sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Novo Telecurso - Ensino Médio - "Da Crise da República ao Fim do Império Romano do Ocidente" (Parte 1 de 2)

  
Cena do filme Gladiador (Ridley Scott / 2000), com o ator Russel Crowe no papel título,
em uma das famosas batalhas sangrentas do Coliseu, 
parte da política romana do "pão e circo" - panem et circenses, em latim

   Nas aulas desta semana, vimos que a República Romana foi um período de muitas conquistas territoriais, mas também de muitos conflitos sociaispatrícios cada vez mais ricos, plebeus cada vez mais pobres, escravos cada vez mais e mais numerosos - e necessários -, política do "pão e circo" para contornar a vida miserável da maioria dos plebeus e disputas entre os generais por mais poder político foram a tônica dos anos finais da república.

   Sobre este momento da história de Roma, assista ao vídeo abaixo. 


Nos próximos dias, continuando as aulas desta semana sobre o Império Romano, veremos as crises do século III e a queda do Império Romano do Ocidente. 
E a próxima postagem trará a parte final desse vídeo...
Aguarde!

Site da imagem: adorocinema.com

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

A infância em Esparta - onde o Estado tomava os meninos das famílias para treiná-los na arte da guerra (2ª edição)



   Os homoioi ["os iguais"], os cidadãos espartanos, cresciam comendo mal e viviam com fome, enfrentavam-se entre si e suportavam um treinamento militar tão intenso que até soldados do Bope pediriam para sair na primeira semana.

    "A ideia básica era deixar os meninos duros, resistentes, no melhor de sua forma física. Acima de tudo, eles tinham que ser autossuficientes e capazes de suportar a dor." - Paul Cartledge, autor de Spartans (sem edição em português) e professor de cultura grega na Universidade de Cambridge

   A restrição de comida também era parte do treinamento. Os jovens soldados recebiam apenas o necessário para sobreviver [... e em] quantidade que não chegava nem perto da saciedade. Constantemente com fome, os jovens só tinham uma solução: roubar comida. Para os espartanos, não havia problema algum em furtar alimentos - o problema estava em ser pego.

   Durante toda agoge [a educação espartana],o papel do Estado espartano era gigantesco. Não se tratava apenas de deixar o filho na escola todas as manhãs e ele crescer até cursar uma universidade, mas a entrega completa do futuro cidadão à Esparta. E só havia um caminho possível: ser soldado.

   Na prática, o que as evidências arqueológicas dão conta é que as mulheres espartanas estavam em forma - as estátuas mostram músculos definidos nos braços e nas coxas. Além disso, tinham fama de serem lindas: Helena, a mulher mais bela do mundo antigo, antes de ser de Troia e de virar a cabeça de Páris, era Helena de Esparta.



Para ler a matéria completa, acesse:



Atenção! Como vimos nas aulas, e diferente do que aparece na matéria, os hilotas - população nativa do território espartano - NÃO eram escravos. Submetidos à condição de servos a serviço de Esparta, não podiam ser vendidos nem comprados e não tinham liberdade para deixar a cidade.    

Site da imagem: recantodeapolo.com

A educação em Esparta II

   Outro trecho interessante do filme "300", de Zack Snyder, é o que trata do treinamento do rei Leônidas quando menino. É o que segue, agora.

E é imperdível!



A educação em Esparta I




               Entre os séculos V e IV a.C., período da história grega conhecido como Clássico, as cidades gregas atingiram o seu apogeu (auge, ápice), ocorrendo a consolidação da cidade-Estado como forma de organização política.  
Existiram muitas cidades-Estado, ou pólis, gregas na Antiguidade; e com histórias bastante diferentes: o mundo grego não era um Estado unificado, como vimos. Dentre elas, Atenas e Esparta eram as mais destacadas. A primeira, pelo regime democrático e pelas realizações culturais; a segunda, pelo militarismo e pela desvalorização da individualidade.  
Na aula de hoje (para as turmas de quinta-feira; com as turmas de terça, será na próxima semana), ao falarmos sobre a educação em Esparta, vimos que esta enfatizava a obediência às ordens, a resistência à dor, ao frio, à fome, à fadiga e buscava, sempre, a vitória em combate. Ou seja, o que se esperava do espartano era que ele fosse uma "máquina de guerra" insensível e obediente. Lemos sobre isso no texto de Plutarco sobre a educação dos meninos espartanos. 
No filme "300", de Zack Snyder, inspirado nos quadrinhos homônimos de Frank Miller, há várias cenas  que ilustram muito bem esse texto de Plutarco. Em uma delas, fica bem claro que espartano vivia exclusivamente para o treinamento militar. Assista a ela logo abaixo.  



Imagem: ahduvido.com