quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A infância em Esparta - onde o Estado tomava os meninos das famílias para treiná-los na arte da guerra (3ª edição)

Cena do filme 300, de Zack Snyder
Site da imagem: recantodeapolo.com


    Os homoioi ["os iguais"], os cidadãos espartanos, cresciam comendo mal e viviam com fome, enfrentavam-se entre si e suportavam um treinamento militar tão intenso que até soldados do Bope pediriam para sair na primeira semana.

"A ideia básica era deixar os meninos duros, resistentes, no melhor de sua forma física. Acima de tudo, eles tinham que ser autossuficientes e capazes de suportar a dor.- Paul Cartledge, autor de Spartans (sem edição em português) e professor de cultura grega na Universidade de Cambridge

A restrição de comida também era parte do treinamento. Os jovens soldados recebiam apenas o necessário para sobreviver [... e em] quantidade que não chegava nem perto da saciedade. Constantemente com fome, os jovens só tinham uma solução: roubar comida. Para os espartanos, não havia problema algum em furtar alimentos - o problema estava em ser pego.

Durante toda agoge [a educação espartana], o papel do Estado espartano era gigantesco. Não se tratava apenas de deixar o filho na escola todas as manhãs e ele crescer até cursar uma universidade, mas a entrega completa do futuro cidadão à Esparta. E só havia um caminho possível: ser soldado.

Na prática, o que as evidências arqueológicas dão conta é que as mulheres espartanas estavam em forma - as estátuas mostram músculos definidos nos braços e nas coxas. Além disso, tinham fama de serem lindas: Helena, a mulher mais bela do mundo antigo, antes de ser de Troia e de virar a cabeça de Páris, era Helena de Esparta.

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  MAS ATENÇÃO!!! Como AINDA VEREMOS NAS AULAS, e diferente do que aparece na matéria, os hilotas –população nativa do território espartano – NÃO eram escravos!!! Submetidos à condição de servos a serviço de Esparta, não podiam ser vendidos nem comprados e não tinham liberdade para deixar a cidade.

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