sábado, 26 de setembro de 2015

FOTOGRAFIAS DE UMA VIAGEM AO EGITO...

   Aqui vão os links para as postagens que fiz em 2013 com as fotos da professora Cristina Sperle -- que atualmente trabalha em nosso Campus -- de uma viagem que fez ao Egito. 

  Lembram que contei que, da janela do quarto do hotel onde ela se hospedou, dava para ver as pirâmides? Então! Acima, aparecem: a Cristina, a janela e as pirâmides...      


  • Clique AQUI e veja as fotografias que ela tirou ao fazer um cruzeiro pelo Rio Nilo (!!!), saindo de Assuã (no sul) e chegando ao Cairo, capital do Egito. 

  • Clicando AQUI, você verá as fotos do Vale dos Reis e Templo de Karnak

  • Como falei nas primeiras aulas sobre o Egito (e postei aqui no blog), hoje, a maioria da população deste país é muçulmana. AQUI, seguem, então, algumas fotos de duas mesquitas -- local de culto para os seguidores do Islã. 

  • AQUI, fotos das Pirâmides de Gizé e da Esfinge.

  • E AQUI, as fotos de Abu-Simbel, um complexo arqueológico constituído por dois grandes templos escavados na rocha, situados no sul do Egito, na margem esquerda do rio Nilo, perto da fronteira com o Sudão, numa região denominada Núbia, a cerca de 300 quilômetros da cidade de Assuão -- no entanto, este não é o seu local original: devido à construção da Barragem de Assuão, e do consequente aumento da vasão do rio Nilo, o complexo foi trasladado do seu local de origem durante a década de 1960, com a ajuda da UNESCO, a fim de ser salvo de ficar submerso. Os templos foram construídos por ordem do faraó Ramsés II em homenagem a si próprio e à sua esposa preferida Nefertari. O Grande templo de Abu Simbel é um dos mais bem conservados de todo o Egito. (Informações adaptadas de wikipédia.org)

Ah, e não se esqueça de me contar o que achou... 

Imagem: Cristina Sperle/arquivo pessoal 

Para quem já está com saudades das aulas de Egito Antigo: um documentário do Discovery Channel sobre o faraó RAMSÉS II

   
Estátua de Ramsés II - Templo de Luxor
(Site da imagem: commons.wikimedia.org)

  Um rei extraordinário: guerreiro, construtor, amante, deus... 
Ele foi representado como um super-homem... Mas, quem era ele? Ele merecia realmente ser chamado de Ramsés, o Grande? 

Para ter estas e outras respostas, assista:

EGITO REVELADO: O FARAÓ RAMSÉS

"Existe um faraó egípcio que se destaca dos demais: Ramsés II, um guerreiro formidável, construtor e estadista. Uma nova geração de arqueólogos analisa os vestígios do faraó para descobrir se ele realmente merece ser lembrado como Ramsés, o Grande." (sinopse sobre o documentário, logo abaixo do vídeo, no YouTube)



sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Entrevista com arqueóloga especialista em Egito Antigo

Faraó Akhenaton  
(Saiba mais sobre ele - uma figura curiosíssima - assistindo à entrevista abaixo)
Site da imagem: descobriregipto.com
        
     Em agosto de 2010 - no primeiro ano deste blog -, mais ou menos na época em que começávamos as aulas sobre o Egito Antigo, foi entrevistada no Programa do Jô, da Rede Globo, a pesquisadora Flávia Haddad, formada em Egiptologia na Sorbonne e em Arqueologia Egípcia na École du Louvre - França. Quem assistiu e deu a dica aqui para o blog foi a aluna Anna Isabela, da turma 603 daquele ano.

      Na entrevista, vários assuntos que vimos nas aulas são abordados, assim como algumas novidades:
  • o decifrador dos hieroglifos, Champollion, e a Pedra de Rosetta
  • o faraó Akhenaton, pai de Tutankamon, figura interessantíssima, que instituiu uma espécie de monoteísmo durante o seu reinado (e outras tantas mudanças) e era representado de maneira híbrida, meio homem, meio mulher; 
  • a rainha Nefertiti, mulher de Akhenaton
  • o faraó Ramsés II, cujo reinado durou 67 anos (!!!), e o primeiro acordo de paz da humanidade;
  • o processo de mumificação
  • a maldição de Tutankamon... 
    Enfim, é uma entrevista que vale a pena assistir, pois trata desta civilização tão antiga e que se manteve por mais de três mil anos, com uma incrível continuidade na base de suas tradições, seja na religião, nas artes, ou na política. 

Aí vai o link para a entrevista:














Mais Akhenaton
Site da imagem: ceuaustral.pro.br





A bela Nefertiti
Site da imagem: infoescola.com



O grande Ramsés II
Site da imagem: horahistoria.blogspot.com

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Para quem quiser ainda mais detalhes sobre a mumificação... - 5ª edição

Vasos canopos (ou canópicos)
Neles eram guardados, respectivamente, 
os intestinos, o estômago, os pulmões e o fígado do morto

Site da imagem: asb.rio.nom.br 

     E aí, quer mais detalhes sobre a mumificação? Clique no link Aventuras na História e conheça os seis passos do processo que podia levar até setenta dias para ser concluído. 

sábado, 12 de setembro de 2015

Um achado da Sofia (da 606 no ano pasado - hoje, 706): "Autópsia virtual revela a real aparência de Tutancâmon, completamente diferente de todas vistas até hoje"


   "Após vários anos de pesquisa, uma equipe de especialistas conseguiu realizar um autópsia virtual do corpo do faraó egípcio Tutancâmon, morto em 1352 a.C. e depositado em um majestoso sarcófago de ouro maciço. Dessa forma, foi possível descobrir que o antigo rei era dentuço, manco, possuía quadris largos, um pé torto e más formações de nascimento, possivelmente causadas pelo incesto a partir do qual foi gerado."

Ah, ficou curioso(a), não foi?

Para ler a matéria completa, do History, basta clicar AQUI.

Site da imagem: seuhistory.com


Valeu, Srta. Eller!

Essa é especialmente para quem gosta de ler: "O DNA do faraó Tutankhamon" - 4ª edição


 "Quaisquer que fossem os defeitos de Tut, a imagem que nos legou é de uma perfeição resplandecente - acima, a sua emblemática máscara funerária feita de ouro, metal considerado pelos antigos egípcios como a carne dos deuses."

 

Exames de DNA revelam a verdade sobre os pais do faraó-menino e novas pistas de sua morte prematura

 

   "Um ataúde de ouro sólido, pesando cerca de 110 quilos, abriga os restos mortais mumificados do faraó Tutankhamon."
...
    "Filho de uma união entre irmãos, o faraó sofria de uma má-formação congênita no pé e de uma doença óssea que lhe dificultavam a locomoção. O casamento endogâmico pode ter causado a deformidade e até mesmo impedido que tivesse herdeiros com a esposa." 

 (Por Zahi Hawass - autoridade mundial em Egiptologia)



PARA LER A MATÉRIA COMPLETA, ACESSE:
National Geographic Brasil



UM POUCO MAIS SOBRE O REI TUT:


Perspectiva da tumba
Site da imagem: aleidaatracao.blogspot.com.br



Sarcófagos - estes são réplicas  

Os originais têm mais de 100 kg em ouro maciço.
Havia, ao todo, três em sua tumba - do menor para o maior, um dentro do outro. A múmia ficava, claro, dentro do menor deles. Sobre a cabeça da múmia estava a máscara mortuária.

(clique na imagem para vê-la com mais detalhes)
Site da imagem: panoramio.com 



A belíssima máscara mortuária - vista lateral
Site da imagem: historiadaarte2009

"A Maldição de Tutankamon" - Discovery Channel / 5ª edição


    Bom, depois de um árduo sábado de trabalho, porém conforme prometi nas aulas de hoje (e, pelo jeito, vocês estão ansiosamente aguardando...), eis o documentário do Discovery Channel, "A Maldição de Tutankamon".

    Sei que vocês tendem a se interessar mais pelo lado da "maldição" (eu sei, eu sei, já tive a idade de vocês e também gostava destas coisas...), mas procurem aproveitar também para acompanhar como foi (e o que foi) a incrível descoberta do túmulo deste faraó - o ÚNICO até hoje encontrado praticamente intacto.
   
    Ah, e depois de assistir, não esqueça de me contar o que achou...





segunda-feira, 7 de setembro de 2015

O Tribunal de Osíris

Site da imagem: palavreado.com.br
(Lembre-se: para ver a imagem com mais detalhes, basta clicar nela!)

O Tribunal de Osíris
(Que analisaremos nas aulas desta semana...)

Acima, temos uma ilustração, de um dos vários Livro dos Mortos (este é de 1310 a.C.) já encontrados, que mostra, cena a cena, o julgamento do morto no Tribunal de Osíris

Veremos que, segundo a religião dos egípcios antigos, os mortos seriam julgados por um tribunal -- composto por 42 deuses e presidido por Osíris -- que que analisaria como foi a sua vida e se seriam merecedores da eternidade: uma vida só de felicidades e a que realmente os interessava. 

Na imagem, podemos observar, na metade da esquerda, quando Anúbis (o deus com cabeça de chacal, protetor das múmias) verifica a balança onde está sendo pesado o coração do morto dentro de um pequeno vaso (à esquerda) e, como contrapeso (à direita), está uma pena de avestruz, símbolo de Maat (a deusa da verdade, da justiça e da harmonia, geralmente representada como uma mulher jovem com uma pluma de avestruz na cabeça e/ou com asas -- ela não aparece nesta cena principal). O coração deveria ser tão ou mais leve que a pluma: sem culpas nem faltas.

Junto à balança, à esquerda de Anúbis, está Ammit (um ser, alguns dizem deusa... com a parte trazeira de um hipopótamo, a dianteira de um leão e a cabeça de um crocodilo) observando a pesagem do coração: caso ele fosse mais pesado que a pluma de Maat, Ammit destruiria a sua alma e a devoraria (engoliria toda -- por isso também conhecida como "Devoradora de Almas"...), fazendo com que esta deixasse de existir para sempre.  E como os egípcios antigos temiam isso! Há quem associe Ammit com a retribuição divina para todos os males feitos em vida...

Em seguida, vemos o deus Thot (com cabeça de íbis, um pássaro, deus da escrita, da sabedoria, da cura e dos cálculos -- e que em muitas versões aparece como marido de Maat) registrando todo o julgamento. Na outra metade da imagem, a da direita, vemos Hórus (o deus com cabeça de falcão), apresentando o morto a Osíris (pai do próprio Hórus, lembra?), que é representado como uma múmia com as mãos e a cabeça verdes, segurando um cetro, símbolo de seu poder soberano para conduzir a humanidade, e um chicote, símbolo de seu poder para punir.

No alto, temos o morto reverenciando os quatorze deuses presentes.

O mito que fortalecia a teocracia egípcia


Estatueta em ouro puro que representa a trilogia de deuses egípcios:
Hórus, Osíris e Ísis - filho, pai e mãe
(Museu do Louvre - imagem de arquivo pessoal) 

   Para entender a antiga civilização egípcia, vimos que é necessário, antes de tudo, conhecer um pouco da mentalidade do povo que a construiu e, para tal, nada melhor que conhecer a sua mitologia

    Nas aulas da semana anterior, analisamos o mito de Osíris, simbolicamente associado às cheias anuais do Nilo, que fertilizam o solo do Egito: ele representa o retorno da vida após o período da seca. Da mesma forma, a gravidez de Ísis, fecundada pelo marido morto, remete à ideia da morte dando origem à vida. Na dualidade "bem X mal", em oposição ao bom e sábio Osíris, temos o seu irmão mau e invejoso Set, associado ao deserto e à ausência de vida. Por fim, Hórus, o filho póstumo de Osíris e Ísis, concebido para vingar a morte de seu pai e proteger a humanidade das maldades de Set, toma posse do trono dos vivos, encarnado na pessoa do faraó.

Vimos que esse mito tem como base:


     Neste caso, política e religião se fundem: o faraó era considerado o deus vivo, o substituto do deus Osíris no governo dos homens na Terra. Protetor do povo das maldades de Set, deveria ser seguido, respeitado e, acima de tudo, amado, idolatrado. Eis a teocracia egípcia.

  
    Bom, mas todo este papo de deuses deixou em muitos alunos um "gostinho de quero mais"...

    Atendendo a alguns pedidos, o link abaixo trata destes e alguns outros deuses egípcios:

terça-feira, 1 de setembro de 2015

O Egito hoje - algumas breves informações e galeria de fotos (4ª edição adaptada)

Cidade do Cairo

E como é o Egito nos dias atuais?

E aí, você é mais um dos que acham que o Egito se resume ao Saara, às pirâmides, aos camelos e povos nômades do deserto e mais nada? Bom, caso seja, está "um pouquinho" enganado... 

    O Egito é um dos países mais populosos da África. Como você já sabe, a grande maioria dos habitantes ainda vive nas margens do rio Nilo, praticamente a única área não desértica do país. Devido à aridez do seu território, mais de 90% da população ocupam um pouco mais de 5% da sua superfície total.   

     O Egito é uma república, cuja maioria da população é islâmica, e tem o turismo como uma das atividades econômicas principais. 

    No link viajeaqui.abril, você encontrará imagens belíssimas deste país na atualidade. 

"Boa viagem"!

Curiosidades sobre o Saara (5ª edição - adaptada)


 O Saara é o maior deserto quente do mundo e, oficialmente, é o segundo maior da Terra, logo após da Antártica (que também é um deserto -- e, sim, se escreve com "c"). Localizado no Norte da África, tem uma superfície total de 9 milhões e 65 mil km² - área equiparável à da Europa inteira, assim como à dos Estados Unidos, e maior que a de muitos países continentais tais como Brasil, Austrália e Índia. 


    O nome Saara é uma transliteração da palavra árabe صحراء que, por sua vez, é a tradução da palavra tuaregue tenere (deserto). O deserto do Saara compreende parte dos seguintes países e territórios: Egito, Argélia, Burkina Faso, Chade, Líbia, Marrocos, Saara Ocidental, Mauritânia, Mali, Níger, Senegal, Sudão e Tunísia.
(Texto adaptado de: wikipédia.org
Site da imagem: astronoo.com)

Um pouco mais do Saara
Embora sejam das regiões mais áridas, 
eis algumas das imagens mais belas:


(curiosidadeseculturas.blogspot.com)


(meumundoviajando.blogspot.com)



(mundoeducação.com.br)



(http://escola.britannica.com.br)



(adventurezone.com.br)



(http://www.dondeandoporai.com.br)



(viajeaqui.abril.com.br)


(luxo.ig.com.br)


(viagem-fotos.1-my.com)