quarta-feira, 31 de julho de 2013

Também atendendo a pedidos, as estelas com o Código de Hamurábi e a do rei Naram-Sin fotografadas por mim mesma!

   Muita gente ficou curiosa em saber como era toda a estela com o Código de Hamurábi, pois o nosso livro só traz a imagem da parte superior dela (com o relevo do rei Hamurábi recebendo as leis diretamente do deus Samash). 

Pronto: eis, então, toda a estela!





Agora, a parte de cima com mais detalhes: 


Abaixo da cena acima, de Hamurábi com Samash, observe as leis escritas em cuneiforme!


    Atualmente, a estela com o Código de Hamurábi encontra-se no Museu do Louvre, Paris. 


Mais uma curiosidade:

    Outra estela mesopotâmica analisada em nossas aulas foi a do rei Naram-Sin, que também encontra-se no Louvre. Abaixo, você pode vê-la com mais detalhes:



Todas as imagens são de arquivo pessoal.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Atendendo a (muitos) pedidos, a Porta de Ishtar!

Site da imagem acima: diaadia.pr.gov.br (23/08/2010)

    Construída por volta de 575 a.C., a Porta de Ishtar, assim como toda a Babilônia, foi soterrada pela areia. No início do século XX, suas fundações e tijolos vitrificados foram descobertos por pesquisadores e foi, pouco a pouco, inteiramente restaurada. Encontra-se hoje no Pergamon Museum, em BerlimAlemanha.

    A Porta de Ishtar era recoberta com tijolos vitrificados azuis brilhantes, mesclados com faixas de baixo-relevo ilustrando leões, dragões e touros, além de motivos geométricos e florais em tons alaranjados e avermelhados. Após o portal, havia um longo corredor adornado com azulejos azuis brilhantes, cobertos por dragões e leões dourados em tijolos com vidro. Era através da Porta de Ishtar, e passando por esse corredor, que se entrava na avenida que conduzia ao Zigurate de Marduk, na Babilônia do rei Nabudonosor II.

    Ishtar, também chamada de Inana por outros povos, era a deusa babilônica do amor, da vida sexual e da guerra.


 
Site da imagem: commons.wikimedia.org  (23/08/2010)


 
Site da imagem: babilonia.templodeapolo.net (23/08/2010)


 Site da imagem: rodadamoda.com

Mais informações sobre os zigurates e outros assuntos...

  Em 2010, primeiro ano de existência do blog, fiz uma postagem sobre a arquitetura religiosa e real na Mesopotâmia. Até hoje, essa é a postagem com mais acessos (são 2467 vizualizações até a presente data)! Como fez e ainda faz muito sucesso, abaixo segue o seu conteúdo com algumas adaptações.

  Tanto há 3 anos quanto nas aulas passadas, vimos como e o quanto as imponentes construções mesopotâmicas refletiam o poder do Estado, da força militar e da autoridade religiosa.

    Movida pela fé e pela coerção, e sob o regime de servidão coletiva, a maioria camponesa (população livre) era obrigada a trabalhar nestas grandes construções e obras públicas, além de entregar parte da sua produção ao palácio e aos templos. 

    Um exemplo de construção mesopotâmica grandiosa e imponente é o zigurate, torre onde ficava o templo religioso. Como a religião era politeísta e cada templo era dedicado a um único deus, havia vários zigurates nas cidades. Sua "construção é no formato de pirâmides feitas com tijolos de barro. Essas pirâmides representam o encontro do céu com a terra. É interessante notar que as escadas foram feitas de tal forma que fosse possível chegar fisicamente ao templo, localizado na parte mais alta." (EP - USP)  
   
    Quer saber mais e ver mais imagens de zigurates? Clique nos links abaixo, que integram o material de apoio da disciplina "Introdução à mecânica das estruturas", na parte referente à arquitetura da Mesopotâmia, ministrada aos alunos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

   


Fonte: Newhouse, E. L., ed., The Builders,
The National Geographic Society, Washington, D.C., 1992.

     
Saiba ainda mais...




quarta-feira, 17 de julho de 2013

Os relevos de Khorsabad - com direito a fotos minhas!

   Nas nossas últimas aulas antes das férias (ou recesso...), vimos que os reis das cidades-Estado mesopotâmicas controlavam todas as atividades, fossem elas religiosaspolíticaseconômicas ou administrativasCuidavam também das leis, da justiça e dos assuntos militares. Enfim, o rei antigo era o Estado em pessoa, ou a personificação do Estado, pois detinha todos os poderes do Estado.

     A arquitetura mesopotâmica (como, por exemplo, a babilônica), imponente e grandiosa, refletia todo o poder do Estado, todo o poder do rei. Vários símbolos relacionados à bravura e à força física eram utilizados, tanto em pinturas quanto em esculturas, para que a figura real causasse impressão de autoridade, imponência e força. Além disso, sua altura era sempre superior a dos demais - exceto a dos deuses.
  
    Um dos documentos analisados durante as aulas foi a imagem, do século VIII a.C., de um enorme touro alado com cabeça humana (de 3,3m de altura!) que ficava à entrada do palácio do rei assírio Sargão II, em Dur Sharrukin, hoje Khorsabad, Iraque. Podemos vê-lo, de lado, na imagem abaixo. Observe os músculos definidos das pernas (ou patas?) e a barba espessa (e com os tais cachinhos).  O que você sentiria diante de tão imponente figura (lembre-se: ela tem mais de 3m)?




    Esse relevo e outros achados arqueológicos da Mesopotâmia encontram-se atualmente no Museu do Louvre, em Paris, no setor "Antiguidades Orientais - Pátio em Khorsabad". O site do museu nos permite ter uma visão de várias partes desta exposição. Quer tentar? É só clicar em Louvre - Antiguidades Orientais e, chegando lá, clicar em cada um dos links "autre vue" (outro ponto de vista).

    Ainda sobre estes relevos, aí vão algumas fotos de quanto estive bem pertinho deles, em março deste ano. Foi muita emoção! Coisas de professor de História... =P 


Essa é para você ver o quanto esses touros são grandiosos! Como você acha que um súdito de Sargão II (um camponês, por exemplo) se sentia diante deles?



Repare que os touros têm cinco patas, para que pudessem (ou possam) ser vistos, por completo, tanto de frente quanto de lado.



Aqui, mais detalhes do "rei dominador de leões" 

Imagens: arquivo pessoal


quarta-feira, 10 de julho de 2013

As civilizações mesopotâmicas

Acima, eis um zigurate! 
Você já aprendeu o que é um zigurate, não é?  

    No ano passado, mesmo não sendo mais do 6º ano, a Diovana,  atualmente aluna da 802, continuava contribuindo com dicas aqui para o blog. Ela encontrou no YouTube um vídeo, dividido em duas partes, que trata do assunto que vimos em nossas últimas aulas: "As Civilizações Mesopotâmicas".  As duas partes do vídeo seguem abaixo.









Obrigada, mais uma vez, Diovana! 

Fonte da imagem: infoescola.com