Ao pesquisar sobre a primeira sinagoga brasileira, cheguei até o site da Fundação Joaquim Nabuco, na parte referente à "Pesquisa Escolar", e encontrei um texto muito bom, da pesquisadora Semira Adler Vainsencher. Bom, daí descobri que ela tem um blog, fui até lá e me deparei com muitas, muitas postagens interessantíssimas... Uma delas me chamou atenção, em especial, porque trata de um aspecto importantíssimo da parte final da história dos hebreus no 6º ano: o destino desse povo, no século I d.C., logo após o massacre provocado pelos romanos, que destroem Jerusalém, incendeiam o Templo e escravizam milhares de pessoas. Os sobreviventes espalham-se ao redor do Mar Mediterrâneo: essa foi a diáspora.
Nas aulas desta semana, veremos que por quase 2 mil anos os hebreus não tiveram pátria, porém, sua identidade cultural os manteve unidos mesmo quando espalharam-se ainda mais, ao longo dos séculos seguintes, em comunidades por todo o mundo.
Mas, além da religião, ou seja, da fé no pacto entre Abraão e Deus, que outros traços de sua cultura foram importantes para este povo se manter unido até hoje? Bom, é extamente sobre isso a tal postagem da pesquisadora Semira Adler Vainsencher... Ela fala de como os judeus mantiveram a sua identidade mesmo tendo que se adaptar às diferentes realidades que encontraram ao longo da diáspora.
Veja só:
Veja só:
"A culinária judaica é uma das mais saborosas
e variadas que existem. Originalmente, essa cozinha enfatizava os sete
elementos bíblicos citados no Deuteronômio: a cevada, o trigo, a azeitona, o
figo, a romã, a tâmara e as ervas. E, alguns milênios atrás, as comidas eram
rústicas, elaboradas pelas mãos de camponesas judias, que foram transmitindo as
receitas para suas filhas, como uma das formas de manter a identidade."
"Quando os romanos expulsaram os judeus da
Palestina, no século I d.C., estes últimos se dispersaram por muitos lugares do
mundo, e tiveram que se adaptar às diferentes formas de vida da diáspora. Neste
sentido, eles adquiriram novos hábitos alimentares e passaram a utilizar os
ingredientes que estavam disponíveis. Os seus pratos incorporaram vários
temperos, ervas e especiarias nativas, que eram cultivadas em função do solo,
da temperatura, do clima e dos hábitos das diversas regiões."
Logo no final do texto -- que trata dessas adaptações, assim como dos princípios da dieta kasher -- , a autora transcreve algumas receitas da culinária judaica que ela pesquisou em diversos locais. São elas:
TABULE DE KASHE (TRIGO SARRACENO)
KIGUEL
(TORTA DE MACARRÃO)
KREPLACH
(RAVIOLI)
KLOPS
(BOLO DE CARNE)
TORTA
DE BATATA
REPOLHO
RECHEADO AGRIDOCE
SALADA
DE BERINJELA
ARROZ
MARROQUINO
SALADA
DE BERINJELA
BORSHT
(SOPA DE BETERRABA)
BOLO
DE FRUTAS
TORTA
DE RICOTA
TORTA
DE RICOTA
HONIK
LEIKECH (BOLO DE MEL)
E então, será que algum desses pratos despertou o seu interesse? Ou apetite...
Bom, para ler o texto CULINÁRIA JUDAICA e, no final, ter acesso às receitas, basta clicar AQUI.
Bom, aí vão as imagens de alguns dos pratos que encontrei aqui pela internet:
TABULE DE KASHE
www.coisasjudaicas.com
KREPLACH
ruhlman.com
KLOPS
mycuisine.blox.pl
BORSHT
thedeerslayerswife.com
verbenacomunicacao.blogspot.com.br
TORTA DE RICOTA
Se você se animar e fizer -- ou pedir para alguém fazer... -- alguma dessas receitas, depois me conta como foi, tá?
Professora eu vi uma sopa muito parecida com esse Borsht só que o nome é um pouquinho diferente e a sopa é da Russia,ela é chamada Borsch,é uma sopa de beterraba (eu acho)
ResponderExcluirProfessora a torta de ricota e muito gostosa!!!!!
ResponderExcluirObrigado pela ideia
Vou fazer <3 - Clara 602
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