Inquisição portuguesa. Quem demonstrasse apego à antiga religião poderia ser condenado à morte na fogueira dos 'autos de fé', as cerimônias de penitência aos infiéis.

Como identificar, então, quem era marrano? A mais importante pista está justamente nos arquivos da Inquisição. Aproximadamente 40 mil julgamentos resistiram ao tempo, 95% deles referentes a crimes de judaísmo. Anita Novinsky encontrou exatos 1.819 sobrenomes de cristãos-novos detidos, só no século XVIII, no chamado 'Livro dos Culpados'. Os sobrenomes mais comuns dos detidos eram Rodrigues (citado 137 vezes), Nunes (120), Henriques (68), Mendes (66), Correia (51), Lopes (51), Costa, (49), Cardoso (48), Silva (47) e Fonseca (33)."

Para ler a matéria completa, basta clicar AQUI.

   Agora, segue o link para outra matéria, "Os sobrenomes mais usados pelos cristãos novos", também de O Globo, para você ver se o da sua família está, ou não, entre eles (o da minha está...). Mas, atenção! Como disse a historiadora da USP Anita Novinsky, para saber se seus antepassados eram marranos, ou cristãos-novos, só mesmo montando a sua árvore genealógica e pesquisando nos arquivos da Inquisição, lá no 'Livro dos Culpados'... Bom, mas para ver a tal listagem, é só clicar AQUI

Matérias acessadas em 27/10/2017, às 20h56

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Por que dizem que os nobres têm "sangue azul"?

Marie Antoinette 
(repare sua pele bem clara...)
(arquiduquesa da Áustria e rainha consorte de França e Navarra 1755-1793)
por Élisabeth Vigée-Lebrun, 1783

   Eis uma boa pergunta... De onde veio isso? Se todos -- nobres ou não -- temos sangue vermelho??? 

   Pois no ano passado, a Maria Clarada 802, não só quis saber o porquê da expressão "sangue azul" como foi pesquisar de onde saiu essa história... Encontrou e me ofereceu o resultado da pesquisa para virar postagem aqui no blog. Ora, é claro que aceitei! Na hora...

   Bom, ela me enviou o link para o site "Diário de Biologia", que aponta duas hipóteses principais: 
  • A primeira  vem dos "etimologistas (cientistas que estudam a língua), [para quem] a expressão surgiu [onde hoje é a] Espanha no longínquo século VI. Segundo eles, ela teria surgido num contexto de preconceito étnico, religioso e cultural. A expressão faria referência à cor clara da pele de pessoas de maior nível social, onde as veias e as artérias azuis se destacariam. Na pele de judeus, que ficariam expostos ao sol o dia todo durante o trabalho e [, mais tarde, de] mouros, as veias e artérias azuis eram praticamente invisíveis."
  • E a "outra teoria diz que a expressão é ainda mais antiga e teve início no Egito antigo, onde os faraós diziam que seu sangue era azul como as águas do Rio Nilo, enquanto o de seus súditos seria vermelho." 

      De qualquer forma, ao longo do tempo, a expressão "sangue azul", como veremos adiante, era cada vez mais  e mais usada em relação aos membros da nobreza porque, como não trabalhavam -- e não se expunham ao sol como os camponeses nos afazeres do dia a dia --, mantinham a pele clara, o que permite ver os vasos sanguíneos azuis sob ela, apesar de o sangue ser vermelho como o de todo mundo. 

    O interessante é ver como essas questões mudam ao longo da história. Durante muito tempo, manter a pele bem clara, sem o menor vestígio de que ficara exposta ao sol algum dia na vida, era um grande sinal de status. Já hoje em dia, muita gente faz de tudo para desfilar um belo bronzeado por aí, e isso é visto por muitos como um sinal de que essas pessoas têm tempo de sobra para curtir a vida e embelezar a pele, sob o sol, na praia ou piscina... Ao contrário dos que mantêm a pele protegida do sol, que carregam a fama de viver somente para o trabalho, sem tempo algum para o lazer ao ar livre. 

    
E você, o que acha disso tudo? Diga aí nos comentários! ;