sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Textão sobre a importância de falar sobre racismo na escola + Roteiro de estudo para a prova do dia 10/12

PARA PENSAR...
Trecho de uma canção do rapper Emicida citada em entrevista sobre seu novo disco "AmarElo" 
(Fonte: El País - Cultura, sobre o Dia da Consciência Negra - 20/11/19)
Imagem: montagem anônima encontrada na Internet -- quem souber a fonte, me avisa, ok?


   Bom, estamos quase no fim do ano letivo de 2019 e, como sempre acontece no 7º ano, a "matéria" termina com um assunto muito pesado, ruim à beça de abordar (abordar de verdade, claro, pois não vou ensinar coisas erradas...), porém extremamente necessário: a escravidão de pessoas africanas no Brasil. Sim, essa atrocidade que assolou nosso país  -- que, desde os mais de 519 anos da chegada oficial do europeus nessas terras (como se fossem desabitadas... aliás, esse é mais um dos muitos males da nossa tão triste e vergonhosa História...) -- por quase 400 anos. Quer dizer, "assolou", não, né? Porque apesar de abolida, por lei, desde 1888, os efeitos da escravidão estão, infelizmente, vivíssimos em nossa sociedade. Isso é fato. 

   Como não poderia deixar de ser, nossa prova terá esse como um dos temas centrais, pois é impossível falar da introdução do trabalho escravo africano no Brasil a partir de meados do século XVI e fingir que todos os seus males terminaram com a sua abolição por lei. Eu, simplesmente, estaria falando mentiras. E não sou dessas... 

   Para os que não sabem, falar desse assunto nas escolas é lei, tá? Veja só:

 LEI 10.639/2003, de 09/01/2003
Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:
 "Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
 § 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’."
(Fonte: planalto.gov.br/ccivil)



 VAMOS, ENTÃO, AO ROTEIRO DA PROVA?
LÁ VAI:

1. Idade Média Europeia (serão cobradas pouquíssimas coisas)

- Baixa Idade Média Textos 7 e 8
- revigoramento das cidades e do comércio
- crise do feudalismo
- Peste Negra Texto 9

 2. Islã, Reconquista e formação de Portugal
Textos 9 e 10 (serão cobradas pouquíssimas coisas)
- o recém-nascido reino de Portugal: como ficou a situação do rei, da nobreza, da burguesia e dos trabalhadores do campo e das cidades
- a crescente importância do comércio como atividade econômica e o monopólio comercial de Gênova e Veneza sobre o Mediterrâneo

3. Expansão Marítima Europeia e o Pioneirismo Português
Textos 10.1 e11 
- os produtos mais valorizados na Europa e o monopólio de Gênova e Veneza sobre a sua comercialização
- os projetos português e espanhol
 - a chegada a um continente até então desconhecido – a América
- as consequências da descoberta de um novo caminho para as Índias
- Ásia, África e América integradas ao sistema comercial europeu
ver “colonialismo” na folhinha sobre “Mercantilismo” colada no caderno
- o etnocentrismo europeu

4. Formação dos Estados Nacionais
Textos 15, 16 e 17 e Caderno
- a política
- a sociedade
- a economia – a nova concepção de riqueza 
ver folhinha sobre “Mercantilismo” colada no caderno

5. Colonização da América Portuguesa
Textos 19 e 20
- a colonização do Brasil no contexto da economia europeia – as práticas mercantilistas:
 
o MERCANTILISMO – a política econômica do absolutismo mais uma vez, ver folhinha sobre “Mercantilismo” colada no caderno:
o metalismo 
a intervenção do governo na economia
o protecionismo
a balança comercial favorável
o colonialismo: a exploração de colônias; o pacto colonial (o monopólio da metrópole sobre o comércio colonial); os conceitos de metrópole e colônia
- o período anterior à colonização de fato (1500-1530)
 
os indígenas, a chegada dos primeiros europeus e o comércio do pau-brasil Textos 12 e 13 (serão cobradas pouquíssimas coisas)
 - a implantação da lavoura canavieira: o início da colonização
 
 características – quanto ao tipo de cultura, à extensão de terra, à mão de obra e ao mercado consumidor
 
o Brasil Colonial – Brasil e África enriquecem Portugal

o Pacto Colonial  – o monopólio comercial da metrópole sobre a colônia mais uma vez, ver “colonialismo” na folhinha sobre “Mercantilismo” colada no caderno
 
a montagem de um engenho de açúcar – um empreendimento caríssimo
 
a escravização dos indígenas
 
a introdução da mão de obra escrava africana – e os altíssimos lucros da Coroa Portuguesa e dos traficantes de escravos
 
a pecuária, a agricultura do tabaco, a produção de gêneros de subsistência e as trocas entre colonos e indígenas

6. Introdução do Trabalho Escravo Africano no Brasil
Textos 18 (apostila sobre África – somente a última página), 20 e 21
- a África: a diversidade cultural (língua, religiões, costumes etc) e o escravismo africano
- o comércio de gente
- a posição dos jesuítas quanto à escravidão indígena e à africana
- a vida do escravo africano no Brasil - o processo de despersonalização, de objetificação de seres humanos: aspectos físicos e psicológicos
- as diversas formas de resistência dos africanos e afrodescendentes à escravidão

7.  Mineração
Texto 22
- a descoberta do ouro e o início da mineração (“TODOS” vão atrás do ouro)
- a “corrida do ouro” e a questionável ideia de crescimento demográfico


DICA: Até o item 3, estude pelas avaliações do 2º trimestre (exceto pelo Trabalho sobre Astecas, Maias e Incas – assunto que NÃO será cobrado na prova) e, no item 4 (e um pouco do 5), também pelo Trabalho em Grupo do 3º trimestre. 

NÃO SE ESQUEÇA DE ESTUDAR AS ANOTAÇÕES NO CADERNO!


BOM ESTUDO E, CONSEQUENTEMENTE...
BOA PROVA!

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

"Amistad" (filme de Steven Spielberg) + "Navio Negreiro" (poema de Castro Alves) -- sobre a parte mais vergonhosa da nossa história: a escravidão

   
Cena do filme Amistad, de Steven Spielberg, de 1997
(www.mariapreta.org)

    Atualmente estamos estudando sobre o continente Africano por volta dos séculos XV e XVI e, daqui a algumas aulas, estudaremos como se deu a colonização do Brasil por Portugal. Veremos que, dentro do contexto do mercantilismo, a "nossa metrópole" estava disposta a gastar quase nada com a ocupação desse território e a lucrar o máximo possível com a sua exploração, assim como sabemos que, infelizmente, isso se deu às custas do sofrimento brutal de milhões de pessoas ao longo de mais de três séculos. E, se pusermos como foco a  escravidão de pessoas trazidas da África para servirem de mão de obra, veremos que esse sofrimento extrapola o tempo em que a compra e venda, a total objetificação de seres humanos, ocorria perfeitamente dentro da lei, uma vez que suas mazelas se arrastam até o presente sobre seus descendentes (estou me referindo ao racismo, QUE É CRIME!). Enfim, estamos falando sobre a parte mais vergonhosa da nossa história e que, pasmem, em pleno século XXI, muitos ainda teimam em minimizar -- e até negar (!!!).

(Ah, e vale o registro de que as atrocidades cometidas contra os indígenas são outro "capítulo" das aberrações da história deste país.)

   Na época em que a professora Carolina, hoje Diretora Geral e ex-coordenadora de História do nosso campus, tinha um blog para o sétimo ano, ela sempre postava o vídeo abaixo para seus alunos. São cenas duras, isso é certo e, mesmo extraídas de uma obra de ficção, saiba que a realidade foi -- e, lamentavelmente, ainda é, em MUITOS casos --  ainda mais absurdamente cruel.

   Abaixo segue o texto da Carol:

   "Todo ano, faço questão de mostrar aos alunos o vídeo abaixo. Extraído do filme 'Amistad' feito em 1997 por Steven Spielberg, o trecho mostra o processo doloroso do comércio de gente promovido durante séculos por africanos, europeus e americanos. Nele temos, de uma forma didática, toda a dor e desumanização de uma parcela de africanos que eram capturados por tribos e reinos rivais, ainda em África, e depois vendidos e revendidos várias vezes até que chegavam para o trabalho árduo aqui na América. 
   Para enriquecer mais ainda as imagens, temos ao fundo a leitura majestosa feita por Paulo Autran, um dos maiores atores brasileiros, do poema 'Navio Negreiro', escrito em 1869 [quando a escravidão ainda ocorria dentro da lei por aqui, portanto] por Castro Alves -- o que torna esta montagem realmente emocionante.  
   As cenas são fortes, porém necessárias. Porque mais forte ainda foi a realidade... Não tenha a menor dúvida disso." (Trecho adaptado de Blog de Historia do 7º ano) 

Sobre o vídeo...

Procure ficar atento às imagens do filme Amistad, de Steven Spielberge à brilhante narração do poema Navio Negreiro, de Castro Alves, feita pelo falecido ator (um profissional extraordinário) Paulo Autran.

(E lembre-se que, apesar de o filme ser uma obra de ficção, essas e muitas outras atrocidades realmente aconteceram com os africanos trazidos à América e que, através do seu sofrimento -- físico, psicológico...--, esse país foi construído.)


Para assistir ao vídeo, basta clicar


sexta-feira, 27 de setembro de 2019

De onde veio essa história de que os nobres têm "sangue azul"?

Marie Antoinette 
(repare sua pele bem clara - as bochechas rosadas são maquiagem...)
(arquiduquesa da Áustria e rainha consorte de França e Navarra 1755-1793)
por Élisabeth Vigée-Lebrun, 1783

   Eis uma boa pergunta... De onde veio isso? Se todos -- nobres ou não -- temos sangue vermelho??? 

  Anos atrás, uma aluna, Maria Clarada 706 de 2016, não só quis saber o porquê da expressão "sangue azul" como foi pesquisar de onde saiu essa história... Encontrou e me ofereceu o resultado da pesquisa para virar postagem aqui no blog. Ora, é claro que aceitei! Na hora...

   Bom, ela me enviou o link para o site "Diário de Biologia", que aponta duas hipóteses principais: 
  • A primeira  vem dos "etimologistas (cientistas que estudam a língua), [para quem] a expressão surgiu [onde hoje é a] Espanha no longínquo século VI. Segundo eles, ela teria surgido num contexto de preconceito étnico, religioso e cultural. A expressão faria referência à cor clara da pele de pessoas de maior nível social, onde as veias e as artérias azuis se destacariam. Na pele de judeus, que ficariam expostos ao sol o dia todo durante o trabalho e [, mais tarde, de] mouros, as veias e artérias azuis eram praticamente invisíveis."
  • E a "outra teoria diz que a expressão é ainda mais antiga e teve início no Egito antigo, onde os faraós diziam que seu sangue era azul como as águas do Rio Nilo, enquanto o de seus súditos seria vermelho." 

      De qualquer forma, ao longo do tempo, a expressão "sangue azul", como veremos adiante, era cada vez mais  e mais usada em relação aos membros da nobreza porque, como não trabalhavam -- e não se expunham ao sol como os camponeses nos afazeres do dia a dia --, mantinham a pele clara, o que permite ver os vasos sanguíneos em azul sob ela, apesar de o sangue ser vermelho como o de todo mundo. 

    O interessante é ver como essas questões mudam ao longo da história. Durante muito tempo, manter a pele bem clara, sem o menor vestígio de que ficara exposta ao sol algum dia na vida, era um grande sinal de status. Já hoje em dia, muita gente faz de tudo para desfilar um belo bronzeado por aí, e isso é visto por muitos como um sinal de que essas pessoas têm tempo de sobra para curtir a vida e embelezar a pele, sob o sol, na praia ou piscina... Ao contrário dos que mantêm a pele protegida do sol, que carregam a fama de viver somente para o trabalho, sem tempo algum para o lazer ao ar livre. 


Super análise do quadro de Luís XIV, o "Rei Sol", do artista Hyacinthe Rigaud


   Da mesma autora da maioria dos textos que utilizamos nas aulas, Joelza Ester Domingues, o blog "Ensinar História" traz uma análise super detalhada do quadro de Luís XIV, de 1701 (do artista Hyacinthe Rigaud - 1659-1743) -- que também analisaremos em sala, só que sem tantos detalhes e cores... --,  no qual o rei francês, considerado o símbolo máximo do absolutismo monárquico, aparece nos trajes de sua coroação e em meio a vários símbolos do seu poder absoluto.

Para ir ao blog "Ensinar História", basta clicar AQUI.



Site da imagem: Wikipédia

sábado, 24 de agosto de 2019

7º ano: Roteiro de estudo para a prova do dia 05 de setembro

Armandinho - Alexandre Beck

Para que não sejam necessários muitos sacrifícios, aí vai, com bastante antecedência, o roteiro do que será avaliado na prova de História...

1. Islã 
o domínio da Península Ibérica pelos muçulmanos – a partir do século VIII

2. Reconquista e formação de Portugal 
- os mouros na Península Ibérica (século VIII ao XV);
- o que foi o movimento da Reconquista;
- de feudo a reino: a formação de Portugal;
- o recém-nascido reino de Portugal: como ficou a situação do rei, da nobreza, da burguesia e a dos trabalhadores do campo e das cidades;
- a crescente importância do comércio como atividade econômica e o monopólio comercial de Gênova e Veneza sobre o Mediterrâneo.

3. Expansão Marítima Europeia (ou Grandes Navegações) 
- os produtos mais valorizados na Europa e o monopólio de Gênova e Veneza sobre a sua comercialização;
- o conhecimento de mundo dos europeus no início do século XV;
- o porquê da expansão marítima;
- o projeto português de caminho marítimo para chegar às Índias – e seus financiadores;
- o porquê do pioneirismo português nas navegações oceânicas – questões geográficas, tecnológicas (destaque para a utilização das caravelas) e políticas;
- o projeto de caminho marítimo para chegar às Índias patrocinado pelos reis espanhóis – quem foi o seu mentor;
- a chegada ao extremo sul da África e Oceano Índico (1488);
- a chegada a um continente até então desconhecido (1492);
- o Tratado de Tordesilhas (1494);
- as consequências da descoberta de um novo caminho para as Índias.

4. A chegada dos europeus nas terras que viriam a ser o Brasil
- os primeiros contatos entre indígenas e europeus
- o comércio do pau-brasil 

Estudar pelos TEXTOS (8 ao 13), EXERCÍCIOS e CADERNO.


BOM ESTUDO E BOA PROVA!

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

2019 – OS 500 ANOS DA 1ª VIAGEM DE CIRCUM-NAVEGAÇÃO DO PLANETA

Atlas de Battista Agnese
(elpais.com)

      As viagens ultramarinas portuguesas (e, cerca de meio século mais tarde, espanholas) foram as precursoras da primeira globalização – cujo ápice é vivido hoje, 600 anos mais tarde, pela nossa geração. A expansão marítima europeia começou com a descoberta da Ilha da Madeira, próxima à costa noroeste da África, em 1418. Menos de cem anos depois, o pequeno reino português chegaria ao Oriente contornando continente africano – cuja imensa totalidade era na maior parte ainda desconhecida pelos europeus –, desbravando o ainda mais gigantesco e ainda mais desconhecido Oceano Atlântico. 
Também era português o navegador Fernão de Magalhães, mas foi com o patrocínio do monarca espanhol Carlos I que ele conseguiu dar início ao seu objetivo de atingir as Molucas (um arquipélago da Indonésia) pelo Ocidente. Sim, pelo Ocidente: com o mesmo projeto que, anos antes, levara Colombo a chegar até a América achando que aqui fossem as tão cobiçadas Índias, com todas as suas riquezas... Só que, então, já era sabido que, para dar a volta ao mundo pelo Ocidente, era necessário contornar esse imenso novo continente.
Mas veja bem:
até meados do século XV, o conhecimento de mundo que os europeus possuíam limitava-se, praticamente, às terras que compuseram o Antigo Império Romano, cujas conquistas territoriais se deram ainda no período republicano (anterior ao nascimento de Cristo, lembra?): a própria Europa, o norte da África e o Oriente Médio, ou seja, as terras ao redor do Mar Mediterrâneo.
final do século XV, início do XVI, mais precisamente em 1519, iniciava-se a primeira viagem marítima ao redor do pla-ne-ta! Viu quantos conhecimentos foram adquiridos no intervalo de menos de um século???

Da mesma forma que para chegar ao Oriente saindo da Europa, pelo mar, tomando o rumo Leste é necessário contornar a África; para chegar ao Oriente saindo da Europa, pelo mar, tomando o rumo Oeste é necessário contornar a América.

Dois caminhos opostos levavam ao mesmo local: as Índias e suas tão cobiçadas mercadorias!

Pronto, era início do século XVI e já estava definitivamente comprovada a esfericidade da Terra.


A viagem de circum-navegação, iniciada sob o comando de Fernão de Magalhães e finalizada sob o comando de Sebastián Elcano foi tão espetacular para a época que, hoje, 500 anos após o seu início, Portugal e Espanha disputam o protagonismo desse feito. 

 VEJA OS SITES CRIADOS POR PORTUGAL E ESPANHA PARA A COMEMORAÇÃO DOS 500 ANOS:

O SITE ESPANHOL



O SITE PORTUGUÊS 




 ALGUMAS DAS VIAGENS DE CIRCUM-NAVEGAÇÃO AO PLANETA PELA MARINHA DO BRASIL...

COMO PARTE DA INSTRUÇÃO DE SEUS FUTUROS OFICIAIS, AO TODO, FORAM 6 VIAGENS:
  Corveta Vital de Oliveira ainda no Brasil Imperial, a primeira viagem de circum-navegação realizada pela Marinha do Brasil, em 1879 CLIQUE AQUI  (veja a p.39)
  Cruzador Almirante Barroso também no século XIX e durante o penúltimo ano do Império, em 1888 – durante a viagem foi proclamada a República CLIQUE AQUI
  Navio-Escola Benjamim Constant primeiro navio de guerra pensado desde o início como um navio-escola (exclusivamente voltado para instrução de futuros oficiais), esse Cruzador em 1908 realizou a terceira viagem de circum-navegação por um navio da Marinha do Brasil CLIQUE AQUI
  Navio-Escola Brasil Incorporado pela Marinha em 1986, fez sua primeira viagem em 1987 e, ao longo desses 33 anos, já realizou três viagens de circum-navegação, nos anos de 1989, 1997 e 2008 CLIQUE AQUI


E A EXPEDIÇÃO DE FERNÃO DE MAGALHÃES TAMBÉM FOI TEMA DA 1ª QUESTÃO DO VESTIBULAR – UERJ 2020!





FONTES

quinta-feira, 20 de junho de 2019

SUPERINTERESSANTE: "Maomé – a face oculta do criador do Islã"


"Ele criou uma nação fundamentada em direitos trabalhistasjuros baixos livre concorrência de mercadoTinha uma esposa que ganhava mais do que ele e emancipou as mulheres quando assumiu o poder. Conheça a face realmente oculta do criador do islamismo.
(Por Alexandre Versignassi, SUPERINTERESSANTE, editora Abril)

A maior dor de cabeça dos árabes que controlavam Meca, a cidade sagrada, era um certo Muhammad ibn Abdallah – Maomé, em português. O plano era acabar com ele de uma vez. Aquele “poeta insano”, como eles diziam, tinha virado uma ameaça. Ele vinha angariando partidários fervorosos. Agora era questão de tempo até que o poeta, que se dizia profeta, assumisse o poder na cidade. “Maomé deve morrer” era a ordem. [...]
[Porém, o plano de assassiná-lo] não deu certo, claro, se não este texto não estaria sendo escrito. E não só porque se trata de um artigo sobre a vida dele. Mas porque, sem a religião que ele criou, o mundo seria um lugar bem diferente. E bem pior, como vamos ver mais adiante. Por outro lado, é óbvio: o que motivou este texto foi a violência dos extremistas islâmicos, uma MINORIA estridente que comete crimes em nome de sua religião, sem saber [ou até sabendo...] que outro grande delito que está perpetrando é contra o próprio islamismo e, mais ainda, contra a imagem de Maoméum homem que trabalhou pela civilizaçãoNÃO pela barbárie. Vamos conhecê-lo melhor agora."


Para isso, basta clicar AQUI.

VÉUS MUÇULMANOS: a diferença entre burca, niqab, chador, al-amira, khimar, hijab e shaila

   No mundo ocidental, o termo burca se popularizou como uma expressão genérica para se referir às vestes femininas islâmicas que cobrem todo o corpo da mulher. Há, porém, vários tipos dessas vestimentas, dependendo do país ou região. A ampla variedade dificulta a diferenciação, mas alguns termos se consolidaram.

  A burca propriamente dita, em algumas regiões também conhecida como chadri, é uma veste que cobre todo o corpo, com uma rede diante dos olhos para permitir a visão. No Afeganistão era de uso obrigatório durante o regime do grupo extremista Talibã. Hoje não é mais obrigatória, mas ainda usada por mulheres que temem pela sua segurança caso não o façam, principalmente em áreas rurais. A burca também é muito comum no Paquistão, principalmente em territórios da etnia pachto.

  Já o niqab é muito usado na Arábia Saudita, no Iêmen, no Omã e nos Emirados Árabes Unidos. Ele é um véu propriamente dito, cobrindo o rosto e o pescoço, com apenas uma abertura diante dos olhos. O niqab costuma ser usado sobre uma outra vestimenta de corpo inteiro, daí a confusão com a burca.

chador cobre todo o corpo, assim como a burca, mas ao contrário desta deixa o rosto descoberto. É uma espécie de capa para ser usada sobre a roupa, como a palavra persa - que significa tenda - indica. O chador é usado no Irã, apesar de não ser obrigatório, e seu uso está caindo entre as jovens. Nos tempos do xá, ou antes da Revolução Islâmica de 1979, chegou a ser proibido e não era visto com bons olhos pelo governo, que tentava modernizar o país, aproximando-o dos hábitos do Ocidente.

 Já o al-amira é uma variação do hijab, composta de duas partes. A primeira é uma espécie de touca, que cobre a cabeça de forma bem justa, e a segunda é um véu que veste sobre a primeira, cobrindo também o pescoço e frequentemente chegando até os ombros. 







  O khimar é semelhante ao al-amira, porém mais longo, chegando até a cintura, e é às vezes usado com um niqab, que cobre o rosto e deixa apenas os olhos livres. 










     Muitas mulheres muçulmanas usam apenas véus. O mais comum no Ocidente é o hijab, que significa justamente véu ou cobertura. Ele cobre a cabeça e o pescoço, deixando o rosto livre. Hijabs existem nas mais variadas cores e estampas.
 O termo hijab também é frequentemente usado como uma designação genérica para todos os tipos de véus. Hijabs devem ser usados em público ou diante de homens estranhos, e seu uso remete à interpretação de um trecho do Alcorão.

 Por fim, temos a shaila, que é muito popular na região do Golfo Pérsico. É um véu longo e retangular, às vezes transparente, e que é envolto ao redor da cabeça e preso na região dos ombros com alfinetes.








AQUI, OS DIFERENTES VÉUS LADO A LADO







Clique AQUI e vá ao site de onde copiei e adaptei esse texto e veja outras imagens
da burcado niqab,
 do chador (ou xador), do al-amira, do khimar, do hijab, e da shaila (ou shayla). Ah, e ainda há o burquíni.


E clique AQUI para outras informações sobre os diferentes tipos de véus islâmicos.

IMAGENS:
https://noticias.bol.uol (1ª)
http://modestyle.asiab (2ª)
https://lobelog.com (3ª)
https://www.ebay.com (4ª)
https://tudungpeople.com (5ª)
http://rafaelfuentes.me (6ª)
http://diplowife-diplolife.blogspot.com (7ª)
https://brasil.elpais.com (8ª)
https://novaescola.org.br (9ª)
https://montrealgazette.com (10ª)

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Curiorisades sobre o ISLAMISMO

  



Acima, três vistas da Grande Mesquita de Meca 

Também chamada de Mesquita Sagrada (em árabeالمسجد الحرامtransl.: Al-Masjid al-ḤarāmIPA[ʔælˈmæsdʒɪd ælħɑˈrɑːm]) ou Mesquita Alharam, é considerada o maior centro de peregrinação do mundo. Localizada na cidade de Meca, na Arábia Saudita, é o lugar mais sagrado do Islamismo. 
Cerca de 1 bilhão de muçulmanos se voltam para ela cinco vezes ao dia para rezar, obedecendo aos preceitos do Alcorão.
(Adaptado de wikipedia.org)

Acima, a Caaba

A Caaba ou Kaaba (também conhecida como Ka'bah ou Kabah; em árabeالكعبة al-Kaʿbah IPA: [ʔælˈkæʕbɐ], "O Cubo"; ou como al-Kaʿbatu l-Mušarrafah: الكعبة المشرفة, "O Nobre Cubo"; ou al-Baytu l-ʿAtīq: البيت العتيق, "A Casa Primigênia"; ou al-Baytu l-Ḥarām: البيت الحرام, "A Casa Sagrada/Proibida") é uma construção em formato de cubo reverenciada pelos muçulmanos na mesquita sagrada de Grande Mesquita em Meca e é considerada pelos devotos do Islã como o lugar mais sagrado do mundo.
(Adaptado de wikipedia.org)

  Nas últimas aulas -- as primeiras do 2º trimestre --, tratamos do Islamismo, religião monoteísta surgida na Península Arábica no século VII do nosso calendário (o cristão) e uma das religiões com mais seguidores no mundo atualmente.

  Vale reforçar que monoteísmo é a crença em apenas UM deus -- para os monoteístas, Deus -- que, além de ÚNICO, é onipotente (tudo pode), onisciente (tudo sabe) e onipresente (está em todos os lugares). 

E como falamos de religião...
Como até hoje, por incrível que pareça, ainda há quem mate em nome da fé, também vale reforçar o quanto é importante RESPEITAR A RELIGIÃO DOS OUTROS (sim, isso vai além de  simplesmente tolerar)...  



  A logo [acima] é formada pelo intercambiamento dos três símbolos das religiões monoteístas que consideram Abraão como seu patriarca.
→ A letra "C" foi trocada pelo Crescente Islâmico [a lua], símbolo adotado em várias bandeiras de países em que há predominância de muçulmanos na população.
→ O símbolo judaico conhecido como "Estrela de Davi" foi inserido na logo na posição da letra "X". Segundo a tradição judaica, este símbolo era grafado no escudo do exército do reino de Israel desde os tempos do reinado de Davi.
→ A letra "T" foi permutada pelo símbolo maior do cristianismo, a Cruz onde cristo foi crucificado. Esta representa a expiação dos pecados da humanidade por meio do sacrifício de Jesus Cristo na cruz do Calvário.
A união desses símbolos numa só palavra, "Coexista", sugere a idéia de convivência pacífica entre as religiões abraâmicas. Tal convivência pressupõe o respeito às crenças e aos preceitos das outras religiões sem o abandono ou sincretismo dos mesmos.

AGORA, AS CURIOSIDADES...

Muitas curiosidades surgiram durante as aulas, mas praticamente TODOS queriam mais informações sobre a Caaba e a Pedra Negra... 
"O que é a Caaba?"
"Por que os muçulmanos oram em direção à Cabba?"
"O que tem dentro da Caaba?"
"A Caaba é feita de quê???"
"Como é o chão da Caaba?"
(Sim, essa pergunta foi feita! E outras também...)

Assistindo ao vídeo abaixo, você terá respostas para essas e outras perguntas sobre... a CAABA!


AS PERGUNTAS ABAIXO SÃO LINKS.
CLICANDO NELAS, VOCÊ ENCONTRARÁ SUAS RESPOSTAS.






MAIS IMAGENS DA CAABA...
(Todas retiradas do Pinterest)




  





E DA PEDRA NEGRA
A Pedra Negra da Caaba é provavelmente a rocha (ou fragmentos de rocha) mais sagrada do mundo e continua a ser a peça central da sagrada peregrinação islâmica.