quarta-feira, 22 de maio de 2019

ATENÇÃO! Essa postagem é para a 803...

Na imagem tem-se a representação da sociedade francesa dos Três Estados; sendo o Terceiro Estado representado pelo homem que carrega os outros dois (o clero e a nobreza) e ainda apoiar-se em uma enxada. Já o Segundo Estado está representado pelo homem de chapéu, por conta de estar vestido como um nobre e carregar consigo uma espada, e, por último, o Primeiro Estado representado pelo homem de azul, pois está usando trajes de um sacerdote.
Fonte: wikistoriaenciclopedia 

ROTEIRO DE ESTUDO PARA A PROVA DO DIA 28 DE MARÇO - Turma 803

O Antigo Regime e a monarquia absolutista
·  Os monarcas absolutistas e Teoria do Direito Divino
·  A sociedade dividida em ordens – ou estados:  Primeiro Estado o clero
 Segundo Estado a nobreza
 Terceiro Estado pessoas “comuns”: a burguesia e o restante do povo
- os grupos privilegiados e os não privilegiados;
- uma sociedade marcada por uma grande diferenciação social.

O Iluminismo
·  Os questionamentos dos filósofos iluministas: o poder real, os privilégios da nobreza e do clero, os abusos em nome da religião, a economia, a educação, a escravidão, o colonialismo – tudo era submetido à análise da razão
·  A busca pela difusão de suas ideias por meio de livros, jornais, cartas lidos e discutidos em salões, cafés, banquetes, praças e demais locais públicos: enfim, a meta era a difusão de suas discussões.
· O liberalismo – tanto em relação ao indivíduo quanto ao Estado: liberalismo X absolutismo;   liberalismo X mercantilismo
· As críticas à sociedade estamental – a defesa das ideias de razão, igualdade, liberdade de expressão, tolerâcia religiosa (ou melhor, respeito à religião alheia), de propriedade e o interesse por questões sociais...

– Os filósofos iluministas   
·  Em uma época marcada pela violência, perseguições e desigualdades sociais, a busca pela liberdade de pensamento: a crítica aos privilégios, à falta de direitos da maioria da população ideias que são (ou deveriam ser...) os alicerces para o  mundo atual
·  O conceito de verdade sob o ponto de vista iluminista – algo que depende da pesquisa, da experimentação e sempre deve deixar espaço para a dúvida
·  Adam Smith e suas ideias de Liberalismo Econômico – destaque para a obra “A Riqueza das Nações”
·  Montesquieu e a Teoria dos Três Poderes
·  A fisiocracia e a economia das nações

Estudar pelos textos 2, 3 e 4, pelos exercícios e, principalmente, pelas anotações no caderno.

BOM ESTUDO e...

BOA PROVA!


Postagem de última hora... "Como era a vida em um castelo medieval"

Imagem: super.abril.com.br/mundo-estranho 

Tem curiosidade para saber como era viver em um CASTELO MEDIEVAL?

Se a resposta for SIM, basta clicar no link abaixo:

Roteiro de estudo para a prova do 7º ano (terça-feira, dia 28/05)

"Castelo de Guimarães" - Portugal
(foto: arquivo pessoal)

Olá!
Como houve mudança nos planos de entrega do Trabalho em Dupla sobre Roma Antiga, e eu não pude fazer a análise da correção do mesmo com as turmas, resolvi NÃO abordar esse assunto novamente na prova. Então, atenção para o que você deverá estudar.

Idade Média: a Europa Ocidental após a queda de Roma

A Alta Idade Média: a época das sucessivas invasões dos povos “bárbaros” e da formação do feudalismo
os castelos, construções tipicamente medievais: “moradias/fortalezas” – elementos arquitetônicos com a função de defesa 

 A Europa Ocidental feudal:

·  quanto à política:
  os laços de suserania e vassalagem

  a descentralização do poder político;

  a atuação da Igreja Católica

·  quanto à sociedade:
  o processo de ruralização;

  a posse da terra e a posição social dos indivíduos

  a sociedade estamental: as três ordens (clero – alto clero e baixo clero –, nobreza e servos) e suas respectivas “funções”;

  a servidão feudal: as obrigações impostas aos camponeses

  as relações entre os nobres: suserania e vassalagem

  a atuação do clero na manutenção das desigualdades sociais

·  quanto à economia:
baseada na agricultura (de baixa produtividade)
autossuficiente e voltada para o próprio feudo.

·  quanto à mentalidade:
orientada por valores religiosos e guerreiros e a aceitação das desigualdades sociais e de todos os acontecimentos – inclusive as doenças – como vontade divina;
uma sociedade de clérigos (sacerdotes da Igreja) e leigos (nobres e camponeses)
destaque para a importância da Igreja na formação do pensamento medieval

– A pandemia de peste negra no século XIV (já na Baixa Idade Média, portanto):
· a banalização da morte;
· a peste e a mentalidade medieval

Estudar: Textos 1, 2, 3, 4, 5 e 8 + os exercícios + anotações no caderno.

BOM ESTUDO e...

BOA PROVA!

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Finalizando a correção dos exercícios IV


Correção dos exercícios
Texto 8

A PESTE NEGRA


Retirado de BRAIK, Patrícia. História: das cavernas ao 3º milênio. São Paulo: Moderna, 2008. p. 64 e 65

Finalizando a correção dos exercícios III

Correção dos exercícios
Texto 5

DOC 1) O destino humano na visão medieval (ATENÇÃO!!!)
·      Se cada um fizer a sua parte – os clérigos por todos rezar; os nobres por todos lutar; os camponeses por todos trabalhar – a sociedade, que é a “casa de Deus” na terra, estará perfeita.
·      A iluminura complementa o texto do bispo.
·      Sim, tanto a iluminura (século XII) quanto o texto (século X) são medievais.

DOC 2) Um feudo eclesiástico
·   Quem habitava esses mosteiros eram os monges e monjas, frades e freiras, anciãos, enfermos, pobres, viajantes.
·      Os senhores desses mosteiros eram os abades ou abadessas.
·    Esses mosteiros possuíam tantas instalações porque ali viviam clérigos que dedicavam a sua vida não só à oração, mas também ao estudo e ao trabalho em geral. Funcionavam como asilo, hospital e hospedaria.
·    A Igreja recebia doações de terras e riquezas de pessoas que buscavam a vida eterna, no céu  dos cristãos, sob a proteção de Deus e dos santos. Somados a essas doações, havia também o dízimo pago pelos fieis.


ATIVIDADES

1) A Igreja era a instituição mais poderosa da Idade Média: para as pessoas da época, a sociedade medieval era obra de Deus, cada grupo tinha a sua função (os que rezam, os que lutam e os que trabalham) para que o mundo funcionasse segundo a s(S)ua vontade. Politicamente, a Igreja estava acima dos reis. A Igreja forjava as mentalidades: sofrimentos e doenças eram resultado do pecado. Desigualdades sociais e todos os acontecimentos se davam segundo a vontade de Deus. (ATENÇÃO!!!)
  
2) O trabalho intelectual de  muitos clérigos foi responsável pela preservação das obras da Antiguidade Clássica. Monges copistas dedicaram a sua vida à reprodução dessas obras, manualmente.  (ATENÇÃO!!!)

3) Não podemos generalizar: muitos clérigos levavam a vida modestamente. Alguns até faziam voto de pobreza, em castidade e, até, sob voto de silêncio. Dedicavam a vida às orações, ao trabalho e ao estudo.

Finalizando a correção dos exercícios II

Correção dos exercícios

Texto 4
·    2ª parte

DOC 1) O feudo
·    As três partes eram:
- as terras de uso exclusivo do senhor a “reserva senhorial”, no alto da figura, que engloba a fortaleza do castelo, a floresta senhorial, os jardins e as terras cultiváveis de uso exclusivo do senhor;
- os lotes “dos” servos suas moradias e terras cultiváveis de uso comum;
- os bosques na imagem, acima da moradia dos servos, à esquerda.
Os servos moravam em casebres, fora dos muros do castelo, e a família do senhor, dentro dos muros do castelo. Embora, em caso de ataque ao feudo, os servos poderiam refugiar-se no castelo (claro que não na torre principal...) e até ajudar na sua defesa.  
·   Os bosques eram onde coletava-se mel, cogumelos, frutas silvestres, enfim.
·   A casa dos servos eram feitas de madeira e adobe (bloco semelhante ao tijolo, preparado com argila – à qual, às vezes, adicionava-se palha), com teto de palha e chão de terra batida; os castelos eram feitos com grossas paredes de pedra (para maiores detalhes, assista ao vídeo “Vida Medieval” postado aqui no blog).
·      Resposta individual. Porém, vale a dica: O CASTELO

 DOC 2) O trabalho servil
·      O servo trabalhava para o senhor do feudo (além de trabalhar para garantir o seu sustento e o de sua família).
·      As obrigações do servo eram: (ATENÇÃO!!!)
entregar ao senhor do feudo uma parte do que produzia para o seu sustento e o de sua família (cereais, leite, lã, o mel e demais produtos que coletava e outras) – a essa obrigação dava-se o nome de talha (DICA: lembre de talhar, cortar, repartir...);
pagar em produtos para usar as instalações do feudo (celeiro, forno, moinho, ponte e outras) – a essa obrigação dava-se o nome de banalidades (DICA: lembre que, diante de toda a vida de sofrimento que o servo tinha – tão discutida nas aulas, tanto que chegamos até à conclusão de que ele “pagava para trabalhar” –, essa era a obrigação mais leve, mais banal...);
cuidar da terra de uso exclusivo do senhor durante certo número de dias por semana e fazer todo o serviço necessário no feudo e no castelo (construir e fazer reparos no próprio castelo, muralhas..., limpar chaminés e fossas [como os castelos não costumavam contar com rede de esgotos, eram buracos cavados diretamente no terreno onde eram depositados... ahm... o conteúdo dos penicos], construir pontes e estradas etc – essa obrigação dava-se o nome de corveia (DICA: para essa, não há dica, ou seja, o que não for “talha” ou “banalidades”, é “corveia”...).
·   As ferramentas agrícolas utilizadas pelos servos eram rudimentares (simples e antiquadas).
· A consequência da utilização de ferramentas agrícolas tão rudimentares era a baixa produtividade: as colheitas nem sempre eram boas, ou seja, a produção era, quase sempre, ruim tanto em quantidade como em qualidade.


ATIVIDADES
1) O servo não pode ser considerado um escravo porque não pertenciam ao senhor do feudo, ou seja, ele não era um bem, uma mercadoria: não podia ser comprado, nem vendido, nem alugado. (ATENÇÃO!!!)

2) A economia feudal era considerada autossuficiente porque era voltada para satisfazer as necessidades locais (não era produzido um excedente) e não para vender e obter lucro. (ATENÇÃO!!!)

3) O comércio, assim como o uso de moedas, praticamente desapareceram.

4) A sociedade feudal era estamental porque a posição social dos indivíduos era hereditária (se a pessoa nascesse nobre, morria nobre; se nascesse camponês, morria camponês), era uma sociedade rígida, na qual a ascenção social não ocorria. (ATENÇÃO!!!)

Finalizando a correção dos exercícios I


Correção dos exercícios
Texto 4
·    1ª parte

DOC 1) O castelo medieval
· Sua arquitetura causa a impressão de uma fortaleza. Porque é bastante evidente a preocupação com a defesa do lugar em caso de ataques externos – que poderiam durar meses e meses.
·   Os elementos arquitetônicos que tinham a função de defesa são: a muralha, o fosso, a ponte elevadiça, as grades de ferro, as ameias, o caminho de rondar, a torre principal (onde o senhor e sua família se refugiavam e onde poderiam ser armazenados alimentos e água) e as seteiras.
·   O fosso. / O restante do feudo (a floresta e as demais terras senhoriais, os jardins, as terras cultiváveis, as moradias dos servos, os bosques, o moinho, o forno, a igreja e o cemitério) – como podem ser vistos no verso da folha (DOC 1 O feudo).

DOC 2) A cerimônia de armar o cavaleiro
·  Os ideais da cavalaria medieval são a honra, a lealdade, o valor à palavra dada, a defesa do feudo e do reino e da Igreja.
·   A cena da cerimônia se passa em uma igreja.
· A escolha se deve ao fato de ser um local sagrado e à importância da Igreja, enquanto instituição, no período medieval.

DOC 3) A diversão dos cavaleiros
·   Os cavaleiros estão vestidos com cota de malha, armaduras e elmo, além de armados com lanças, espadas e escudo.
·      Para ser cavaleiro, não era obrigatório ter um feudo, mas era obrigatório ser um nobre.
·   Os valores admirados eram só falar a verdade, não trair, proteger as mulheres, os fracos e oprimidos, perseguir malfeitores e “infiéis”.


ATIVIDADES

1) As guerras constantes, a violência e a insegurança da época tiveram forte influência nos seguintes aspectos da vida medieval: (ATENÇÃO!!!)
arquitetura: a construção de castelos
diversão da nobreza feudal: diversões que lembravam a guerra, como as caçadas (nos bosques e florestas), os torneios e até o jogo de xadrez (que surgira na Índia e foi introduzido na Europa, a partir do séculos VIII, pelos árabes – ou mouros, como veremos mais tarde – adquirindo, assim, elementos tipicamente medievais . As festas religiosas também eram comuns nos castelos.
educação dos meninos da nobreza feudal: desde cedo, esses meninos eram educados para ser um cavaleiro. Seu treinamento começava na infância, quando aprendiam a usar armas, a lutar e a montar a cavalo. Por volta dos 18 anos, recebiam sua espada de cavaleiro, consagrada por uma autoridade da Igreja, e juravam usá-la somente em causas nobres. Em seguida, recebiam do seu senhor as armas e a armadura.

2) Todos faziam parte da nobreza, ou seja, eram nobres.

3) A nobreza era uma camada social fechada porque seus integrantes tinham privilégios transmitidos por hereditariedade. Nascia-se nobre.

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Principalmente para o 7º ano: Vídeo - "Vida Medieval" - E aí, quer saber, MESMO, como era a vida na Europa Medieval? - 3º edição

   Nas últimas aulas começamos -- finalmente! 😅 -- a estudar como ficou a  Europa Ocidental com as invasões dos povos que não faziam parte do Império Romano (os, pelos romanos, chamados "bárbaros"... 😒), a partir do século V. Já deu tempo para vermos o quando a vida por lá ficou diferente, tanto socialmente, economicamente, politicamente, quanto, principalmente, à mentalidade. Dessa forma, aos poucos, foi se formando o que, mais tarde, foi chamado de feudalismo

  Foi uma época de muitas "novas necessidades" e, consequentemente, de muitas invenções. Muitos alunos ficaram interessados em conhecer, com muitos mais detalhes, essas invenções medievais. Por isso, resolvi repostar o vídeo "Vida Medieval", do History Channel, do qual gosto bastante. O vídeo é meio londo, mas você pode assistir a ele aos poucos, caso fique cansativo (eu gostei tanto que assisti de uma tacada só!).

  Nessa espécie de documentário, o historiador e especialista em armas Mike Loades nos conduz através dessa época na qual tantos desenhos da Disney foram ambientados -- a animação Shrek é um ótimo exemplo --, repleta de lendas, cavaleiros, castelos, justas, batalhas heroicas... Mas que também é de grandes construçõesmudanças e inovações. Uma época de desafios muitas vezes nossos velhos conhecidos, contudo com soluções, certamente, muito diferentes das atuaisMais ainda que nas aulas, encare esse programa como uma jornada para desvendar esse tal mundo medievaltão distante de nóstanto no tempoquanto no espaço

   Acompanhe a reconstrução da vida cotidiana de pessoas comuns, desde coisas bem simples até outras espetaculares, mas que Loades promete ser tudo 100% autêntico... O recorte no tempo escolhido é entre 1200 e 1300, o auge do período, no qual ele e mais um grupo de amigos procuram recriar...
  •  como era o treinamento de um soldado, ou melhor, de um nobre guerreiro cavaleiro
  • construção de um castelo, a moradia/fortaleza, em tamanho natural, com materiais e técnicas exata e unicamente como as da época;
  • caça como uma paixão da nobreza, um evento ritualizado, de status elevado, um exercício militar: "uma verdadeira metáfora para a guerra", segundo Loades. E ainda, a falcoaria, uma paixão de Eduardo III, e os direitos de caça da nobreza (o que restava, então, às "pessoas comuns"?);
  • como era a alimentação de cada grupo e como proceder com elegância à mesa (Sabia que havia o jeito certo de se comer com os dedinhos? Os "dedos de cortesia"... 😲 É, pois é...);
  • no mundo dominado pela agricultura, como era a criação de animais -- leitões e gansos, por exemplo;
  • as práticas de higiene: como eram as receitas de sabão para a lavagem de roupas e de sabonete para o corpo. E escova de dentes, havia? Sim... E pasta de dentes também... E você também verá a função de um colar de contas feitas com ervas aromáticas. Ah, e por falar em higiene, se ligue no método inventado na época para fixar a cor nos tecidos tingidos... 😵;
  • medicina e o porquê das tão comuns sangrias, quando, então, se acreditava que a saúde tinha relação com quatro fluídos corporais, os chamados humores. E a doença que nada na época era o bastante para derrotá-la e que levou à morte de um terço a metade da população europeia em meados do século XIV: a peste negra, que deixava o corpo do doente coberto por caroços escuros e fedorentos... E os médicos da peste? Sua figura dava tanto medo quanto a doença... Aliás, já solto o spoiller de que de nada adiantava, pois a tentativa de cura da peste foi um dos piores fracassos da medicina medieval;
  • as máquinas de guerra medievais: como funcionavam as catapultas de contrapeso, conhecidas como "mauvais voisins" (maus vizinhos... Será por quê?), que podiam até ser usadas como armas biológicas (!!!) ou armas de terror... Ué, como assim? Pois é, assista ao vídeo... Ah, você também verá que havia técnicas para lançar as flechas através das seteiras e a importância, fundamental, da existência de poços artesianos no interior das muralhas do castelo durante o tempo que pudesse durar o cerco, ou sítio;
  • por fim, o surgimento das primeiras armas de fogo -- que na dublagem aparece apenas como "arma", sem especificação, pois em inglês usa-se apenas "gun" para esse tipo de armamento. E o interessante é que quem as utilizava não era considerado cavaleiro (e um cavaleiro seria severamente punido se o fizesse!), pois a este, um nobre, cabiam apenas espadas, lanças e flechas... Mas, enfim, estava chegada a sua hora. Começava a era da artilharia...

E, agora, 

"BOA VIAGEM!!!"
   

History Channel: Vida Medieval