sexta-feira, 28 de março de 2014

Solstícios, equinócios, Stonehenge... Há alguma relação entre tudo isso???

No famoso sítio arqueológico de Stonehenge, na Inglaterra, acredita-se que povos primitivos construíram um monumento para marcar o solstício de inverno. Neste dia, os raios de Sol fazem um espetáculo especial ao passarem pelas frestas entre as pedras 
(Foto: Wikimedia Commons)


Para ter a resposta completa a essa pergunta, basta clicar AQUI e chegar ao site da "Ciência Hoje das Crianças".


quinta-feira, 27 de março de 2014

Stonehenge - o monumento pré-histórico mais famoso da Europa

   Na aula de hoje, estudamos sobre os monumentos megalíticos. Há vários deles espalhados por todo o planeta. O mais famoso fica na Inglaterra: o Stonehenge. E é sobre ele a matéria deste post.   

    


     "Faz séculos que essas ruínas misteriosas, a 137 quilômetros de Londres, intrigam arqueólogos, místicos e curiosos em geral. Os responsáveis pelo monumento, que começou a ser erguido por volta de 3000 a.C., foram homens pré-históricos do período neolítico - o que quer dizer que conseguiam fazer várias ferramentas e construções à base de pedras polidas, mas não ainda conheciam a metalurgia. Além de decifrar essa identidade dos criadores do Stonehenge, os estudiosos descobriram também a maneira como os blocos pesadíssimos eram transportados até lá e como era a obra antes de virar ruína. Difícil mesmo é entender o sentido de tudo aquilo." Bom, para a gente, não é...

Quer saber mais? Clique no link!



    Mais imagens desse monumento megalítico:










sexta-feira, 21 de março de 2014

As vênus paleolíticas também nas aulas de Artes Visuais

A Vênus de Willendorf
estatueta em pedra que data de cerca de 20 000 a.C., 
com seus seios e quadris fartos e desproporcionais.
Atualmente, encontra-se no Museu de História Natural, em Viena, Áustria.
(Site da imagem: pt.wikipedia.org)


 Como vimos nas nossas aulas, os grupos paleolíticos dependiam completamente da natureza. E essa dependência teve grande influência no seu pensamento: a natureza era temida e respeitada. Para esses homens, as águas, as matas, os astros, os animais, enfim, eram habitados por espíritos que poderiam ser invocados através de rituais e oferendas.

As pequenas estatuetas femininas, talhadas na pedra ou no marfim, e datadas deste período, estariam ligadas a rituais que buscavam a fertilidade humana e a abundância na coleta.       

Segundo a professora Maria Candida, de Artes Visuais, “a escultura é a mais antiga das artes. No período Paleolítico, predominam as figuras femininas, representadas de forma peculiar: as ‘estatuetas votivas’. Nas aulas de Artes, os alunos do sexto ano deveriam esculpir, em pedras de sabão, formas femininas baseadas nas Vênus paleolíticas. Seguindo minhas orientações para a utilização do material, cada um representou, de acordo com a sua sensibilidade, a figura feminina ressaltando as características de representação do período Paleolítico.


"Arte e magia na Pré-História"
- Esculturas em sabão representando estatuetas votivas -

Turma 601


Turma 602


Turma 603


Turma 604


Turma 606


Imagens: arquivo pessoal da professora Maria Candida Areias

quinta-feira, 20 de março de 2014

TRABALHO EM GRUPO do dia 29/03

   
   Conforme combinamos, o nosso primeiro TRABALHO EM GRUPO será no próximo "sábado 1" e valerá pontos para este primeiro trimestre. Será uma atividade em dupla ou trio e a consulta ao material didático será permitida. Abaixo, seguem  mais informações.

- Tema: "O Paleolítico

- Valor: 3 pontos

- Para um bom trabalho, faça, individualmente e em casa, a leitura dos módulos 1, 2 (e respectivos exercícios) e 3 do capítulo 2 do nosso livro didático (páginas 28 a 32).


BOM ESTUDO...
E BOM TRABALHO!

Montagem feita a partir de imagens do site cuturas.colorir.com/pre-historia

Vídeo sobre os primeiros seres humanos e sua chegada à América

Em 2011, no segundo ano deste blog, procurando na web material a respeito da evolução da nossa espécie, encontrei, no YouTube, uma série do Discovery Channel que trata desde como viviam os primeiros seres humanos até sua chegada à América: "Homem Pré-Histórico - Vivendo entre as feras". Como os alunos daquele ano, assim como dos seguintes, gostaram bastante (foi sempre um sucesso...), postarei para vocês também. 


Veja a sinopse: 

    
 "Prepare-se para uma viagem na era da pré-história. Entre 12 e 40 mil anos atrás, o homem moderno já havia se estabelecido em todos os continentes, com exceção da Antártica. Ele convivia com tigres dentes-de-sabre, mamutes e ursos gigantes. Aqui [neste documentário], foram usados os mais modernos recursos tecnológicos e científicos para que se vejam nossos ancestrais vivendo entre as feras e lutando pela sobrevivência da forma mais realista possível."  (Sinopse  junto ao vídeo, no YouTube)



    


       Nesse vídeo, você verá como se deu o triunfo da espécie humana, graças à sua inteligência, ao domínio da linguagem e da comunicação e à sua habilidade em se adaptar a qualquer desafio - qualidades estas que levaram a nossa espécie a todos os cantos do planeta... e alémEnfim, você verá que Homo sapiens sapiens não apenas vivia entre as feras como também as dominou.  (trecho transcrito e adaptado do próprio vídeo)  


   Se achar o documentário muito longo, assista-o aos poucos. Mas assista... Muito do que estamos estudando está lá. Ele vem dividido em cinco partes e todas são muito boas!



As cinco partes vêm abaixo.




terça-feira, 18 de março de 2014

Recado para as turmas de 3ª feira

Alunos da 601 e 602:

O vídeo sobre os primeiros seres humanos e sua chegada à América será postado na 5ª feira, 20/03, após as aulas com as demais turmas da série. Aguardem...

Obs.: Mas as duas postagens sobre nomadismo estão aqui embaixo!

domingo, 16 de março de 2014

Imagens de povos nômades

Pastores nômades acampando perto de Namtso em 2005. 
Aproximadamente 40% da população do Tibete são nômades ou semi-mômades.
(Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Nomadismo)



Família Sami da Noruega, por volta de 1900. 
Renas têm sido criadas por povos nômades árticos e subárticos há séculos.
(Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Nomadismo)



Litografia de 1848 mostrando nômades Ghilzai no Afeganistão.
(Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Nomadismo)



Grupo contemporâneo de nômades do Afeganistão
(fonte:www.brasilescola.com) 



Saharauis - cultura secular, de tradições e língua comum: o Hassania
(Fonte: aapsocidental.blogspot.com)



Iurta: tenda dos tsaatan - criadores de renas que vivem isolados na fronteira com a Rússia, entre a taiga e as montanhas.
Não há um bairro de iurtas, como na maioria das cidades da Mongólia. As iurtas – ou gers, em mongol – são tendas circulares, com estrutura de hastes de madeira, cobertas por uma camada de feltro no interior, outra intermediária de tecido impermeável ou plástico e por último uma lona branca, que funcionam como isolantes no calor ou no frio. Mantêm o frescor no verão de trinta graus e o calor no inverno de menos trinta.
(Fonte: odeporica.blogspot.com)



Povo cigano ou "romani"
(Fonte: eudirancarneiro.quinarionline.com)



Ciganos em Planaltina - DF
(Fonte: memoria.ebc.com)

O nomadismo hoje - 2ª edição adaptada

    Na aula de ontem, quando estudamos sobre como viviam os primeiros seres humanos, vimos que era exclusivamente através da caça, da pesca e da coleta que esses nossos ancestrais obtinham o que precisavam para sobreviver. Sua dependência em relação à natureza era total. Sendo assim, quando a caça e a pesca estavam escassas e não havia mais o que coletar, esses homens eram obrigados a sair à procura de locais onde houvesse mais possibilidades de sobrevivência. Eram nômades, portanto.

    Vimos, então, que o nomadismo é o modo de vida dos grupos humanos que não têm moradia fixa e vivem se deslocando em busca de alimentos ou de melhores condições de vida. 

   Entre os grupos paleolíticos, o nomadismo estava relacionado à vida totalmente dependente da natureza, ou seja, de sobreviver apenas da caça, da pesca e da coleta. 

    
    Conforme conversamos em aula, ainda hoje há populações que, por questões culturais, têm vida nômade, como é o caso do povo beduíno e de alguns mongóis. Como exemplos, utilizarei relatos de duas crianças de famílias de tradição nômadeErdene Sabah, que aparecem no livro Crianças como Você, da editora Ática - cuja capa aparece aqui à esquerda.


Vamos, então, conhecer um pouco  da vida dessas crianças?



 Erdene:


    "Erdene tem dez anos e vem da Mongólia, na Ásia central. Ele mora em Tsaluu, uma localidade remota onde sua família cria cavalos, vacas, ovelhas e cabras. Erdene, os pais e Oyon Erdene, a mais nova de suas irmãs, passam os dias úteis em uma aldeia a 9 km de Tsaluu, para que as duas crianças frequentem a escola. Só voltam a Tsaluu nos fins de semana e nas férias escolares."
    
Eles vivem em tendas!

    "A casa de Erdene em Tsaluu é uma grande tenda circular, do tipo ger. Os gers foram desenvolvidos há séculos para se adequarem à vida nômade dos mongóis. São fáceis de desmontar e transportar. Embora muitos mongóis não sejam mais nômades, os gers ainda constituem a habitação mais popular." 


Sabah:
  

      "Sabah Khleifat tem nove anos e mora na Jordânia. Ela pertence ao povo beduíno, que vive nos desertos do norte da África e do Oriente Médio. Os beduínos são nômades, ou seja, vão de um lugar a outro em busca de novas pastagens. Muitos, incluindo a família de Sabah, estão se estabelecendo em cidades e aldeias. Mas, nos meses quentes do verão, a família fica numa tenda beduína tradicional."

Durante o inverno...

    "A residência de inverno da família são duas casas de pedra, uma para os homens, outra para as mulheres. Para Sabah, a melhor parte da residência é o salão, onde recebem as visitas. Esse amplo cômodo tem almofadas junto às paredes, para as pessoas se sentarem. Os beduínos são muito hospitaleiros: é tradição não negar abrigo a ninguém." 

Frescor no verão...

    "No verão, quando as temperaturas chegam a mais de 40ºC durante o dia, a família de Sabah fica numa grande tenda. O chão é coberto com tapetes e almofadas e há colchões para dormir. A família levanta os lados da tenda para deixar a brisa entrar. Em geral, as tendas beduínas são feitas de lã de cabra, e seu nome árabe significa 'casa de pelo'." 
(Cianças como Você - Barnabas e Anabel Kindersley)


E aí, o que achou??? 


    Bom, o livro todo é muito, muito interessante... Assim como Erdene e Sabah,  outras crianças, de várias regiões do planeta, têm o seu cotidiano mostrado lá. Muitas delas com uma vida bastante diferente da sua, porém TODAS CRIANÇAS COMO VOCÊ.

    Quem vem do Pedrinho, já conhece algumas dessas histórias, não é? De repente, até tem o livro em casa!

    E para quem não conhece, fica a dica...  


sexta-feira, 14 de março de 2014

Para quem quiser saber mais: "Viagem à evolução do Homem"


   Acabei de encontrar, no site Ciência 2.0 - Conhecimento em Rede (uma publicação da Universidade do Porto, de Portugal), uma matéria a respeito do que estamos estudando no momento. Achei o texto bem interessante para vocês do 6º ano

   Veja esse trecho:  

   "As evidências que permitem reconstituir a história da origem do Homem dividem-se fundamentalmente em dados genéticos e fósseis e arqueológicos. Comparações entre sequências genéticas de humanos e chimpanzés mostram poucas diferenças entre ambos e permitiram estimar o tempo que decorreu desde que humanos e chimpanzés partilharam um ancestral comum: 5 a 7 milhões de anos. Várias descobertas de fósseis com esta idade aproximada e identificados como pertencentes à linhagem do Homem corroboram os resultados obtidos com os dados genéticos."

   O único porém é a respeito das datas em que teriam surgido os Homo sapiens sapiens e os Homo sapiens neanderthalensis. Segundo esse site, a nossa espécie seria mais antiga (teria sugido há 300 mil anos e não há cerca de 120 mil anos, conforme dito em aula e o texto do módulo 1, capítulo 2, do nosso livro didático) que os neanderthais.  

Para ler o texto completo, é só clicar AQUI.


Site da imagem: www.ciencia20.up.pt

quarta-feira, 12 de março de 2014

Quer assistir a um bom filme?

As Aventuras de Peabody & Sherman

Site da imagem: cabinecultural.com

   O filme conta a história inusitada de um cão que adota um menino que encontrou na rua. Bom, como o cão, Sr. Peabody, é muito, mas muito inteligente, "o cão mais extraordinario do mundo" (é cientista, inventor, magnata dos negócios, excelente chefe... - e até ganhador do Prêmio Nobel!), ele cria uma máquina do tempo (a "Volta Atrás") para melhor ensinar ao filho, Sherman, sobre a realidade dos fatos e, assim, eles veem e interagem com várias personagens da História. Ao longo de muitas aventuras, algumas épocas estudadas por nós no 6º ano aparecem, como o Egito do rei "Tuta" e a Grécia da Guerra de Troia, e também outras, como a França da rainha Maria Antonieta e da Revolução Francesa e a Itália renascentista de Leonardo Da Vinci.  


Segue, abaixo, um trailer do filme:




Ontem, como mãe, assisti ao filme e garanto: vale a pena! É muito divertido!

Assista também! E depois me conte o que achou...


E se quiser ir ao site do filme, basta clicar AQUI.


sábado, 8 de março de 2014

"A Evolução do Homem" e ainda "Folha de São Paulo: Cientista que sequenciou genoma neandertal conta como descoberta abalou a antropologia"

Folha de São Paulo: 07 de março de 2014 - C6 (versão impressa)


   Svante Pääbo: das suas revelações, "aquela que chamou mais a atenção, sem dúvida, foi a de que Homo sapiens e Homo neanderthalensis legaram ao planeta os frutos de uma inusitada história de amor. Pessoas de etnias europeias ainda carregam no DNA cerca de 3% de ancestralidade neandertal."

   Nas nossas próximas aulas, estudaremos sobre os primeiros grupos humanos e veremos que, atualmente, há apenas uma espécie de ser humano habitando o planeta: a nossa - Homo sapiens. Mas já houve outras, algumas que até podem ter convivido entre si (inclusive com a nossa), porém todas já extintas (exceto a nossa, claro). Além do Homo sapiens, existiram outros hominídeos (primatas semelhantes ao ser humano). O primeiro hominídeo bípede conhecido é o Australopithecus (surgiu há cerca de 5,5 milhões de anos). Depois deles surgiram hominídeos do gênero Homo, isto é, com capacidade para fabricar utensílios e  articular uma linguagem e se comunicar. Podemos dizer, então, que com essas espécies começa a História: Homo habilis (há cerca de 2,4 milhões de anos), Homo erectus (há cerca de 1,6 milhão de anos), Homo neanderthalensis -ou Homo sapiens neanderthalensis...-  (há cerca de 200 mil anos) e Homo sapiens -ou Homo sapiens sapiens...- (há cerca de 120 mil anos). É importante reforçar, contudo, que não há prova de evolução direta entre essas espécies. Portanto, uma espécie de Homo não gerou a outra, mas, ao contrário, há evidências de que diferentes espécies de Homo existiram na mesma época, como já disse acima.         
   Para alguns cientistas, o Homo sapiens (a nossa espécie) teria contribuído para a extinção do Homo neanderthalensis. E essa espécie foi a que serviu de tema para a matéria da Folha de São Paulo de ontem presente no título dessa postagem: "Cientista que sequenciou genoma neandertal conta como descoberta abalou a antropologia".  A matéria é de Rafael Garcia e trata do novo livro do geneticista sueco Svante Pääbo sobre a importância das pesquisas que têm como base a análise do DNA. 
   

Abaixo, seguem algumas das principais realizações desse cientista, assim como outras informações acadêmicas a seu respeito.

Folha de São Paulo: 07 de março de 2014 (versão digital)


E, para ler a matéria completa, basta clicar AQUI.
  
BOA LEITURA!