sábado, 14 de novembro de 2015

Roteiro de estudo para a PI de História (dia 26/11)


1. Introdução à História
Análise de diferentes documentos históricos – escritos e não escritos
2. Mesopotâmia 
Os poderes do rei antigo – o rei como personificação do Estado
A sociedade diferenciada e hierarquizada
A servidão coletiva 
A teocracia 
O politeísmo 
A escravidão
3. Egito
Uma dádiva do Nilo e do trabalho coletivo 
O poder centralizado: o faraó
A sociedade diferenciada e hierarquizada
O significado do trabalho 
A crença na vida após a morte influências na vida antes da morte
A crença na vida após a morte o porquê da mumificação
A servidão coletiva
A teocracia  e a mitologia 
O politeísmo 
A escravidão
4. Hebreus 
O monoteísmo
O pacto feito com Deus e o significado da circuncisão
A fé como fator de união
5. Grécia
As cidades-Estado ou polis
A língua e a religião como fatores de união
Atenas
Os cidadãos e os não cidadãos
A educação a preparação do cidadão para a política
A economia a importância dos escravos e metecos
Esparta 
Os espartanos, periecos e hilotas
A educação a preparação do cidadão para a guerra 
6. Roma 
Os patrícios e os plebeus 
As conquistas da República Romana (a expansão territorial) vitórias e problemas: quem ganhou e quem perdeu 
A mão de obra escrava
A política do “pão e circo”
As disputas entre os generais
A inauguração do Império
A Pax Romana (séculos I e II) e a crise da mão de obra escrava (a partir do século III)
As crises do século III
As invasões “bárbaras


Como e por onde estudar?

Introdução à História: estude pelas folhas do início do ano e pelas avaliações do 1º e 2º trimestres

Mesopotâmia: estude pela avaliação do 2º trimestre

Egito: estude pelo livro (cap. 6 – módulos 1, 2 e 3) e pelas anotações no caderno

HebreusGrécia e Roma: estude pelas respectivas apostilas, pelas anotações no caderno e o último ponto (Roma) também pelos módulos do livro indicados na apostila.

 UMA DICA: 
Estude, principalmente, pela revisão do último dia de aula antes da Prova Institucional. ;)


BOM ESTUDO E BOA PROVA!

Imagens:
 relevo assírio; estatueta dos deuses Hórus, Osíris e Ísis; estátua da deusa Palas Atena (Museu do Louvre) - arquivo pessoal
 Torá - rechovot.org.br
estátua de guerreiro hoplita (Museu Arqueológico de Esparta) - wikipedia.org
Coliseu (Roma) - viajeaqui.abril.com.br
  

Vídeo: "Da Crise da República ao Fim do Império Romano do Ocidente" (Parte 2 de 2)

Abaixo, a segunda e última parte do vídeo sobre Roma e 
os momentos finais do Império Romano do Ocidente -- tema da nossa última aula:



segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Exposição no Carioca Shopping: “Museu Itinerante Mistérios do Antigo Egito e Terra Santa”

   
   Várias pessoas (alunas, ex alunas, mães de alunas, amigos...) ficaram sabendo desta exposição -- que reúne 82 peças originais e 68 réplicas referentes a vários períodos da história do Egito e da Terra Santa -- e me passaram a dica. Então, aí vai:

   O “Museu Itinerante Mistérios do Antigo Egito e Terra Santa” pode ser visitado de 8 de novembro a 17 de janeiro de 2016, no 2º piso da expansão do Carioca Shopping – Av. Vicente de Carvalho, 909 – Vila da Penha – Rio de Janeiro. Tel.: (21) 2430-5120.
HORÁRIO: De segunda a sábado, das 10h às 22h / Domingos e feriados, das 12h às 21h
INGRESSOS: R$ 16,00 e R$ 8,00 (meia-entrada) 

 
Para mais informações, clique no link abaixo:



Muito obrigada, 
Sofia Eller, Bianca Monteiro, Rachel Machado, 
Mariana Machado, Adjovanes...


Imagem: diariodorio.com
 

domingo, 8 de novembro de 2015

Vídeo: "Da Crise da República ao Fim do Império Romano do Ocidente" (Parte 1 de 2)

  
Cena do filme Gladiador (Ridley Scott / 2000), com o ator Russel Crowe no papel título,
em uma das famosas batalhas sangrentas do Coliseu, 
parte da política romana do "pão e circo" - panem et circenses, em latim

   Nas últimas aulas, vimos que a República Romana foi um período de muitas conquistas territoriais, mas também de muitos conflitos sociaispatrícios cada vez mais ricosplebeus cada vez mais pobresescravos cada vez mais e mais numerosos - necessários -, política do "pão e circo" para contornar a vida miserável da maioria dos plebeus e disputas entre os generais por mais poder político foram a tônica dos anos finais da república.


   Sobre este momento da história de Roma, assista ao vídeo abaixo. 

Fonte: Novo Telecurso Ensino Médio - Rede Globo

Nos próximos dias, continuando as aulas sobre o Império Romano, veremos as crises do século III e a queda do Império Romano do Ocidente. 
E a próxima postagem trará a parte final desse vídeo...
Aguarde!

Site da imagem: adorocinema.com

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Vídeo: "O mundo Romano: da Monarquia à República"

    Este vídeo, do Novo Telecurso Ensino Médio, da Rede Globo, é sobre o povo que dominou o Mundo Antigo, os romanos, e de suas questões culturais e políticas que ajudaram a moldar o mundo de hoje. Traz desde o início de sua história, quando ainda eram governados por reis, a sua sociedade, formada pelos patrícios, plebeus e escravos (como vimos desde a semana passada) e suas muitas, muitas guerras: as tais guerras de conquista... Afinal, Roma, em sua expansão territorial, apesar das vitórias nas guerras, conseguiu também muitos problemas...  

Primeira parte:

Segunda parte:

Fonte: Rede Globo / YouTube

Vídeo: "O Mundo Grego"

    Abaixo seguem duas teleaulas (cada uma dividida em duas partes) do programa Novo Telecurso Ensino Médio, da Rede Globo, sobre a Grécia da Antiguidade. Começa falando de Creta e da civilização minoica --onde tudo começou--, depois dos micênicos, ou aqueus, dos dórios, da organização das cidades-Estado e, finalmente, das pólis de Atenas e Esparta (mas atenção nessa parte: a situação dos hilotas não é tratada corretamente! Aliás, eles sequer são mencionados... E nós já sabemos muito bem que em Esparta não havia escravos, não é?)

   Bom, mas um assunto que é muito bem trabalhado nestes vídeos é a situação das mulheres nas sociedades minoica, ateniense e espartana. E é bem aquilo que falei nas aulas: jamais quereria ser mulher em Atenas! Nunquinha...

Aula 7 - 1ª parte:

Aula 7 - 2ª parte:

Aula 8 - 1ª parte:

Aula 8 - 2ª parte:

Fonte: Rede Globo / YouTube

Vídeo: "Os Hebreus"

Dessa vez, o vídeo é sobre o povo hebreu, da série 
"Grandes Civilizações", 
hospedada no YouTube. 

Aí vai:



Vídeo: "O Egito Antigo"

  Como a gente já estudou sobre o Egito Antigo há bastante tempo, esse vídeo serve como um reforço nos estudos para a avaliação deste último trimestre. Trata-se do programa "Novo Telecurso - Ensino Médio", da Rede Globo, cuja teleaula está hospedada no YouTube, dividida em duas partes. Há algumas (poucas) passagens que nós não vimos nas aulas (como detalhes sobre a unificação dos nomos e os períodos do Império e do Baixo Império - são apenas curiosidades e, claro, não serão abordadas nas provas). Ah, e o mito de Osíris também está diferente: como  já conversamos, quando se trata de mitos e lendas, há sempre várias versões... Mas, no geral, está tudo muito bom. Então, aproveite! 

Primeira parte:

Segunda parte:


Fonte: Rede Globo / YouTube

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Você conhece a lenda da fundação de Roma?

amamentando os gêmeos Rômulo e Remo
Site da imagem: ceiauff.wordpress.com


Sabia que tudo teria começado após o fim da famosa Guerra de Troia, com a fuga do príncipe troiano Eneias para a Península Itálica, após a destruição de sua cidade?

Já ouviu falar dos gêmeos Rômulo e Remo?

E, então, quer conhecer a lenda da fundação de Roma?


É só assistir ao vídeo abaixo:


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Trabalho em grupo do último trimestre: WebQuest "A GRÉCIA ANTIGA"

 A Senhora Marquesa de Rabicó, também conhecida por Emília do Sítio de Dona Benta, e o Senhor Visconde de Sabugosa, ou simplesmente Visconde - em ilustrações de um pouquinho antes "da minha época"...
Fonte da imagem: 
LOBATO,  J. B. Monteiro. O Minotauro - Obras Completas. Editora Brasiliense: São Paulo, 1973


Conforme combinamos, eis o Trabalho em Grupo deste último trimestre: uma WebQuest! Embora seja um formato diferente, é tudo muito fácil e prático.
  Ao clicar no link no final da postagem, você irá até a WebQuest. Mas, antes disso, leia estas dicas:


A WebQuest possui seis abas: Introdução, TarefaProcessoRecursosAvaliação 
Conclusão.
As questões, propriamente ditas, estão na aba Tarefa.
As demais abas trazem outras informações importantes sobre o seu trabalho – não deixe de abri-las e de ler TODO o seu conteúdo com muita atenção: todas as instruções, de todas as abas,  são fundamentais para que você e seu grupo obtenham sucesso no trabalho.
Ao observar a WebQuest você verá que se trata de um documento apenas para leitura, ou seja, nada poderá ser escrito ali.

Conforme você lerá na aba Processo, as respostas deverão ser registradas – a mão ou em um editor de texto (neste caso, depois impressas) – em papel (também de acordo com as instruções desta mesma aba) e o trabalho entregue a mim na data marcada.

Como finalizaremos Esparta somente na próxima semana, por enquanto, façam somente os dois primeiros itens, deixem os últimos para quando fecharmos este assunto. 

AH, E FIQUEM ATENTOS ÀS DATAS DE ENTREGA! 

BOM TRABALHO!



Para ir até lá, basta clicar no link abaixo:

A infância em Esparta - onde o Estado tomava os meninos das famílias para treiná-los na arte da guerra (3ª edição)

Cena do filme 300, de Zack Snyder
Site da imagem: recantodeapolo.com


    Os homoioi ["os iguais"], os cidadãos espartanos, cresciam comendo mal e viviam com fome, enfrentavam-se entre si e suportavam um treinamento militar tão intenso que até soldados do Bope pediriam para sair na primeira semana.

"A ideia básica era deixar os meninos duros, resistentes, no melhor de sua forma física. Acima de tudo, eles tinham que ser autossuficientes e capazes de suportar a dor.- Paul Cartledge, autor de Spartans (sem edição em português) e professor de cultura grega na Universidade de Cambridge

A restrição de comida também era parte do treinamento. Os jovens soldados recebiam apenas o necessário para sobreviver [... e em] quantidade que não chegava nem perto da saciedade. Constantemente com fome, os jovens só tinham uma solução: roubar comida. Para os espartanos, não havia problema algum em furtar alimentos - o problema estava em ser pego.

Durante toda agoge [a educação espartana], o papel do Estado espartano era gigantesco. Não se tratava apenas de deixar o filho na escola todas as manhãs e ele crescer até cursar uma universidade, mas a entrega completa do futuro cidadão à Esparta. E só havia um caminho possível: ser soldado.

Na prática, o que as evidências arqueológicas dão conta é que as mulheres espartanas estavam em forma - as estátuas mostram músculos definidos nos braços e nas coxas. Além disso, tinham fama de serem lindas: Helena, a mulher mais bela do mundo antigo, antes de ser de Troia e de virar a cabeça de Páris, era Helena de Esparta.

Para ler a matéria completa, clique no link:


  MAS ATENÇÃO!!! Como AINDA VEREMOS NAS AULAS, e diferente do que aparece na matéria, os hilotas –população nativa do território espartano – NÃO eram escravos!!! Submetidos à condição de servos a serviço de Esparta, não podiam ser vendidos nem comprados e não tinham liberdade para deixar a cidade.

A educação em Esparta II

Os 300 de Esparta - Frank Miller
faroartesepsicologia.blogspot.com

   Outro trecho interessante do filme 300, de Zack Snyder, e que também tem a ver com o relato de Plutarco, que acabou ficando como leitura para casa, é o que trata do treinamento do rei Leônidas quando menino. Logo no início do vídeo, há referência à preocupação dos anciãos em avaliar se os recém-nascidos são saudáveis e robustos – pois julgavam serem estas condições essenciais para um futuro bom soldado. Fica bastante claro, também, que a finalidade da educação espartana era a obediência, além da resistência, agilidade, esperteza, audácia e coragem na luta.

    Bom, é isso. O vídeo segue abaixo. Caso você perceba algo mais, é só falar nos comentários...



segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A educação em Esparta I

Os 300 de Esparta - Frank Miller
www.universohq.com

     Entre os séculos V e IV a.C., período da história grega conhecido como Clássico, as cidades gregas atingiram o seu apogeu, ocorrendo a consolidação da cidade-Estado como forma de organização política.  
Existiram muitas cidades-Estado, ou pólis (polis), gregas na Antiguidade - e com histórias bastante diferentes: o mundo grego não era um Estado unificado, como vimos. Dentre elas, Atenas e Esparta eram as mais destacadas. A primeira, pelo regime democrático (mesmo que os cidadãos fossem tão poucos e os escravos, tão numerosos...) e pelas realizações culturais; a segunda, pelo militarismo e pela desvalorização da individualidade.  
Nas aulas desta semana, ao falarmos sobre a educação em Esparta, veremos que esta enfatizava a obediência às ordens, a resistência à dor, ao frio, à fome, à fadiga e buscava, sempre, a vitória em combate. Ou seja, o que se esperava do espartano era que ele fosse uma "máquina de guerra" insensível e obediente. Leremos um texto de Plutarco (um filósofo grego da Antiguidade) que fala sobre a educação dos meninos espartanos e, tenho certeza, vocês ficarão chocadas/os... 
No filme "300", de Zack Snyder, inspirado nos quadrinhos homônimos de Frank Miller, há várias cenas que ilustram muito bem esse relato de Plutarco. Em uma delas, fica bem claro que espartano vivia exclusivamente para o treinamento militar, ele era um soldado sempre pronto para a luta.
Assista a esta cena logo abaixo. (E ignore as propagandas...)  


Veremos também, claro, O PORQUÊ do espartano levar uma vida inteirinha assim, totalmente dedicada ao treinamento militar.

 E aí, como está a sua curiosidade???

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Mais Guerra de Troia - dessa vez, em filme

   E quem quiser ainda mais opções sobre a versão lendária da Guerra de Troia, uma dica seria assistir ao filme "Troia", de Wolfgang Petersen, lançado em 2004. Para saber mais sobre o filme, leia a sinopse abaixo, retirada do site  CINE POP:   

    Na Grécia antiga, a paixão de um dos casais mais lendários da História, Páris, príncipe de Troia (ORLANDO BLOOM), e Helena (DIANE KRUGER), rainha de Esparta, desencadeia uma guerra que irá devastar uma civilização. Páris rouba Helena de seu marido, o rei Menelau (BRENDAN GLEESON), e este é um insulto que não pode ser tolerado. A honra da família determina que uma afronta a Menelau seja considerada uma afronta a seu irmão Agamenon (BRIAN COX), o poderoso rei de Micenas, que logo une todas as tribos da Grécia para trazer Helena de volta, em defesa da honra do irmão.

    Na verdade, a busca de Agamenon por honra é suplantada por sua ganância – ele precisa controlar Troia para garantir a supremacia de seu vasto império. A cidade cercada de muralhas, comandada pelo rei Príamo (PETER O'TOOLE) e defendida pelo poderoso príncipe Heitor (ERIC BANA), é uma fortaleza que nenhum exército jamais conseguiu invadir. A chave da derrota ou da vitória sobre Tróia é um único homem: Aquiles (BRAD PITT), tido como o maior guerreiro vivo.

    Arrogante, rebelde e aparentemente invencível, Aquiles não tem lealdade a nada nem a ninguém, a não ser à sua própria glória. É sua sede insaciável pelo eterno reconhecimento que o leva a atacar os portões de Troia sob a bandeira de Agamenon – mas será o amor que acabará por decidir seu destino.

    Dois mundos entrarão em guerra por honra e poder. Milhares perecerão em busca de glória. E, por amor, uma nação será reduzida a cinzas.


 A classificação etária do filme é 14 anos. 
Consulte seus pais a respeito. 

Imagem: megafilmesonline.net


Dica de Leitura: Ilíada - A Guerra de Troia

Homero e seu guia
por William-Adolphe Bouguereau (1825-1905) 
A cena retrata Homero no Monte Ida, cercado por cães e guiado pelo criador de cabras Glaucus.
(Fonte: pt.wikipedia.org)

       A Ilíada é um poema que narra os acontecimentos ocorridos a partir do penúltimo ano da Guerra de Troia – que durou, ao todo, dez anos. O título da obra tem a ver com o outro nome grego para Troia, Ilion.

       A Ilíada é atribuída a Homero – um poeta cego que vivia a declamar em versos a história dessa guerra e que se imagina que tenha vivido por volta do século VIII a.C., na Jônia (lugar que hoje é uma região da Turquia)e constitui o mais antigo e extenso documento literário grego (e ocidental) que chegou aos nossos dias. Ainda hoje, contudo, se discute se foi realmente Homero o autor da Ilíada e também se ele, Homero, realmente existiu.


"Ilíada é o mais antigo documento da civilização helênica conhecido até agora. Por intermédio dessa fabulosa obra, que narra a saga de duas nações em guerra, pode-se ter um inestimável entendimento da Grécia antiga e dos povos que faziam parte do mundo de então." (livrariasaraiva.com.br)

[Com a Ilíada,] "o leitor conhece os motivos e as histórias que se entrelaçam com a guerra de Troia, pois foi a partir de inúmeros mitos preexistentes e suas personagens que o divino poeta Homero, fictício ou real, construiu uma obra magnífica e nos revelou os deuses e os homens num mesmo campo de batalha." (travessa.com.br)


Ilíada: A Guerra de Tróia

Editora: Odysseus


  Quem nunca ouviu falar da Guerra de Tróia? Essa história é até hoje muito conhecida pois tem como principal fonte um clássico da literatura universal: a Ilíada, de Homero.

   No entanto, a história da guerra de Tróia não se restringe ao conteúdo da Ilíada. Na verdade, nesta grande obra não constam, por exemplo, os eventos que levaram à guerra, ou o episódio do cavalo de madeira.

   Neste volume, Stephanides adicionou à Ilíada outras fontes que narram a história, incluindo fatos de grande importância para o entendimento do mito. 

    A guerra de Tróia teve sua origem bem antes de nascerem os heróis que nela tomariam parte, com a disputa entre as deusas Hera, Atena e Afrodite pelo pomo da discórdia. Esse pomo fora enviado pela deusa Discórdia durante uma festa à qual ela não fora convidada. Ele era todo de ouro e continha a inscrição: "para a mais bela". Ora, as três deusas consideravam-se a mais bela e, assim, nasceu uma desavença que duraria muito tempo. Para solucionar a causa, Zeus mandou as deusas procurarem Páris, príncipe de Tróia, um jovem muito belo, forte e inteligente. 

    Páris aceitou ser juiz da causa, mas decidiu examinar as deusas separadamente. Todas eram belíssimas, é claro, mas mesmo assim valeram-se de artimanhas para obter o pomo. Hera prometeu dar riqueza e poder a Páris; Atena prometeu fazer dele um guerreiro notável e sábio; Afrodite ofereceu-lhe a bela Helena como esposa.


    Apesar de querer fazer um julgamento justo, o jovem não pôde recusar a oferta de Afrodite, e entregou-lhe o pomo. Isso porque Helena era a mulher mais bela que já existira sobre a Terra, pois era a única filha de Zeus com uma mortal. Sua beleza era tanta que todos os jovens da Grécia queriam casar com ela, e um oráculo profetizara que ela seria a causa da mais terrível guerra de todas. Assim, quando ela se tornou moça e os pretendentes foram se apresentar ao rei de Esparta, que a criara como se fosse sua filha, eles foram obrigados pelo rei a fazer um juramento de que aquele que desposasse Helena seria defendido pelos outros se alguém a raptasse, provocando uma guerra. E a bela pôde escolher aquele que mais a agradava - e este era Menelau. 


    Anos depois, Páris soube de sua ascendência e voltou para junto de seu pai, Príamo. Tudo corria bem, até que o jovem decidiu buscar o presente que recebera de Afrodite, ou seja, a bela Helena. Então, raptou-a e a levou para Tróia.


    Assim nasceu a mais terrível guerra daqueles tempos antigos, que durou 10 anos e contou com a ajuda de diversos deuses, além de poderosos heróis como Odisseu, Aquiles e Agamêmnon, ao lado de Menelau, e Heitor e Enéias, ao lado de Páris.


    O livro de Menelaos Stephanides conta, pela primeira vez em língua portuguesa, toda a história da guerra, num panorama completo e pormenorizado deste triste e belo mito. (odysseus.com.br)