PARA PENSAR...
Trecho de uma canção do rapper Emicida citada em entrevista sobre seu novo disco "AmarElo"
(Fonte: El País - Cultura, sobre o Dia da Consciência Negra - 20/11/19)
Imagem: montagem anônima encontrada na Internet -- quem souber a fonte, me avisa, ok?
Bom, estamos quase no fim do ano letivo de 2019 e, como sempre acontece no 7º ano, a "matéria" termina com um assunto muito pesado, ruim à beça de abordar (abordar de verdade, claro, pois não vou ensinar coisas erradas...), porém extremamente necessário: a escravidão de pessoas africanas no Brasil. Sim, essa atrocidade que assolou nosso país -- que, desde os mais de 519 anos da chegada oficial do europeus nessas terras (como se fossem desabitadas... aliás, esse é mais um dos muitos males da nossa tão triste e vergonhosa História...) -- por quase 400 anos. Quer dizer, "assolou", não, né? Porque apesar de abolida, por lei, desde 1888, os efeitos da escravidão estão, infelizmente, vivíssimos em nossa sociedade. Isso é fato.
Como não poderia deixar
de ser, nossa prova terá esse como um dos temas centrais, pois é impossível falar da
introdução do trabalho escravo africano no Brasil a partir de meados do século XVI e
fingir que todos os seus males terminaram com a sua abolição por lei. Eu, simplesmente, estaria falando mentiras. E não sou dessas...
Para os que não sabem, falar desse assunto nas escolas é lei, tá? Veja só:
LEI 10.639/2003, de 09/01/2003
Art. 1o A
Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar
acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:
"Art.
26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e
particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura
Afro-Brasileira
§ 1o O
conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo
incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no
Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional,
resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política
pertinentes à História do Brasil.
§ 2o Os
conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito
de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de
Literatura e História Brasileiras.
"Art.
79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da
Consciência Negra’."
1. Idade Média Europeia (serão cobradas pouquíssimas coisas)
- Baixa Idade Média → Textos 7 e 8
- revigoramento das cidades e do comércio
- crise do feudalismo
- Peste
Negra → Texto 9
2. Islã, Reconquista e formação de
Portugal → Textos 9 e 10 (serão
cobradas pouquíssimas coisas)
- o recém-nascido reino de Portugal: como ficou a situação do rei, da
nobreza, da burguesia e dos trabalhadores do campo e das cidades
- a crescente importância do comércio como atividade econômica e o monopólio
comercial de Gênova e Veneza sobre o Mediterrâneo
3. Expansão Marítima Europeia e o Pioneirismo
Português → Textos 10.1 e11
- os
produtos mais valorizados na Europa e o monopólio de Gênova e Veneza sobre a
sua comercialização
- os
projetos português e espanhol
- a chegada a um continente até então desconhecido – a América
- as consequências da descoberta de um novo caminho para as Índias
- Ásia, África e América integradas ao sistema comercial europeu → ver “colonialismo” na folhinha sobre “Mercantilismo”
colada no caderno
- o etnocentrismo europeu
4. Formação dos Estados Nacionais
→ Textos 15, 16 e 17 e Caderno
- a
política
- a sociedade
- a economia – a nova concepção de riqueza → ver folhinha sobre “Mercantilismo” colada no caderno
5. Colonização da América Portuguesa
→ Textos 19 e 20
- a
colonização do Brasil no contexto da economia europeia – as práticas
mercantilistas:
→ o MERCANTILISMO
– a política econômica do absolutismo →
mais uma vez, ver folhinha sobre “Mercantilismo” colada no caderno:
→ o metalismo
→ a
intervenção do governo na economia
→ o
protecionismo
→ a balança
comercial favorável
→ o colonialismo: a
exploração de colônias; o pacto colonial (o monopólio da metrópole sobre o
comércio colonial); os conceitos de metrópole e colônia
- o período anterior à colonização de fato (1500-1530)
→ os indígenas, a
chegada dos primeiros europeus e o comércio do pau-brasil → Textos 12 e
13 (serão cobradas pouquíssimas coisas)
- a implantação da lavoura canavieira: o início da colonização
→ características –
quanto ao tipo de cultura, à extensão de terra, à mão de obra e ao mercado consumidor
→ o Brasil
Colonial – Brasil e África enriquecem Portugal
→ o Pacto
Colonial – o monopólio comercial da metrópole sobre a colônia → mais
uma vez, ver “colonialismo” na
folhinha sobre “Mercantilismo” colada no caderno
→ a montagem de
um engenho de açúcar – um empreendimento caríssimo
→ a escravização
dos indígenas
→ a introdução da
mão de obra escrava africana – e os altíssimos lucros da Coroa Portuguesa e dos
traficantes de escravos
→ a pecuária, a
agricultura do tabaco, a produção de gêneros de subsistência e as trocas entre
colonos e indígenas
6. Introdução do Trabalho Escravo
Africano no Brasil →
Textos 18 (apostila sobre África – somente a última
página), 20 e 21
- a África:
a diversidade cultural (língua, religiões, costumes etc) e o escravismo
africano
- o comércio de gente
- a posição
dos jesuítas quanto à escravidão indígena e à africana
- a vida do escravo africano no Brasil - o processo de despersonalização, de
objetificação de seres humanos: aspectos físicos e psicológicos
- as diversas formas de resistência dos africanos e afrodescendentes à escravidão
7. Mineração → Texto 22
- a descoberta do ouro e o início da mineração (“TODOS” vão atrás do
ouro)
- a “corrida do ouro” e a questionável ideia de crescimento demográfico
DICA: Até o item 3, estude
pelas avaliações do 2º trimestre (exceto pelo Trabalho sobre Astecas, Maias e
Incas – assunto que NÃO será cobrado na prova) e, no item 4 (e um pouco do 5), também
pelo Trabalho em Grupo do 3º trimestre.
NÃO SE ESQUEÇA DE ESTUDAR AS ANOTAÇÕES
NO CADERNO!
BOM
ESTUDO E, CONSEQUENTEMENTE...
BOA
PROVA!